“Celebrai
com júbilo ao Senhor todos os moradores da terra; servi ao Senhor com alegria e
apresentai-vos diante Dele com cânticos; sabei que o Senhor é Deus, foi Ele
quem nos fez e dele somos...” (Salmo 100)
CONHECENDO
A DIVINDADE DO SENHOR: “Sabei que o Senhor é Deus...”
Para o povo de Deus na face da terra,
nosso maior esforço deve ser dedicado em conhecer melhor nosso Deus, justamente
porque Ele se revelou a nós, por meio da Sua Palavra. O Deus vivo e verdadeiro
não se ocultou; Sua revelação escrita está bem clara e Sua linguagem é simples
e acessível a qualquer crente. Ignorar isso é marchar para o fracasso; deixar a
palavra de Deus de lado e recusar ouvir as pregações e estudos bíblicos é
caminhar para a apostasia certa. Também, a ênfase dos pregadores deve ser dada
no conhecimento do Senhor, porque é Dele que o povo de Deus precisa.
A igreja deve ser encorajada a conhecer
Aquele que se tornou Homem. Incrível e preciosa notícia que Deus se revelou a
nós seres humanos, como um Homem: “E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós...” Ele se tornou nosso perfeito parente; Ele se apresentou como nosso
irmão Primogênito; Ele aparece a nós como o Filho do Homem, de tal maneira que
nos entende, conhece nosso linguajar e sabe de nossas lutas e provações, porque
em tudo foi semelhante a nós, exceto no fato que Ele jamais pecou. Ao lado do
Pai, neste momento está presente nosso Advogado que julga nossa causa, devido
as constantes intromissões do diabo, como o acusador dos irmãos.
Mas, não obstante ser Ele Homem
perfeito, Ele é Deus perfeito. Sua humanidade não anulou em nada Sua divindade:
“Nele habita corporalmente toda plenitude da divindade”. Em tudo as Escrituras
nos fornecem ensinos acerca Dele, de Sua glória na criação, ao lado do Pai
antes que houvesse mundo e Seu atos soberanos feitos no meio do Seu povo,
contra as nações, contra o mundo no dilúvio e Seus atos feitos quando aqui
andou. Ele se esvaziou de si mesmo quando aqui andou, porque se humilhou e
manteve a firme posição de obediência em depender apenas do poder de Deus. Mas
Suas prerrogativas da divindade estavam presentes; Sua luz de glória irradiavam
de forma interna e era presenciada do céu. Sua voz mantinha o mesmo poder que
teve na criação e tudo era submisso a Ele, tanto vento, como o mar e animais; a
morte se rendia às Suas ordens: “Lázaro, sai para fora!”.
Foi nessa consciência da presença santa
que os apóstolos e outros discípulos foram tomados de santo temor em Seus
corações. Eles sabiam que não seguiam um mero homem, mas sim o Deus presente, o
grande Emanuel, Deus conosco. Seu nome “Senhor” era notavelmente falado com
reverência, atribuindo a Ele o título de Jeová. A igreja primitiva O adorava;
nos cultos eles mostravam que temiam ao Senhor; podiam cantar Seus louvores e
com grande contentamento obedeciam suas ordens. O nome proclamado e exaltado,
que sacudiu Jerusalém, Judéia, Samaria e os confins da terra foi o nome de
Jesus, o mesmo Senhor do Salmo 100. A igreja sabia celebrar Seu Nome. Sendo Ele
Deus, nunca chegará um momento que saberemos tudo Dele. Como esgotar o
inesgotável? Como findar o infinito? Digo mais que os santos devem saber que
Ele é Deus, porque é exatamente Ele quem veremos na glória, O veremos face a
face e seremos semelhantes a Ele. Que não cansemos dessa incessante busca; que
não descuidemos por preguiça; que sejamos zelosos em nossa busca, porque é
conhecendo nosso Deus que nossas vidas serão tomadas de alegria, regozijo e
exultação.
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