“Preparas-me uma mesa na presença dos meus
adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda (Salmo 23:5)
A GLÓRIA DO
TRIUNFO ETERNO NO CÉU “...e habitarei na casa do Senhor para todo sempre”
(primeira)
Que final maravilhoso! Que maravilhosa história
do “romance” do Amor de Deus com Seus remidos! Amado irmão, considere os fatos
do Salmo 23 contados pelo Espírito de Deus! Qual é a evidente conclusão? O
crente é ou não é triunfante? É ou não é vencedor? Se você é um salvo, a
história de sua vida está contada nesse salmo, e é uma história cujo começo
realmente será quando finalizar nossa peregrinação. O Salmo 23 é a biografia
espiritual da minha vida e de sua vida querido irmão. Começa desde o seu
nascimento espiritual, quando nasceu um vencedor, até aquele dia triunfal,
quando entrará no lar eterno. Não é uma história comovente? E você pode se
deleitar com a glória que envolve essa história da poderosa obra da graça.
Mas
o Salmo 23 tem uma gloriosa conclusão: “...e habitarei na casa do Senhor para
todo sempre.” Estamos aqui em peregrinação, e como Abraão, olhamos para o
norte, para o sul, para o leste e para o oeste deste mundo, e não conseguimos
enxergar a “cidade permanente”. Vemos que as mais lindas promessas terrenas,
não passam de ilusões. As riquezas do mundo nem podem ser comparadas com um
pouquinho das glórias celestes. Por mais lindas que sejam as planícies e as
campinas, elas são como que “tapetes”, que nos conduzem para as “Sodomas e
Gomorras” do mundo. Mas, pela fé, as desprezamos, porque contemplamos algo
infinitamente melhor. Estamos olhando, pela fé, para o “Monte Santo” onde
habita o Altíssimo. Quem, porventura, tem esse privilégio de subir a esse Monte
a fim de morar no Santo Lugar? Jesus, pelo Seu sangue limpou nossas “mãos” e
purificou nossos corações, santificando-nos e assim habilitando-nos para morar
na Jerusalém Celeste (Salmo 24:3, 4).
Aqui
neste mundo, “passarinhos, belas flores”, querem nos encantar; sentimentos
naturais tentam nos prender aos nossos queridos. Entretanto, está firmado o
fato que somos um povo celestial, porquanto nascemos de lá. Os moradores desta
“babilônia” mundana muitas vezes querem que cantemos as canções de Sião, mas,
“como podemos entoar o canto do Senhor em terra estranha?” (Salmo 137:4). A
nossa habitação neste corpo terrestre impede que manifestemos aquilo que
realmente haveremos de ser. Estamos aqui tão envolvidos com os negócios desta
vida, tendo nossos nomes registrados pelos homens daqui, e tudo parece tão
belo, organizado, dando uma falsa esperança de que permaneceremos aqui, mas a
verdade é que “... a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
O
salmista diz: “...e habitarei na casa do Senhor...” Essa verdade gloriosa e
sublime está plenamente de acordo, não somente com toda Escritura Sagrada, como
também com o sentimento eterno de todo crente. Significa que nosso lugar de
habitação não é nesta casa terrestre. O próprio Senhor Jesus afirmou: “Vou
preparar-vos lugar”. Paulo ficou entusiasmado com o crescimento na fé e no amor
dos crentes da igreja de Colossos. O que levou aqueles crentes a viverem vidas
santas e agradáveis ao Senhor? Eis a resposta: “Por causa da esperança que vos
está preservada nos céus...” (Colossenses 1:5). O que faz tal verdade ser
revestida de tanta glória assim, ao ponto de mover corações a viverem nessa tão
grande expectativa? (continua)
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