“Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem
como vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe
permitisse não se contaminar. E Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão
da parte do chefe dos eunucos” (Daniel 1:6 e 7)
A VISÃO DA FÉ – O SENHOR
DEUS
Às vezes
os santos ficam perturbados ante o terror deste mundo, mas a fé se estriba na
verdade revelada. Os que buscam sentimentos, visões, sonhos e outras
experiências para uma vitória, logo perceberão o quanto a carne é enganosa e
engenhosa para iludir corações. A graça de Deus atua para fortalecer a fé no
grau que precisa. A graça de Deus nos supre de poder para andar, quando temos
que andar, para correr quando temos que correr e para voar quando temos que
voar. Deus guiou Seu povo pelo deserto assim; às vezes a jornada durava poucos
dias, então parava para acampar; às vezes a caminhada era exaustiva, mas tudo
estava no comando de um sábio e perfeito guia que amava Seu povo.
Outro ensino
que temos sobre a visão da fé é que ela não se subordina aos homens. Percebemos
isso na vida de Daniel e seus amigos. Eles foram excelentes funcionários, de
altíssima confiança e habilidade, mas nada era feito com intenção de agradar o
rei, ou mesmo buscar promoção, como ocorria com os colegas infiéis. O alvo
daqueles homens era Deus e Sua glória e isso fazia a diferença, além de irritar
satanás. Os santos de Deus devem ser neste mundo os melhores trabalhadores,
sempre fazendo sob a visão do Senhor Deus, a fim de agradá-Lo em tudo. Que o
mundo chegue a um ponto que há de buscar esses funcionários fidedignos, como
Dario viu na vida de Daniel e como Nabucodonosor viu na vida dos 3 amigos de
Daniel
A fé viu
além daquilo que era aparente. Foi assim com aqueles homens, porquanto,
cercados pela crueldade deste mundo e instigados pela religião idólatra,
ecumênica e satânica, eles viram além deste véu. Enquanto aqueles homens eram
cegos, eles tinham a visão da alma plenamente funcionando, vendo o invisível.
Enquanto o rei gritava e bradava com raiva, aqueles homens sabiam do trono
celestial, diante do qual todos os reis deviam cair prostrados. A vitória
daqueles homens estava nessa visão daquilo que é invisível aos olhos da carne.
As ameaças vinhas como meras moscas zumbido em torno deles e mesmo diante da
morte o temor deles estava num Deus que é poderoso para matar ou fazer viver.
Creio que
a fé dos santos mostra ser viva diante de circunstâncias difíceis. Se nossa fé
parece brilhar onde há festa, saúde, amizades e prazeres, mas apaga ante
qualquer escuridão, então não sabemos o que significa crer. O mundo fica
estarrecido ante a fé que não se curva em meio as lutas e provações; quando os
que dizem ser crentes murcham quando cercados pelas hienas deste sistema
maligno, o próprio mundo vai escarnecer desses que são molengas e não
vitoriosos. Por que a fé prevalece? Porque a presença do Senhor Deus enfraquece
toda fúria inimiga; derrete o material e traz o impossível. Para o mundo tudo
aqui funciona segundo a natureza. Para o mundo, morreu, acabou.
Para a fé
a morte é o começa de tudo e os que creem enfrentam essa verdade dia a dia.
Eles entendem que se morrer é a vida com Cristo onde não há nenhum Nabucodonosor
nem estátuas; onde tudo é perfeito. Para os que creem, se a morte não vier
hoje, a experiência de uma fé firme será uma experiência do que é morrer dia a
dia e experimentar ressurreição. Ser vencido pelo pecado e tentação é
experimentar os horrores da morte aqui. Vencer o pecado e suas tentações é
experimentar as doçuras da ressurreição. Tendo o Senhor perto, tudo é maravilhoso:
“Perto de Ti almejo estar, perto sim, bem perto; tua presença desfrutar, perto
sim bem perto!”. Foi assim que santos que já morreram e enfrentaram
vitoriosamente este mundo no qual foram peregrinos e forasteiros.
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