“Vinde
a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração;
e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo
é leve” (Mateus 11:28-30)
AQUELE
QUE CHAMA:
A introdução foi breve porque quero
entrar nesse assunto de tanta importância em nossos dias. Esse texto é tão
conhecido quanto é o Salmo 23, mas o fato é que seus mistérios são profundos.
Nosso Senhor não trata do céu, nem do juízo eterno, mas sim dessa jornada
terrena com seus pequeninos irmãos. Por essa razão precisamos colocar todo
nosso ser nessas solenes verdades; precisamos aprender a viver pela fé, a fim
de que vejamos nosso invisível e perfeito amigo, guia fiel, o qual prometeu
jamais nos abandonar enquanto trilharmos esse caminho estreito rumo ao nosso
lar eterno. Isso significa que todos nós somos chamados a investigar bem e
receber de coração humilde os ensinos que nosso Senhor passa a todos os crentes
sem distinção.
É óbvio que devo iniciar mostrando
aquele que chama os pecadores para si mesmo, aquele que diz: “Vinde a mim”. Nosso
Senhor é o tesouro da fé; é aquele que os salvos amam e que desejam segui-lo de
todo coração. Nós somos suas ovelhas e sua liderança em nos conduzir é
plenamente aceita por cada crente sincero. Nós somos seus pequeninos irmãos e
ele é na família celestial o primogênito, o qual cuida e protege todos os que
fazem parte dessa grande família chamada para fazer parte da glória. É claro
que a fé verdadeira não se identifica com o Jesus moderno tão apregoado pela
nova era, bem como tão bem aceito pela religiosidade sacramentada no ecumenismo
mundial. Os santos não vivem da aparência, nem das promessas religiosas destes
dias tão maus. Nosso mel é puro e incontaminado e sabemos discernir sim aquele
que veio do céu, daquele que é terreno, animal e diabólico.
Dou louvores ao Senhor porque o próprio
texto vem nos auxiliar grandemente nessa descoberta, porque a partir do verso
25 vemos nosso Senhor deixando de lado esse cenário terreno, onde tudo parece
ser inexplicável, a fim de nos transportar aos lugares celestiais (Efésios
1:3). O que ele faz? Ele simplesmente passa à santa admiração ao Pai eterno:”Graças
te dou, ó Pai...”. Nos versos anteriores vemos Jesus como Homem em sua
comunicação com os homens aqui, mas nesse verso eis que passamos a ver nosso
Senhor como o próprio Deus; é Jeová falando com Jeová. E que linguagem profunda
e cheia de intimidade! E como essas palavras comunicam paz, calma e sabedoria
aos crentes! Entramos agora em lugares santos, num ambiente onde saímos do
mundo para envolver nossas almas com aquilo que é eterno. E é nesse lugar onde
aprendemos acerca da soberana atuação desse Deus e da harmonia que há entre as
Pessoas que envolve a bendita triunidade.
Ora, uma leitura completa e contínua do
Velho Testamento nos mostrará esse relacionamento entre essas Pessoas. Sem esse
conhecimento completo da divindade e das funções de cada Pessoa, eis que tudo
se perde aqui, no emaranhado deste mundo insensato, louco e carregado de
mentiras religiosas. Sem um exame da obra de salvação, como tudo foi planejado
na eternidade; como tudo funciona perfeitamente, à luz da vontade soberana, eis
que seremos derrotados com nossas ocas opiniões que usamos a fim de ensinar
Deus, achando que Ele foi errado em operar a salvação como ele realmente faz.
Mas nosso Senhor em nada titubeou vendo
os homens agirem com indiferença, ingratidão e rebelião. Ele volta para o Pai
eterno e rende-Lhe glórias e graças, por quê? “Ocultaste estas coisas aos
sábios e instruídos...”. Impressionante! A obra da salvação é algo de Deus e
ele mesmo ordenou que os grandes e admirados deste mundo ficassem de fora.
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