“Quanto, porém, aos
covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos
feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será
no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Apocalipse
21:8)
OS
COVARDES: “...aos covardes...”
Afirmo mais que os covardes são aqueles
que têm medo do que o mundo vai pensar, caso eles se tornem crentes. Os
covardes preferem o conforto do caminho largo; é preferível para os covardes
descer a correnteza no barco com seus amigos, do que carregar a cruz pelo
caminho estreito até a chegada ofegante ao céu. Milhares caíram na miséria
eterna por causa dessa escolha e muitos estão fazendo o mesmo agora. Alguns até
mesmo querem seguir a Cristo mais no fim da vida, porque olharam bem este
horizonte mundano e o acharam tão belo e confortável. Por que deixar agora? Mas
não sabem que o prazo de Deus para a conversão é hoje e não amanhã. Com essa
ilusória pretensão eles não sabem que os dias que virão tendem a tornar o
coração ainda mais endurecido e perverso contra Deus.
O covarde também fica atrás, ou segue
Jesus de longe, assim como Judas foi distanciando e tomando parte da turma da
traição e Pedro abandonando o Senhor nos momentos de terror e solidão. O
covarde não segue a Cristo, porque não pertence às Suas ovelhas, por isso não
pode ouvir a voz do Pastor e obedecer-Lhe. Ele acha bonito, louvável e admirável,
mas não segue. Muitos até mesmo tomam a frente e tentam fazer de Jesus ovelha
deles, querendo dominar esse tal de Jesus e usá-lo em benefício próprio. Para
os covardes, apoderar de uma igreja onde a verdade não é pregada é uma atitude
aparentemente sábia, porque satanás está por detrás de tudo o que é mentira
religiosa e nesses lugares ele facilmente se transfigura em anjo de luz. Tais
lugares servem apoio para o covarde.
Que tristeza! A vida no pecado parece
ser bonita, atraente e cheia de heroísmo, mas nada tem para fazer do homem um
verdadeiro homem. A vida no pecado é contínua manifestação de rebelião contra
Deus. Quando chegar o momento cruel, o que será dos covardes. Em Deuteronômio
no capítulo 32 Deus fala com o rebelde Israel, com aqueles que caminharam no
deserto, viram as maravilhas do Deus que os libertou no Egito, mas que foram
rebeldes. O Senhor diz que chegaria o momento quando eles clamariam aos seus
ídolos e não seriam ouvidos. Eles não temeram o Deus que mata e que dá vida;
nem sequer consideraram o Deus que mostrou Seu poder e Seu juízo com o exército
egípcio outros povos.
Está bem claro no texto que os covardes
serão atirados no lago de fogo. Os milhões e milhares que já foram para o
inferno serão empacotados com os que ainda não foram, a fim de serem atirados
ao lugar do furor e da cólera de Deus. No engano do pecado os homens nem sequer
cogitam essas coisas e acham que a palavra de Deus está blefando. Mas os homens
não sabem o que significa a ira de Deus. Neste mundo ficamos aterrorizados quando
vemos alguém com excesso de raiva e pronto para matar alguém. Lemos ou ouvimos
acerca de reis que em sua fúria mandaram executar imediatamente seus inimigos. Sob
o engano do pecado os homens têm Deus como um velhote cheio de dó dos
sofredores. O amor de Deus é tão grande quanto é o juízo Dele. Deus mostra a
justiça de Deus como altas montanhas, mas quem está lá no alto da montanha
sente o pesadelo de olhar para o abismo abaixo.
Como escapar? A resposta é que a graça
toma o fraco e o torna forte. Quando o homem cai perante Deus em humilhação,
eis que o Senhor vem erguê-lo. Deus toma o covarde arrependido e faz dele um
valente na fé. Foi isso o que ocorreu com todos os que se converteram a Cristo.
Seus pecados são tirados e em lugar eles passam a ter a fé que lhes faz subir
às alturas de uma vida vitoriosa contra o pecado; passam a andar com Deus e
finalmente entrarão no reino eterno como mais que vencedores.
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