terça-feira, 10 de março de 2020

O GRANDE DESAFIO PARA A FÉ (5)


                       
“Celebrai com júbilo ao Senhor todos os moradores da terra; servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos; sabei que o Senhor é Deus, foi Ele quem nos fez e dele somos...” (Salmo 100)
CONHECENDO A DIVINDADE DO SENHOR: “Sabei que o Senhor é Deus...”
        Para o povo de Deus na face da terra, nosso maior esforço deve ser dedicado em conhecer melhor nosso Deus, justamente porque Ele se revelou a nós, por meio da Sua Palavra. O Deus vivo e verdadeiro não se ocultou; Sua revelação escrita está bem clara e Sua linguagem é simples e acessível a qualquer crente. Ignorar isso é marchar para o fracasso; deixar a palavra de Deus de lado e recusar ouvir as pregações e estudos bíblicos é caminhar para a apostasia certa. Também, a ênfase dos pregadores deve ser dada no conhecimento do Senhor, porque é Dele que o povo de Deus precisa.
        A igreja deve ser encorajada a conhecer Aquele que se tornou Homem. Incrível e preciosa notícia que Deus se revelou a nós seres humanos, como um Homem: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós...” Ele se tornou nosso perfeito parente; Ele se apresentou como nosso irmão Primogênito; Ele aparece a nós como o Filho do Homem, de tal maneira que nos entende, conhece nosso linguajar e sabe de nossas lutas e provações, porque em tudo foi semelhante a nós, exceto no fato que Ele jamais pecou. Ao lado do Pai, neste momento está presente nosso Advogado que julga nossa causa, devido as constantes intromissões do diabo, como o acusador dos irmãos.
        Mas, não obstante ser Ele Homem perfeito, Ele é Deus perfeito. Sua humanidade não anulou em nada Sua divindade: “Nele habita corporalmente toda plenitude da divindade”. Em tudo as Escrituras nos fornecem ensinos acerca Dele, de Sua glória na criação, ao lado do Pai antes que houvesse mundo e Seu atos soberanos feitos no meio do Seu povo, contra as nações, contra o mundo no dilúvio e Seus atos feitos quando aqui andou. Ele se esvaziou de si mesmo quando aqui andou, porque se humilhou e manteve a firme posição de obediência em depender apenas do poder de Deus. Mas Suas prerrogativas da divindade estavam presentes; Sua luz de glória irradiavam de forma interna e era presenciada do céu. Sua voz mantinha o mesmo poder que teve na criação e tudo era submisso a Ele, tanto vento, como o mar e animais; a morte se rendia às Suas ordens: “Lázaro, sai para fora!”.
        Foi nessa consciência da presença santa que os apóstolos e outros discípulos foram tomados de santo temor em Seus corações. Eles sabiam que não seguiam um mero homem, mas sim o Deus presente, o grande Emanuel, Deus conosco. Seu nome “Senhor” era notavelmente falado com reverência, atribuindo a Ele o título de Jeová. A igreja primitiva O adorava; nos cultos eles mostravam que temiam ao Senhor; podiam cantar Seus louvores e com grande contentamento obedeciam suas ordens. O nome proclamado e exaltado, que sacudiu Jerusalém, Judéia, Samaria e os confins da terra foi o nome de Jesus, o mesmo Senhor do Salmo 100. A igreja sabia celebrar Seu Nome. Sendo Ele Deus, nunca chegará um momento que saberemos tudo Dele. Como esgotar o inesgotável? Como findar o infinito? Digo mais que os santos devem saber que Ele é Deus, porque é exatamente Ele quem veremos na glória, O veremos face a face e seremos semelhantes a Ele. Que não cansemos dessa incessante busca; que não descuidemos por preguiça; que sejamos zelosos em nossa busca, porque é conhecendo nosso Deus que nossas vidas serão tomadas de alegria, regozijo e exultação.

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