“As suas teias não
prestam para vestes nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são
obras de iniquidade, e obra de violência há nas suas mãos” (Isaías 59:6)
CONHECENDO A SITUAÇÃO
DO PONTO DE VISTA DE DEUS:
Amado leitor, tenho me esforçado para
mostrar quantos terrores manifestam no caminho promovido pelas inúteis obras do
pecado. Tudo isso porque não se pode esperar nenhum bem da iniquidade; não se
pode plantar uma estrutura de confiança, de sólida esperança na iniquidade,
pois tudo tende a desmoronar e mostrar que sucumbe perante a ira de Deus. Nas
obras do pecado a tendência é desrespeitar as leis, ignorar suas ordenanças e
assim aos poucos o terror é implantado.
Outro detalhe é que as motivações antes
tão ocultas são manifestadas: “Os seus pensamentos são de iniquidade”. Por que
Davi não saiu com o exército como ele o faziam costumeiramente? Ah! Logo vemos
que sua meta era atrair para si a bela Bate-Seba (2 Samuel 11). As iniquidades
são normalmente alimentadas nos pensamentos e Deus perfeitamente as vê. Nosso
Senhor Jesus jamais foi levado pela euforia da fé momentânea, porque ele bem
conhecia a natureza enganosa do pecado no homem (João 2:24,25). Por que Simão
mostrou interesse pela fé cristã e logo aceitou ser batizado? Porque tinha em
vistas obter lucros financeiros por meio das atividades evangélicas. Ninguém
consegue ocultar suas reais intenções por muito tempo, porque eis que logo elas
emergem em seus caminhos.
Finalmente, os males são vistos pelo
caminho afora: “...a desolação e a destruição acham-se nas suas estradas”. Veja
amigo, não há como segurar as obras inúteis do pecado, porque elas aparecem ao
longo do caminho pelo qual percorre os homens no pecado. Veja para onde eles
vão; veja o que eles falam uns com os outros; veja seus ídolos com os quais
gastam seus corpos e seus bens; veja suas paixões e seus interesses por um mundo
ainda melhor e mais inflamado de prazer; veja a distância de Deus e como correm
da luz do evangelho, a fim de se ocultarem nas trevas, crendo que jamais serão
vistos. As obras dos homens no pecado provam sim quem eles são, o que eles
realmente amam, com quem preferem andar, seus interesses carnais e o destino
que lhes aguarda lá adiante.
Chegou agora o momento para que vejamos
bem o terceiro assunto que emerge do texto em pauta. Vejamos agora qual é o
ponto de vista do próprio Deus, e para mim é isso que faz a diferença no exame
minucioso das Escrituras, porque à medida que aproximamos da linguagem bíblica,
logo percebemos que estamos sendo ensinados pelo próprio Deus. Que fujamos de
nossa própria maneira de interpretar a Palavra de Deus! Que tenhamos temor e
tremor ao entrar nesse recinto sagrado! Quem conhece perfeitamente o homem? Sem
esses ensinos seremos insensatos no viver e em nossa avaliação acerca de nós
mesmos.
A nossa primeira lição é que Deus mostra
que os homens em suas obras de iniquidade estão em pé de guerra contra Ele: “...O
caminho da paz eles não o conhecem”. Que declaração bombástica! Quando olhamos
do nosso ponto de vista, vemos os homens em paz e amor com a vida. Eles parecem
confiantes, dedicados à vida aqui, saudando uns aos outros e desejando que Deus
abençoe a todos. A vida neste mundo aparentemente está sem qualquer indício de
conflitos, mas a verdade é que tudo vai muito assim porque não vemos como Deus
vê. Há uma intensa guerra no coração dos homens, porque pelas obras da
iniquidade eles estão declarando que suas armas estão empunhadas contra o Deus
da Bíblia. Nosso Senhor está declarando que eles não conhecem o caminho da paz.
Note bem que o Senhor refere-se a uma paz específica: “...da paz...”. Por que
isso? Porque as obras do pecado pode pintar um cenário diferente aqui, mas a
verdade é que o conflito é tremendo lá dentro, porque eles não conhecem a paz
com Deus.
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