sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

A VIDA DE VAIDADE DOS ÍMPIOS (1)


                                  
“Isto, portanto digo, e no Senhor testifico, que não andeis mais como os gentios, na vaidade do seu próprio entendimento” (Efésios 4:17)
INTRODUÇÃO:  
        Incrível como a bíblia mostra como o crente deve mostrar que seu viver neste mundo deve ser completamente diferente da forma como vivem os não crentes. Essa discriminação é feita por Deus e todo crente sabe disso. Obviamente, o Espírito Santo não tem como objetivo criar orgulho nessa discriminação; não tem em vista mostrar que os crentes são melhores, nem tratar os outros com indiferença e ódio. Os judeus, por falta da compreensão da verdade, não tendo a letra gravada no coração, não demorou em que seu nacionalismo superasse todo conceito de misericórdia, conforme Deus havia lhes tratado. Ignoraram que eles eram iguais a qualquer outro povo do mundo e que eram pecadores tanto quanto outros povos. Por isso odiavam as nações e as condenavam porque não eram judeus nem seguiam a religião judaica.
        Não é o caso da exortação vista em Efésios 4:18. Os crentes são diferentes e essa diferença deve transparecer no viver deles. Por duas razões Deus nos ordena isso. A primeira é a glória de Deus em nosso viver e a segunda aparece justamente por amor aos gentios. Se não houver diferença no viver, como eles acreditarão no Deus dos crentes? Muitos tropeçam no viver, dão mal testemunho e imitam as obras dos ímpios e assim trazem escândalos para a causa do evangelho. Isso tem acontecido em nossos dias e tem trazido motivos para zombaria e motejo dos perversos. Pedro fala sobre isso em sua primeira carta, para que nosso modo de viver fale alto, a fim de que os incrédulos nada tenham a dizer contra nós.
        Creio que é importante tratar disso porque precisamos urgentemente em nossos dias desse desafio de vida cristã. Quando multiplicam os falsos crentes, cresce assustadoramente as seitas e as multidões se gloriam em dizer que todos são evangélicos e que têm Deus no coração. Meu propósito é chamar os crentes verdadeiros à uma vida santa, pura e agradável ao Senhor, assim faremos diferença entre o puro e falso, entre a mentira e a verdade, entre o que é justo e o que é injusto. O falso evangelho quer misturar tudo; quer dizer que tudo é de Deus e que todos vão para o céu. É assim que as coisas caminham, para a ruina e para o culto ecumênico, como vemos ocorrendo em nossos dias.
        Foi dessa maneira que a igreja de Corinto foi entrando num total colapso espiritual, devido a pequenos erros que foram ali entrando e não foram tratados. No capítulo 6 Paulo afirma que os injustos não herdarão o reino de Deus e mostra terríveis pecados que vão entrando sorrateiramente na igreja e que logo são tratados com um benvindo da parte de irmão ingênuos. O que devemos fazer? A resposta é dada de forma bem simples no texto acima: “E não andeis como andam os gentios, na vaidade do seu próprio pensamento”.
        Essas palavras seriam suficientes para despertar muitos, mas ao pregar no poder do Espírito ele descortina as coisas perante nossos ouvidos muitas vezes tapados. Que o Senhor tenha misericórdia do Seu povo, especialmente nestes dias tão maus. Precisamos de verdadeiros crentes, ousados, amorosos, compassivos, fieis, que não são imitadores dos caminhos perversos dos mundanos, mas que sejam ousados em glorificar Cristo no viver.

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