“Onde, pois a jactância? Foi de todo
excluída...” Romanos 3:27
Quando
os homens são humilhados perante um Deus três vezes santo, que tem as almas
eternas em Suas
Soberanas mãos, para fazer com elas o que melhor lhe parecer,
então a misericórdia e a graça tem um novo significado. Desaparece toda
barganha pelos benefícios da salvação.
O
arrependimento já não aparece como um dever estrito ou uma expectação injusta,
e, sim, como um privilégio, uma alegria e uma esperança para a alma. Quando Deus
é adequadamente visto pelo pecador, este treme. A sua alma se derrete, o seu
“ego” é devastado. Sua opinião de si mesmo se desfaz em pedaços. Ele é então
despertado para o seu terrível compromisso como rebelde obstinado, que merece o
buraco mais profundo do inferno. Isso o faz temer a Deus.
Somente a pregação da eleição e da
justificação pela fé pode matar o orgulho. Vai diretamente à veia jugular. O
orgulho humano luta e se apega a qualquer migalha de dignidade que
possivelmente consiga resgatar para si. O orgulho humano é a primeira voz a
fazer objeção contra a eleição incondicional. Foi por isso que Paulo disse:
“Quem és tu ó homem, para discutires com Deus?” (Romanos 9:20) A raiz do
problema é o orgulho. O homem gosta de pensar de si mesmo mais alto do que
deveria pensar, e a doutrina da eleição divina o traz de volta para baixo, para
o nada; nada de que vangloriar-se, nada a alcançar, nada a que apegar-se nada
para oferecer, nada a reivindicar, nada a contribuir. A eleição incondicional
destrói os últimos vestígios do orgulho humano, porque encosta o machado à raiz
do “eu”.
Que
o Senhor tenha misericórdia do Seu povo e nos livre de viver marginalizados na
lama do orgulho.
Walter Chantry
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