quarta-feira, 30 de outubro de 2013

SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO (19)




Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
         A NECESSIDADE DA SOBERANIA (continuação)Ninguém pode vir a mim...”
         Prezado leitor, que seus corações estejam sedentos dessa preciosa verdade vista nesse verso: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer...”! Que grande desejo tem meu coração, que Cristo seja conhecido conforme a revelação bíblica, pois sei que satanás não descansa em fazer com que seja divulgado outro cristo, exatamente como está acontecendo em nossos dias. Ir ao Filho de Deus para pertencer a Ele para sempre não é algo atraente à natureza carnal, tão mundana e idólatra. A mensagem santa do evangelho apresenta um caminho indesejável à carne para que o pecador se achegue ao Salvador bendito; a natureza adâmica não tolera e procura se esconder num lugar escuro, porquanto a mensagem desse evangelho descobre o homem do coração e toda aparência é desfeita; toda vaidade e fantasias religiosas são transformadas em cinzas, porquanto Deus requer a verdade no íntimo. Portanto, quero convidar meus leitores para que humilde e corajosamente apresentem o documento de identidade espiritual ao Senhor, mostrando quem são em Adão, sua culpa e merecimento do castigo eterno.
         Na meditação anterior procurei ressaltar a glória, sublimidade e auto-suficiência de Cristo, a fim de que meus leitores saibam quem realmente é Jesus. Não tem linguagem humana que possa descrever a grandeza do Filho de Deus. Ir a Cristo não é uma decisão minha, mas de Deus. Ir a Cristo é o mais sublime e glorioso privilégio que alguém pode ter, porquanto é uma entrega feita pelo Pai (João 6:37); é um acontecimento inaudito, que necessita de uma obra miraculosa de Deus agindo no homem, caso contrário não há qualquer possibilidade por parte do homem de achegar-se a Ele. Portanto, para um entendimento um pouco mais aprofundado nesse assunto trago uma passagem que considero momentosa. Veja as palavras de Cristo em Mateus 11:25-27: “...Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Como homem, Jesus estava advertindo as cidades de Cafarnaum e Betsaida acerca do terrível juízo que fatalmente cairia sobre elas, porquanto tendo visto tantos milagres não se arrependeram. Seu coração estava dilacerado em face da incredulidade e rebelião daquele povo, mas eis que imediatamente nosso Senhor, como que, deixa o cenário terreno e abre a cortina para mostrar os atos soberanos de Deus.
         Nosso Senhor afirma no texto: “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai...”. Percebe-se nessas palavras o mistério que envolve a sublimidade da pessoa do Filho de Deus. O mundo com sua sabedoria, esperteza e religiosidade mentirosa nem sequer pode tocar nesse cenário de glória. As multidões podem fazer um barulho ensurdecedor em volta do nome de Jesus; podem criar inúmeras fantasias e superstições em volta de um Cristo mundano, porém, nem sequer podem tocar numa vírgula dessa glória que envolve o Filho de Deus. É uma riqueza intocável; nem sequer os anjos podem aproximar sem sentir o terror de um juízo merecido. Minhas palavras são extremamente pobres, não podem levar muita luz às mentes obscurecidas, mas creio que posso ajudar um pouco meus leitores no entendimento daquilo que o Senhor afirma na frase: “Ninguém pode vir a mim, se...”. Mas o evangelho chega para notificar a glória do Filho de Deus, não do homem! A Palavra de Deus tem em vista acercar pecadores dessa luz que humilha o homem, mas que cria o ambiente propício para a grande visitação de Deus aos perdidos.

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