“Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e
martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23:29). SUA RELEVÂNCIA:
Prezado
leitor estamos ainda sobrevoando pelo contexto desse tão precioso e oportuno
texto. Meu objetivo é mostrar aos meus leitores o quanto a Palavra inspirada é
suficiente nela mesma e por isso é digna de nossa inteira confiança. Nestes
dias de profundo afastamento da verdade e de elevação do humanismo há necessidade
extrema de um retorno à verdade inabalável e sublime do livro santo de Deus na
vida Seu povo. O que mais presenciamos no texto? Vemos como Deus exalta a
glória, a pureza e a suficiência da Sua Palavra. Notemos alguns destaques:
1. Ele defende a Sua
Palavra como a Palavra da verdade (verso 28),
e não fruto de vaidades e fantasias da carne. Em nossos dias vemos elementos
usando a Palavra de Deus como instrumento de superstição. Textos que importam
para os objetivos carnais e mundanos são destacados para o povo, enquanto
lançam fora todo restante das Escrituras.
2. Ele compara a Sua
palavra com o trigo, enquanto as visões loucas e venenosas dos falsos profetas
são comparadas à palha – um tem utilidade, o outro é para o fogo (verso
28). Não é exatamente isso o que acontece em nossos dias? Ao desprezarem a
totalidade da Palavra revelada, outros tipos de revelações são bem vindos e
tidos como oriundos de Deus. Elementos perigosos declaram ao povo seus sonhos e
afirmam que Deus tem falado a eles; são tidos pela multidão como verdadeiros
apóstolos, cheios de poder.
3. Ele engrandece a
Sua Palavra mostrando a suficiência dela, declarando que ela é como fogo e como
martelo (verso 29). Diante dessa verdade fieis
pregadores devem erguer suas vozes e proclamar a glória da Palavra de Deus! A
Palavra de Deus é motivo de terror para o reino mentiroso de satanás! Os falsos
mestres ignoram que Deus vela pela honra da Sua Palavra e que Seu Nome santo
está naquilo que Ele mesmo revelou.
Agora
quero ater-me ao texto: “Não é a minha
Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?”. Em temor e tremor convido o leitor para encarar essas
Palavras ditas pelo próprio Deus. Em dias quando elementos soberbos e
presunçosos acham que estão livres de qualquer ameaça; que não vêem qualquer
sinal de juízo; que estão prosperando em suas tarimbadas manobras psicológicas
para atrair as multidões, eis que o grande Deus abre Sua boca e com grande
brado interroga: “Não é a minha
Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?”.
A
primeira lição, clara e sem qualquer equívoco está na afirmação de que era Sua
Palavra: “Minha Palavra”. Aqueles homens motivados por interesses avarentos,
gananciosos, não estavam lidando com homens como Jeremias, Ezequiel e muitos
outros profetas levantados por Deus naqueles dias. Eles estavam afrontando a
Deus! Estavam colocando o Nome do Senhor em vão! Levavam para a população uma
mensagem bela por fora, mas corrompida e mentirosa por dentro! O pacote era
lindo, atraente, cheio de lisonjas e promessas de paz e prosperidades. O povo iludido
gritava amem! O brado de aleluia era bem
emotivo e parecia cheio de espiritualidade. Porém, o Senhor sai em defesa da
Sua Palavra. Eles podiam fechar as bocas dos profetas, aprisioná-los, matá-los,
mas eis que o Senhor chega em tom de ameaças, mostrando que Sua Palavra é
invencível, indestrutível, aterrorizante! A Palavra de Deus chegou para acabar
com a maligna festa religiosa! Chegou para mostrar que todas as atividades dos
falsos profetas naqueles dias, bem como em nossos dias, não passavam de ajuntamento
de palha! Que homens corruptos e avarentos ajuntavam gravetos e folhas secas
para serem incendiados pela ira do Todo – Poderoso! Que toda alegria deles
teria um ponto final e o efeito seria vergonha eterna!
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