“Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem
como vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe
permitisse não se contaminar. E Deus concedeu a Daniel misericórdia e
compreensão da parte do chefe dos eunucos” (Daniel 1:6 e 7)
A GLÓRIA DA FÉ – O SENHOR DEUS
(Capítulo 2)
A fé
sempre há de gloriar-se no Senhor, caso contrário não é ação da fé, mas sim da
carne. Os que creem não obedecem aos pensamentos, sentimentos e superstições do
mundo. Ali na babilônia o que mais prevaleciam eram as diversidades de
religiões que vieram de todas as partes do mundo, tornando um espetáculo do
sistema ecumênico. Mas o mundo pode imitar Deus, assim como os magos do Egito
tentaram produzir o que Deus fazia, até que chegou ao ponto de não poder mais.
Como dar ao rei a interpretação de um sonho que ele mesmo não contou? Deus
preparou o rei de tal maneira, que ele considerou aquele sonho como algo tão
extraordinário, que precisava encontrar alguém que fizesse além do que seus
magos podiam inventar e interpretar.
Para
Daniel, a fúria do rei não lhe fez tremer. Quando homens sabem no coração que
há um Deus invisível que reina no céu e na terra, eles não se sentem
amedrontados. Os homens que creem correm em busca do socorro do Senhor e Daniel
com seus amigos buscaram ao Senhor algo que estava infinitamente além da
capacidade de qualquer mago ou sábio do mundo. Era o momento de buscar a glória
de Deus no meio dos enganos religiosos e idólatras, além de buscar livrar da
morte eles e os sábios da babilônia. Quanto a fé se mostra gigante neste
momento. Quando o homem se curva em oração, é sinal que ele sobe; quando o
homem busca ao Senhor de coração é certo que será ouvido: “Buscar-me-eis e
achareis, quando me buscardes de todo vosso coração”. Que esperança tinham os
sábios da babilônia? Eles mesmos disseram ao rei que a exigência dele estava
acima da capacidade dos mortais. Para eles quem podia resolver aquele mistério
eram deuses que não habitavam no meio dos homens.
Mas
chegou o momento para que 4 homens se reunissem em oração, a fim de buscar o
socorro do grande Emanuel – Deus conosco. Deus estava ali com homens fieis e os
sábios estavam se revelando como sendo eles os mais ignorantes e estultos de
todos. Em suas casas eles tremiam de medo, pois estavam certos que seriam
mortos, mas Daniel e seus 3 amigos estavam reunidos em oração e louvor, porque
o Senhor lhes respondeu. Quanto júbilo! Quanto motivo de oração! Deus ouve
nossas orações! Ele ouve as súplicas e intercessões dos Seus servos. A fé tem
sua mente firmada nas promessas e suas disposições santificadas para chegar ao
trono de glória. A fé batalha aqui as batalhas de Deus e sabe que em tudo há
resposta, a fim de que Deus seja glorificado no meio dos homens. Vejo hoje o
quanto a fé que muitos proclamam ter não passa de febre do momento. Vivemos
dias de movimentos egoístas e não de homens e mulheres que lutam com Deus em
oração. Vemos o mundo sendo tomado pelo terror e tudo o que é bom sendo jogado
no lixo; vemos como os homens isolam as virtudes e abraçam as coisas
vergonhosas e tudo isso se aglomera em torno de um sistema religioso ecumênico.
Ó, quanto
falta pessoas que verdadeiramente oram! São os que creem que podem abalar este
sistema ateu e materialista. São os que sobem às alturas do clamor e súplicas
que realmente são atendidos. Deus tem feito coisas extraordinárias na face da
terra, apenas atendendo a voz de homens e mulheres. 4 homens que oraram
simplesmente paralisaram o palácio, emudeceram os grandes e começaram a fazer o
arrogante rei gemer.
Nosso
Senhor pergunta se quando Ele voltar encontrará fé na terra. Minha esperança é
que ainda veremos dias de refrigério; ainda teremos momentos quando Deus fará
as trevas tremer, a incredulidade a calar e os pecadores se converter. Tudo
isso Ele o faz ouvindo o clamor de um grupo, mesmo pequeno, que ore e
intercedam.
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