(2Tessalonicenses
2:16)
SPURGEON
“Consolação”. Há
música na palavra: como na harpa de Davi, que afasta para longe o espírito
maligno da melancolia. “Foi uma distinta honra para Barnabé ser chamado de
“filho da consolação”, mas existe um nome mais ilustre do que o do Barnabé,
pois o Senhor Jesus é “a consolação de Israel”. “Eterna consolação” aqui está a
fina-flor de tudo, pois a eternidade da bem-estar é a coroa e glória dele.
O que é
isso de “eterna consolação”? Inclui um senso de pecado perdoado. Um homem
cristão recebeu no seu coração o testemunho do Espírito de que as suas
iniquidades estão postas de lado como uma nuvem, e também do mesmo modo as suas
transgressões estão afastadas como uma nuvem espessa. Ser perdoado o pecado,
não é uma eterna consolação?
Em
seguida, o Senhor dá ao Seu povo um sentido permanente de aceitação em Cristo.
O cristão sabe que Deus olha para ele como estando em união com Jesus. União
para com o Senhor ressuscitado é uma consolação de ordem mais permanente, é, de
fato, eterna. Vamos prostrar-nos ante a doença, ou não temos visto nós centenas
de crentes tão felizes na fragilidade da doença, como se estivessem no vigor e
na exuberância da saúde? Deixaremos as flechas da morte perfurarem-nos o
coração, o nosso conforto não morre, pois não temos nós os nossos ouvidos
abertos muitas vezes para escutarmos as canções dos santos, de como eles se
alegraram, porque o vivificante amor de Deus foi derramado nos seus corações no
momento de morrerem?
Sim, um
sentimento de aceitação no Amado é sempre uma eterna consolação Além disso, o
Cristão tem a convicção da sua segurança. Deus prometeu salvar aqueles que
confiam em Cristo; o Cristão crê em Cristo, e ele crê que Deus vai ser tão fiel
quanto a Sua palavra, e vai salvá-lo. Ele sente que está seguro pela eficácia
do seu ser estar ligado com a Pessoa e a obra de Jesus.
Extraído de NO CAMINHO DE JESUS Tradução de
Carlos António da Rocha
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