quinta-feira, 21 de agosto de 2014

UM DEUS LONGÂNIMO (17)



Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 PEDRO 3:9)
         A DEMONSTRAÇÃO DA PACIÊNCIA: “senão que todos cheguem ao arrependimento
         Caro leitor, dando prosseguimento sobre a DEMONSTRAÇÃO DA PACIÊNCIA, não podemos esquecer que a força de Deus está em plena atividade contra os inimigos, e eles são pegos desprevenidos, porquanto a graça veio para surpreender aquilo que aparentemente era vitorioso. Todo propósito da longanimidade de Deus é arrancar os pecadores dessa prisão do mundo, do diabo, da morte e por fim, do inferno. A salvação traz ao mundo a vida que há no Filho, por essa razão nenhum pecador arrependido há de perecer; golpes da graça são dados contra a força da morte e são arrancadas as cordas e os grilhões que prendem as almas sob a tirania dessa agente furiosa, que trabalha para atender as solicitações do inferno.
         Então, nenhum pecador por quem Cristo morreu há de perecer. Este mundo de trevas foi pego pela ação do amor eterno de Deus em favor do Seu povo eleito. Satanás está assombrado, porque em seu império de trevas homens e mulheres estão sendo arrancados de lá e transportados para Cristo; algo inexplicável! Homens e mulheres que estavam marcados para serem tomados pela força do fogo eterno, agora estão sendo libertados e transformados, a fim de serem herdeiros do céu e da glória eterna. Alem disso, o trabalho não pode parar enquanto houver um eleito neste mundo. Nenhum dos pequeninos do Senhor perecerá; essa é a vontade do Pai e operando Ele, quem impedirá? Muitas vezes Deus opera salvando poucas almas, mas às vezes brilha fortemente a luz do evangelho em muitos lugares, trazendo avivamento e milhares são atingidos por essa visitação de amor eterno.
         Digo mais, que Deus DEMONSTRA SUA PACIÊNCIA, na sua força em chamar pecadores. Está em plena ação a poderosa Palavra de Deus. Em todos os lugares, bem como em todos os tempos esse poderoso evangelho jamais salvou. Ninguém foi salvo por outro método, pois somente o método de Deus é suficiente, poderoso e infalível. É Ele quem chama os pecadores da morte para a vida. Certamente Ele utiliza as bocas dos Seus servos, mas são aqueles que Ele mesmo chama, são aqueles que recebem essa santa incumbência de pregar; são homens a quem Deus confia Seus santos utensílios; são homens santos, que almejam ver a glória de Deus e que estão cheios da compaixão do alto pelos perdidos. Deus não chama avarentos, gananciosos, invejosos e mundanos para pregar a mensagem eterna. Ele convoca homens preparados por Ele mesmo; homens com capacidade e com profundo conhecimento da verdade bíblica, a fim de anunciar aos pecadores.
         Digo mais, que nada pode estorvar o avanço dessa santa e doce paciência de Deus. A ira dos homens, a fúria das nações pode abalar o mundo, mas não o reino do céu. Toda tentativa de satanás, a fim de interceptar o avanço do evangelho, não passa de atividade inútil, porque todas as ações das trevas servem de instrumentos de Deus para abrir caminho até os eleitos. Quando Paulo estava preso em Roma, sua prisão foi transformada em púlpito para pregar aos presos. Quando foi lançado com Silas na imunda cela do cárcere de Filipos, toda escuridão e sofrimento foram utilizados por Deus para abrir caminho até ao carcereiro, o qual foi salvo com toda sua casa. Enquanto as multidões festejavam a crucificação, as hostes infernais não sabiam que o Senhor, mesmo pregado na cruz estava chamando um pecador à salvação e que o conduziria até ao Paraíso celestial (Lucas 23).
         Meu caro leitor fique ciente que toda essa aparência de calma e de sossego; toda essa atmosfera de liberdade é por causa dessa força incrível da graça, a qual ainda opera neste mundo, para salvar perdidos. Você amigo, ainda pode desfrutar dessa santa presença agora, tudo para que você conheça esse Deus, tão bondoso e amoroso, o qual não almeja que você se perca, e que assim venha a perecer!

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