“Celebrai
com júbilo ao Senhor todas as terras. Servi ao Senhor com alegria e
apresentai-vos diante Dele com cântico. Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele que
nos fez e não nós; somos o povo Dele e ovelhas do Seu pastoreio. Entrai pelas
portas Dele com gratidão e em átrios com hinos de louvor; louvai-O e
bendizei-Lhe o nome. Por que o Senhor é bom e eternas a Sua misericórdia; e a
sua verdade dura de geração em geração” (Salmo 100).
NOSSO
VIVER NO PECADO PROVA O QUANTO SERVÍAMOS AO PECADO COM ALEGRIA.
Devemos sim analisar o que éramos, assim
teremos prazer em entregar todo nosso ser para servir ao Senhor. Se não
soubermos acerca da nossa condição em Adão, como entenderemos a nossa condição
em Cristo? Podemos lembrar sim, que quando estávamos no pecado nosso estilo de
vida provava o quanto éramos escravos, à serviço do mal. Normalmente entendemos
de forma natural, no contexto social e esse falso entendimento cria orgulho.
Vemos a vida neste mundo exatamente como os judeus viam. Para eles era
inaceitável compará-los ás nações ao derredor. O Senhor Jesus os cerca com
palavras claramente espirituais; nosso Senhor não estava interessado em
mostrar-lhes a vida do ponto de vista político, social e financeiro. Ele via
aquele povo como pobres e miseráveis escravos do pecado (João 8:34), assim como
era a situação das outras nações.
Neste mundo vemos que há nações que prosperaram
e se tornaram ricas e incrivelmente prósperas quando comparadas a outras. Tem
nações no mundo em condições paupérrimas. Mas quando os homens são examinados à
luz das Escrituras, tudo isso desaparece, pois todos são igualmente escravos: “Pode
ser um rei com poder nas mãos, mas do mal escravo sim”. Tribos entregues às
práticas perversas e inimagináveis idolatrias não são em nada diferentes das
nações que vivem no luxo e prazeres, entregues à imoralidade e outros tipos de
idolatrias. Que diferença faz? O pecado e a morte manifestam igualmente em
qualquer lugar deste planeta. No passado houve nações poderosas na terra, mas
muitas foram varridas da face da terra devido às maldades praticadas.
Além disso, nem mesmo a tragédia do
pecado e da morte mitigava nossa disposição em devotar nossos corpos e alma para servir ao pecado. Nem mesmo a
religião podia quebrar nosso vínculo com o mal. Quando nosso Senhor falou com
Israel sobre a terra prometida e como aquele povo iria morar em casas não
construídas por eles, tendo poços de aguas, plantações prontas, tudo ao dispor
deles, mesmo assim o Senhor afirmou que eles O abandonariam não querendo
servi-Lo, em face de tanta abundância e prosperidade.
Nada, nada mesmo pode levar o homem a
com prazer servir ao Senhor com alegria, a não ser que a graça o faça. Os servos do pecado têm suas mãos ocupadas
com as armas apontadas contra Deus. Como poderão servi-Lo livremente? Têm seus
pés prontos para correr para longe Dele. Como poderão obedecê-Lo? Seus ouvidos
são surdos. Como poderão ouvir Sua voz? São espiritualmente cegos. Como poderão
admira-Lo ante a glória e majestade do grande Senhor? Não há poder contra o
pecado, a não ser o poder da graça!
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