quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O PURO EVANGELHO (14)




Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3)
A CONFISSÃO DESSA MENSAGEM: “...Cristo morreu pelos nossos pecados...
         Caro leitor digo e afirmo que a frase: “...Cristo morreu pelos nossos pecados...” é a confissão de todos os eleitos, todos os que foram salvos e que pela morte partiram para estar com Cristo no céu; todos os que agora ainda peregrinam neste mundo e todos os que ainda serão salvos. Sempre haverá uma verdadeira sinfonia nessa confissão. Nunca qualquer salvo colocou nem há de colocar qualquer outro elemento ao lado de Cristo na confissão. A fé dos santos é a fé comum a todos; é a fé que foi de uma vez por todas entregue aos santos (Judas 3). É a Palavra de Deus que mostra os salvos, ela exibe os que hão de crer e expõe a confissão de seus pecados: “Mas todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6). Eis aí, caro leitor, todos os eleitos juntos em plena convicção de pecado, numa linguagem só falando o que ocorreu com eles. Então, quando eles são atraídos ao Salvador verão com certeza que Ele foi o substituto perfeito que ocupou o lugar ali na cruz.
         Caro leitor, satanás luta de forma intensa e tem ajuntado todo seu exército, a fim de marchar contra esse monumento eterno da graça. Mas todas as suas tentativas são nulas, porque não há possibilidade de lutar contra a verdade. O movimento ecumênico mais parece leões e leoas famintos, tentando destruir os fundamentos eternos. Não demora em que a mentira seja desfeita, assim como fumaça e a verdade apareça como ela sempre foi. Um incêndio pode devorar tudo, mas o fogo jamais pode consumir o ouro, pelo contrário só há de purificá-lo mais.
         Quando a confissão não brota de corações que foram santificados pela graça, homens e mulheres continuam preservados em seu orgulho, mesmo que por fora acham que já tem certeza de vida eterna. Nicodemos parecia ser um cristão, mas ao abrir sua boca denunciou sua incredulidade e confusão. Diante da verdade ficou claro que jamais foi um autêntico crente, pois sua fé era vã (João 3). O rei Agripa até parecia desejoso de ter o mesmo encontro com Cristo que Paulo teve, mas o apóstolo deixou bem claro que era algo que partia da soberana vontade de Deus (Atos 26). Caro leitor, ninguém pode fabricar a confissão. Um pai, por mais amoroso e zeloso que seja, jamais poderá colocar uma confissão de autêntica fé em Cristo para a salvação na vida de seu filho. Quando o homem tenta fazer, Deus é hábil em anular aquilo, mas quando Deus o faz, não há quem possa arrancar o que foi para sempre registrado no coração.
         Tomemos a vida de Zaqueu, conforme Lucas 19. Podemos notar que foi perante o Senhor que aquele homem abriu sua boca e mostrou sua confissão de fé: “...Senhor, resolvo dar...” (Lucas 19:8). Então, os santos estão cercados por essa auréola de glória; todos beberam dessa mesma água porque foram levados à única fonte. Não há entre os salvos qualquer confusão, a confusão é sempre vinda do diabo. Os santos não adoram ao Senhor e Maria ao mesmo tempo; não pertence a Cristo e ao mesmo tempo aos ídolos mundanos; nunca dirão que foram salvos por Cristo e pelas suas obras. O evangelho vem fazer essa distinção no coração, assim como Elias mostrou a Israel nos dias de Acabe que o Senhor era o único Deus (1 Reis 18).
         Caro leitor, tem você essa confissão no coração? Um dia as escamas da incredulidade caíram de seus olhos e você pode ver a doce verdade da redenção? Um dia tornou algo singular para sua fé? É Ele o Amado da sua alma? Você está unido a todos os salvos no mundo inteiro, com a mesma confissão? Está certo que estará juntos com a imensa congregação dos santos na Nova Jerusalém, a fim de louvar Aquele que com Seu sangue lhe comprou na cruz?

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