“Nem todo o
que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21)
Caro leitor precisamos
encarar seriamente o que nosso Senhor está ensinando nessa parte final do
Sermão do Monte. Ele está mostrando que aquilo que a hipocrisia dos fariseus exibia
é exatamente o combate das trevas contra a mensagem do Reino dos céus; que essa
hipocrisia religiosa é a característica dos falsos mestres; que é o sistema
humanista, contagioso e letal para as almas. Nosso Senhor mostra que é esse o
sistema do mundo e que sempre haverá essa investida das trevas contra a pureza
da mensagem que vem do céu. Noutras palavras, seguindo os padrões dos falsos mestres,
os homens sempre hão de falar: “Senhor, Senhor!”. Foi assim na história do
Velho Testamento com os falsos profetas, pois eles jamais falavam em nome de
Baal, mas usavam o nome do Senhor para encobrir suas idolatrias, maldades e
ambições; foi assim nos dias quando o Senhor andou neste mundo; foi assim em
toda história da igreja e será assim, muito mais nestes últimos dias.
Então, o verso de
Mateus 7:21 é profundo e esclarecedor, pois descobre o coração; mostra as
manipulações e malícia do homem e até onde pode chegar o ser humano, na
finalidade de encobrir suas maldades e desafiar o próprio Deus. Meu objetivo é
que meus leitores possam entender a diferença entre uma falsa confissão e a
verdadeira confissão, por causa da investida da heresia religiosa de nossos
dias. O baalismo dos dias do profeta Elias ressuscitou nesta geração e está
tomando formas hediondas e vis. Por essa razão a pregação chega para avisar os
incautos e despertar aqueles que estão dormindo, sem que percebam as astutas
ciladas religiosas de satanás.
Como podemos conhecer
o que é realmente uma falsa confissão? Ora, deixemos de lado as opiniões de
gregos e troianos; partamos para encarar a Palavra de Deus bem de perto com os
olhos da fé; em plena humildade e na disposição de ser descobertos, caso nossa
confissão esteja errada. Caro leitor, lembremos bem que somos inclinados ao
engano e que o engano religioso vem com uma taça cheia de veneno, mas que
parece tão doce à carne. Não esqueçamos que a mentira religiosa serve de um
manto quentinho para manter a carne em suas atividades em franca rebelião
contra Deus.
Veja o que nosso
Senhor diz no texto: “Nem todo que me diz...”. Ele não generaliza: “Nem
todo...”, justamente porque a verdadeira confissão declara: “...Senhor,
Senhor!”. Isso significa que o dizer: “...Senhor, Senhor...”, pode ser uma
confissão verdadeira, ou pode ser uma falsa confissão. Vou tentar expor isso de
outro ângulo. O que nosso Senhor está dizendo é que não podemos julgar todos os
que dizem: “Senhor, Senhor!”, afirmando que estão fazendo uma falsa confissão.
Por outro lado, não podemos afirmar que estão não estão faz estão confessando a
verdade de corações sinceros e santificados.
Mas, o perigo maior é
não julgar a confissão à luz da bíblia. Se quisermos comprar uma aliança de
ouro, deveremos julgar a fim de saber com certeza se não estaremos adquirindo
uma bijuteria. Se avaliamos as coisas desta vida, julgando-as, a fim de saber
se são genuínas ou não, muito mais devemos julgar à luz da bíblia a confissão,
a fim de ver se vem de Deus, ou se é produto vindo da carne, ou do diabo. Em
nossos dias o movimento ecumênico tão travestido de evangélico tem lutado para
que nada de seus empreendimentos religiosos sejam julgados à luz da bíblia. Os
falsos mestres têm dito aos seus seguidores: “Não pensem, não perguntem, não
examinem, só aceitem, ou sintam!”. Eles usam muito o termo “paz”, a fim de
saudar a todos: “Paz, paz, quando não há paz” (Jeremias 23:17).
Ah, quanto perigo para
as almas! Que caminho lindo e enfeitado para o inferno! Quanta solidariedade
por parte das trevas! Quantas lisonjas os inimigos das almas têm estendido às
multidões! Eis agora o tempo sobremodo oportuno; eis agora o dia da salvação!
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