“...Não cozinhareis o cabrito no leite de sua
mãe” (Deuteronômio 14:21)
Caro
leitor, tomemos essa frase que parece ser tão insignificante e sem qualquer
utilidade. Recusemos pensar assim no tocante a Palavra de Deus, pois ela é toda
pura. Toquemos nesse verso e veremos que é puro ouro da revelação, por isso é
tão precioso e prático para nossas vidas. Não esqueçamos que precisamos tomar a
luz do Novo Testamento, especialmente da sublime pessoa do Filho de Deus e
buscar esclarecimentos daquilo que parece ser tão difícil à nossa pobre
compreensão da linguagem usada pelo Espírito Santo. Veja caro leitor que
ordenança temos no que tange ao Cordeiro de Deus. Notamos o quanto os homens
sempre quiseram tomar o cabrito e cosê-lo no leite da sua mãe. Eles lutam por
ter um “cabrito” cozido no leite materno, de que maneira?
Fazem
isso porque não querem o Cordeiro da cruz; não O querem assado no fogo da
ira de Deus, a fim de ser o substituto do povo eleito. Querem um Cristo morto
nos moldes humanos; um “cabrito” mais humanizado, mas morto sim, no leite
materno, porque sendo um defunto então subsistirá a mãe e não o cabrito. E
assim eles continuarão em seus caminhos de idolatria celebrando o “cabrito”
conforme suas paixões religiosas.
Pedro
queria um cabrito cozido no leite da mãe, quando tentou desviá-lo do rumo certo
– a cruz: “...Senhor, tem compaixão de
ti. Isso nunca acontecerá” (Mateus 16:22). Até mesmo nos meios evangélicos
manifestam em nossos dias esse “cabrito” segundo as emoções insanas dos homens.
Nada querem da mensagem da cruz! Nada querem do Cordeiro puro e sem mácula, que
veio do céu para lidar definitivamente com nossos miseráveis pecados.
Tentaram em
tudo puxar o “cabrito” para o leite de Sua mãe: “...Tua mãe e teus irmãos estão lá fora, e querem ver-te”, mas eis que
imediatamente o Cordeiro puro recusou deixar os Seus que estavam reunidos para
ouvir a Palavra: “...Minha mãe e meus
irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam” (Lucas
8:19,20). O forte o humanismo age assim, fica do lado de fora tentando mostrar
que a necessidade de Cristo está lá fora; a humanidade precisa de um “cabrito”
de todos; que simpatize com todos e que declare que todos são de Deus e que
veio para aceitar todos.
João
Batista recusou veementemente expor um “cabrito” cozido no leite materno. Sua
mensagem foi resoluta e definida perante todos: “Eis o Cordeiro de Deus...!” (João 1:29). Qualquer mensagem fora
dessa verdade é de extremo perigo e é letal às almas. Caro leitor vemos como o
programa desse novo evangelho fornece o “cabrito assado no leite da mãe”. É
triste ver isso. Mas a verdade é que vemos isso nos púlpitos, porque pastores infiéis
querem agradar a multidão, por isso lhes apresenta esse “cabrito” segundo os
seus gostos. Vemos isso também no que eles chamam de louvor. O que aparece é
uma mensagem melosa e carregada das paixões carnais, a fim de promover seus
desejos carnavalescos e se sentirem bem.
A mensagem
do evangelho proclama em alto som o fato que o “cabrito” foi, por assim dizer,
assado pelo brasume da ira de Deus ali na cruz. Somos chamados a participar
dessa velha história e alegrar nessa tão gloriosa e eterna redenção! Glória ao
Cordeiro de Deus!
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