“Mas os ímpios são como o mar agitado;
pois não pode estar quieto, e as suas águas lançam de si lama e lodo. Não há
paz para os ímpios, diz o meu Deus” (Isaías 57:20,21)
INTRODUÇÃO:
Nos dias de Isaias a
nação de Israel desfrutava de conforto, prosperidade e de uma falsa paz. As
atividades religiosas eram intensas e os líderes sabiam bem como manter o povo
entretido com minúcias inúteis a respeito da lei. Eles queriam manter uma
fachada de religiosos e santos, procuravam mostrar que tinham paz, mas de forma
oculta viviam deleitando em seus pecados. Ignoravam as advertências de Deus por
meio de Seus profetas e continuamente resistiam ao Espírito de Deus e à Palavra
de Deus. O cap. 57 mostram com palavras vivas como Deus sabia de toda maldade
praticada pelo povo e encobria essas maldades com práticas religiosas. E o
capítulo termina com essa incrível afirma: “...Para o ímpio, diz o meu Deus, não
há paz”
Caro leitor, com a
graça de Deus quero tomar este texto de Isaías a fim de sondar os corações,
assim como o médico examina o paciente, procurando saber se há alguma
enfermidade. Não tem uma paz tão perigosa quanto a falsa paz. Ela é para a alma
o que um é um câncer ainda não descoberto para um corpo. Quando a festa religiosa
neste mundo está em seu auge; quando satanás se projeta para as multidões como
deus (2 Coríntios 4:4) e alicia os corações, dando-lhes conforto e
prosperidade; quando a luz deste mundo parece tão acesa com promessas de um
mundo lindo e cheio encanto é que a Palavra de Deus chega para descobrir a
verdade exatamente no lugar secreto dos homens – o coração (Jeremias 17:9).
Certamente não me
apoderarei das luzes dos eruditos religiosos, porquanto os homens são
espertamente capazes de encobrir a verdade, conforme as Escrituras. Também,
nada me faz satisfeito no que tange as euforias religiosas do momento, dos
tambores, dos louvores, das danças e aplausos. Quão hábil é o homem para
fabricar seus deuses, a fim dançar em torno deles! Eles são apaixonados por suas
criações loucas e desvairadas, produtos de suas próprias corrupções ocultas e
proclamam paz, paz, paz para todos, convidando todos para suas festas pagãs,
enfeitadas com versos bíblicos.
O que parece ser paz
agora, que parece ser algo plausível, digno de nossas considerações e aceitação
precisa ser examinando à luz do verdadeiro e glorioso facho de luz, que irradia
do evangelho bíblico. Cheguemos perto com a fulgurante luz. A mensagem da
verdade chega e descobre se dentro, no coração do homem existe a paz
verdadeira, ou há o barulho ensurdecedor das águas turbulentas do pecado. As
muralhas erguidas pelo pecado em torno do coração são muralhas altas e
resistentes, mas nada pode fazer quando a verdade chega triunfante com a espada
na mão. O conquistador – o Rei da glória é forte e poderoso para ordenar que as
muralhas da resistência humana caiam e que os pecadores fiquem de fato expostos
perante a luz da verdade.
Caro leitor,
todo meu interesse é levar as boas novas da salvação mediante o sangue; todo
objetivo tem por meta mostrar aos perdidos que não há como escapar da ira
vindouro, a não ser que o perdido fuja, corra para a cruz! Que o Senhor em Sua
misericórdia derrame a benção do arrependimento sobre cada coração! Que os
leitores compreendam e examinem o fundamento de sua fé.
Caro amigo, paz é
fruto de justiça, então, quando a paz é falsa é porque ela foi curtida na
justiça própria. Essa falsa paz não poderá sobreviver por muito tempo. Será
como gelo exposto ao sol. A falsa paz não pode suportar a Ira de Deus; é uma
tentativa inútil. Por baixo dessa cama tem cobras venenosas; o coberto é curto
demais e vozes infernais chegam para sacudir seu viver. Sem o conforto eterno
da paz que há no sangue remidor, a alma não pode suportar a solidão, a angústia;
não tem qualquer poder para se defender quando estiver a sós perante seus
inimigos aterrorizantes.
O objetivo é você
agora mesmo seja despertado pela verdade e assim humildemente entregue suas
armas de defesa e se renda ao amor do Senhor, provado na cruz.
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