“Antes
de tudo, vos entreguei o que também recebi, que Cristo morreu pelos nossos
pecados segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3)
A CONFISSÃO DESSA MENSAGEM: “...Cristo morreu pelos nossos pecados...
Caro leitor digo e
afirmo que a frase: “...Cristo morreu pelos nossos pecados...”
é a confissão de todos os eleitos, todos os que foram salvos e que pela morte
partiram para estar com Cristo no céu; todos os que agora ainda peregrinam
neste mundo e todos os que ainda serão salvos. Sempre haverá uma verdadeira
sinfonia nessa confissão. Nunca qualquer salvo colocou nem há de colocar
qualquer outro elemento ao lado de Cristo na confissão. A fé dos santos é a fé
comum a todos; é a fé que foi de uma vez por todas entregue aos santos (Judas
3). É a Palavra de Deus que mostra os salvos, ela exibe os que hão de crer e
expõe a confissão de seus pecados: “Mas todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a
iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6). Eis aí, caro leitor, todos os
eleitos juntos em plena convicção de pecado, numa linguagem só falando o que
ocorreu com eles. Então, quando eles são atraídos ao Salvador verão com certeza
que Ele foi o substituto perfeito que ocupou o lugar ali na cruz.
Caro leitor, satanás
luta de forma intensa e tem ajuntado todo seu exército, a fim de marchar contra
esse monumento eterno da graça. Mas todas as suas tentativas são nulas, porque
não há possibilidade de lutar contra a verdade. O movimento ecumênico mais
parece leões e leoas famintos, tentando destruir os fundamentos eternos. Não demora
em que a mentira seja desfeita, assim como fumaça e a verdade apareça como ela
sempre foi. Um incêndio pode devorar tudo, mas o fogo jamais pode consumir o
ouro, pelo contrário só há de purificá-lo mais.
Quando a confissão não
brota de corações que foram santificados pela graça, homens e mulheres
continuam preservados em seu orgulho, mesmo que por fora acham que já tem
certeza de vida eterna. Nicodemos parecia ser um cristão, mas ao abrir sua boca
denunciou sua incredulidade e confusão. Diante da verdade ficou claro que
jamais foi um autêntico crente, pois sua fé era vã (João 3). O rei Agripa até
parecia desejoso de ter o mesmo encontro com Cristo que Paulo teve, mas o
apóstolo deixou bem claro que era algo que partia da soberana vontade de Deus
(Atos 26). Caro leitor, ninguém pode fabricar a confissão. Um pai, por mais
amoroso e zeloso que seja, jamais poderá colocar uma confissão de autêntica fé
em Cristo para a salvação na vida de seu filho. Quando o homem tenta fazer,
Deus é hábil em anular aquilo, mas quando Deus o faz, não há quem possa arrancar
o que foi para sempre registrado no coração.
Tomemos a vida de
Zaqueu, conforme Lucas 19. Podemos notar que foi perante o Senhor que aquele
homem abriu sua boca e mostrou sua confissão de fé: “...Senhor, resolvo dar...”
(Lucas 19:8). Então, os santos estão cercados por essa auréola de glória; todos
beberam dessa mesma água porque foram levados à única fonte. Não há entre os
salvos qualquer confusão, a confusão é sempre vinda do diabo. Os santos não
adoram ao Senhor e Maria ao mesmo tempo; não pertence a Cristo e ao mesmo tempo
aos ídolos mundanos; nunca dirão que foram salvos por Cristo e pelas suas
obras. O evangelho vem fazer essa distinção no coração, assim como Elias
mostrou a Israel nos dias de Acabe que o Senhor era o único Deus (1 Reis 18).
Caro leitor, tem você
essa confissão no coração? Um dia as escamas da incredulidade caíram de seus
olhos e você pode ver a doce verdade da redenção? Um dia tornou algo singular
para sua fé? É Ele o Amado da sua alma? Você está unido a todos os salvos no
mundo inteiro, com a mesma confissão? Está certo que estará juntos com a imensa
congregação dos santos na Nova Jerusalém, a fim de louvar Aquele que com Seu
sangue lhe comprou na cruz?
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