“...quando sou fraco,
então é que sou forte” 2 Coríntios
12:10
QUANDO A FRAQUEZA É
VISTA À LUZ DA GRAÇA, ASSIM, QUANDO SOU FRACO, ENTÃO SOU FORTE.
Prosseguindo, posso afirmar que quando
começo a compreender a necessidade da oração, da intercessão e ações de graças,
então é nessa fraqueza que a verdadeira força é demonstrada. É num coração
vazio de si mesmo que Deus enche do Seu poder. Quando um buraco é aberto para a
construção do alicerce, aquele vácuo é feito para encher de concreto, a fim de
aguentar as toneladas que virão na construção da casa, ou do prédio. Os dias modernos
demonstram o quanto muitos que se dizem crentes nem sequer se ocupam com
oração, porque não há qualquer dependência da graça no viver. A ausência de
oração sincera, de almas quebrantadas, santificadas e cheias do amor de Deus
tem mostrado o quanto o mundanismo e a carnalidade prevalecem em nossos dias.
Dois extremos acontecem hoje na ausência
da verdadeira oração que prevalece. Uma é a fé altamente racional, quando vemos
muitos cheios de confiança neles mesmos, pois se acham capazes de andar por si
mesmo e creem no íntimo que nada há de faltar. Não é uma fé que parte de
corações humildes; tais almas não foram quebrantadas, a fim de reconhecer que sozinhos não passam
insetos que vagueiam neste mundo, de cegos que nada veem no que tange aos perigos
que envolvem este mundo. Deus permite que muitos sigam suas vidas assim, até
que vejam como são inúteis, mesmo que sejam capacitados intelectualmente. A
paciência do Senhor permite que muitos sofram queda, perda financeira e outros
fracassos semelhantes, a fim de que aprendam a realmente orar. O peso da
provação faz com que homens se curvem perante o trono da graça, e assim
conheçam que toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto (Tiago 1:17).
Em segundo lugar tem também a fé apenas
emocional. Essa fé é também tão perigosa quanto a fé racional, porque tais
pessoas dependem de suas emoções; elas precisam sempre desse fogo estranho, a fim
de que suas orações subam. A fé emocional não tem perseverança, não tem
infraestrutura bíblica, nem tampouco razões santas para contender santamente
com Deus, assim como fizeram grande homens no passado. As emoções fazem com que
tais pessoas pareçam fortes, mas logo que as emoções se apagam como fogo de
palha, eis que tais pessoas somente. Basta que Elias dê tempo para os
adoradores de baal, e logo tudo fica claro que aqueles homens mostrem a ilusão
de seus corações enganosos e enganados.
Também, a fraqueza que mostra a força
genuína aparece quando o homem para de confiar em sua justiça, seu poder,
bondade e amor. Nada de bom vem de nós mesmos; somos pecadores e naturalmente
produzimos só frutos amargos e venenosos neste mundo. A verdadeira força
demonstra fé que rende louvores e ações de graças a Deus somente. Nossos dons
que são úteis neste mundo, são dons espirituais, eles não procedem de nossa vil
natureza. Os filhos de Moisés com Zípora não poderiam participar da congregação de Israel enquanto não fossem
circuncidados, mesmo que custasse o ódio de Zípora (Êxodo 4:24,25).
Amado leitor, somos servos do Senhor e
foi Ele mesmo quem nos chamou na salvação, a fim de promover Sua glória neste
mundo. Sem a força que vem da graça, é certo que seremos completamente inúteis
como baratas, até que aprendamos as lições nessa santa sala de aula do Senhor.
Você é discípulo Dele? Então, se assente aos Seus pés e aprenda da Sua Palavra
(Deuteronômio 33:3). Esse lugar é só para os salvos, para aqueles que
entenderam um dia que foram chamados pela graça para essa salvação que é para
toda eternidade.
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