domingo, 24 de agosto de 2014

“ETERNA CONSOLAÇÃO”



(2Tessalonicenses 2:16)
SPURGEON
“Consolação”. Há música na palavra: como na harpa de Davi, que afasta para longe o espírito maligno da melancolia. “Foi uma distinta honra para Barnabé ser chamado de “filho da consolação”, mas existe um nome mais ilustre do que o do Barnabé, pois o Senhor Jesus é “a consolação de Israel”. “Eterna consolação” aqui está a fina-flor de tudo, pois a eternidade da bem-estar é a coroa e glória dele.
       O que é isso de “eterna consolação”? Inclui um senso de pecado perdoado. Um homem cristão recebeu no seu coração o testemunho do Espírito de que as suas iniquidades estão postas de lado como uma nuvem, e também do mesmo modo as suas transgressões estão afastadas como uma nuvem espessa. Ser perdoado o pecado, não é uma eterna consolação?
       Em seguida, o Senhor dá ao Seu povo um sentido permanente de aceitação em Cristo. O cristão sabe que Deus olha para ele como estando em união com Jesus. União para com o Senhor ressuscitado é uma consolação de ordem mais permanente, é, de fato, eterna. Vamos prostrar-nos ante a doença, ou não temos visto nós centenas de crentes tão felizes na fragilidade da doença, como se estivessem no vigor e na exuberância da saúde? Deixaremos as flechas da morte perfurarem-nos o coração, o nosso conforto não morre, pois não temos nós os nossos ouvidos abertos muitas vezes para escutarmos as canções dos santos, de como eles se alegraram, porque o vivificante amor de Deus foi derramado nos seus corações no momento de morrerem?
       Sim, um sentimento de aceitação no Amado é sempre uma eterna consolação Além disso, o Cristão tem a convicção da sua segurança. Deus prometeu salvar aqueles que confiam em Cristo; o Cristão crê em Cristo, e ele crê que Deus vai ser tão fiel quanto a Sua palavra, e vai salvá-lo. Ele sente que está seguro pela eficácia do seu ser estar ligado com a Pessoa e a obra de Jesus.


Extraído de NO CAMINHO DE JESUS Tradução de Carlos António da Rocha

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