quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A VIDA DE VAIDADE DOS ÍMPIOS (5)



“Isto, portanto digo, e no Senhor testifico, que não andeis mais como os gentios, na vaidade do seu próprio entendimento” (Efésios 4:17)
O PERIGOSO ENVOLVIMENTO COM OS GENTIOS: “...na vaidade...”
        Tenho feito tudo para esclarecer aos meus leitores sobre os perigos que envolvem os crentes, quando se associam com os gentios. Todo esse perigo está localizado na “vaidade do seu próprio entendimento”. Já pude mostrar que toda luz que os ímpios têm é externa e não interna; vem do mundo e não do Espírito Santo e nada eles possuem de qualquer documento divino que lhes mostre o caminho certo. Toda luz externa tem em vista apenas fazê-los sentir a emoção do viver aqui, das aparências de um mundo trabalhado pela arte do pai da mentira. Dentro deles nada há, senão escuridão. Todo pensamento deles, no que tange as coisas eternas e vindas de Deus está mergulhado em densas trevas; seus sentimentos são envolvidos pela mentira daqui, nada há de bom senso, quando comparado àquilo que a bíblia nos ensina.
        Percebemos isso com clareza quando lemos o livro de Eclesiastes, aliás um livro que mostra palavras ditas pelo melhor homem que o mundo pode produzir. Ali vemos que a luz que Salomão tem é a luz que vem do sol e o discernimento dele está naquilo que se espera do seu trabalho, vida conjugal e outras atividades terrenas. Mas tudo morre aqui e até mesmo a noção que tem de Deus é de um criador e de alguém que os homens devem lembrar antes da velhice. Esse é o propósito desse livro. Os crentes devem saber que os ímpios buscam alegria, prazer, festa e até mesmo religião e tudo isso eles acham essas coisas aqui.
        Nós os crentes temos tudo isso em Cristo e aguardamos nossa cidade celeste para a festa eterna que lá teremos. Mas a diferença é que os gentios não têm esse discernimento. Para eles a vida é aqui e devem gozar de tudo o que esta vida presente oferece. Eles trabalham para isso e se dedicam para construir um sistema cada vez mais, (segundo eles) melhor. Pelo esclarecimento da palavra de Deus os crentes podem entrar nesse recinto obscuro dos incrédulos. Sem esse exame usando a luz divina não entenderemos a mente dos gentios. Eles vivem o mundo deles; eles não entendem o modo de vida dos crentes e nem podem entender, porque são estranhos a este estilo de vida dos crentes, chamado de vida espiritual. Notemos bem que os crentes não ficam de foram de determinadas festa. Vamos a um aniversário, participamos de casamento e de outras atividades aqui. Não é proibido. O que os crentes devem ter é o discernimento correto das coisas.
        Tudo nós fazemos para agradar a Deus e naquilo que é pecaminoso nós nos afastamos. Os crentes sabem o momento quando devem fugir do mal, enquanto os ímpios não. Para eles a maldade faz parte da festa também. Sem o temor ao Senhor, para eles não existe o fugir do mal. Para Abraão, quando os reis de Sodoma quiseram dar-lhe bens em troca das pessoas, ele imediatamente rejeitou, porque não queria que ninguém dissesse que tinha enriquecido Abraão. Para aquele homem de fé, agradar a Deus era normal em sua vida. Para os mundanos era loucura. Então, vemos a terrível diferença. Foi assim também com José na casa de Potifar. Para o ímpio deitar com a mulher do seu próximo é coisa normal e (segundo ele) é seu direito. Mas para José o certo foi fugir do mal. Eis aí outro exemplo do que significa não andar como andam os gentios.


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