quarta-feira, 18 de março de 2020

A VITÓRIA QUE VENCE O MUNDO (1)


                        
“Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem como vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. E Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos” (Daniel 1:6 e 7)
INTRODUÇÃO:
        A história de Daniel e seus amigos na corte babilônica é um verdadeiro filme de heróis, grandes heróis da fé, amigos que, sem armas, sem violência, enfrentaram e venceram reinos pelo poder da fé. Foi com esses heróis que Deus agiu neste mundo, fazendo coisas grandiosas, jamais vistas pelo mundo. Enquanto os heróis terrenos dos filmes não passam de atores que impressionam o mundo com suas mentiras, eis que os heróis da fé não são admirados pelo mundo, porque eles lutam pela causa de Deus contra o mundo. Homens como os que aparecem no livro de Gênesis: Noé, Enoque, Abraão, Isaque, Jacó e José, grandes nomes, são apagados da mente humana; noutros livros do Velho Testamento temos Moisés, Josué, Sansão, Davi e outros nomes. Seus atos não mentiras, mas sim verdades de homens que creram em Deus e lutaram bravamente pela causa de Deus e pelo povo de Deus aqui.
        O livro de Daniel que está localizado entre os livros proféticos mostra duas partes, a parte histórica e a parte profética. A primeira se acha nos primeiros 6 capítulos e a outra nos últimos 6. Podemos ler esse livro milhares de vezes e mesmo assim não cansarmos de ver como a fé é diferente. Daniel e seus amigos foram novos com outros milhares de judeus deportados para a Babilônia e o cenário é basicamente dentro do palácio e longe dos olhos da multidão. Ali estavam 4 jovens, longe de Jerusalém, sem os pais e outros parentes, longe do templo e sob intenso perigo de inimigos odiadores do povo judeu, sem qualquer amparo governamental, inteiramente sozinhos, no que se refere aos homens.
        O que fez aqueles homens tão diferentes? O que levou aqueles 4 heróis a abalar o palácio cheio de elementos perigosos, cruéis e idólatras? O que levou aqueles jovens a nem sequer a abalar um ditador e tirano como Nabucodonosor? O que foi que nem fogo, nem mandíbulas de leões fizeram com que eles tremessem? Não há resposta entre os homens. Não eram espiões, não era homens incultos nem injustos. Eles 4 foram confirmados como homens de total confiança e cheios de habilidades, vindas de Deus para agir como agiram triunfantemente dentro do palácio. Claramente vemos que não trabalhavam para ganhar posição e conquistar admiração dos reis. Eram homens cheios de uma inabalável confiança em seu Deus e nada, absolutamente nada fez com que eles desviassem dessa plena confiança.
        Daniel e seus 3 amigos eram homens que tinham o Deus de Israel como o Deus deles e estavam absolutamente certos que estavam ali para servir ao Senhor. Sem qualquer dúvida, foram emissários do céu para o palácio mundano e idólatra, a fim de mostrar aos pagãos quem era o Deus de um povo que fora deportado de Jerusalém para aquele lugar. Quando Deus envia Seus servos, Ele mesmo concede Sua graça, assim como fez com José na casa de Potifar, na prisão e no trono como governador. Assim, a graça de Deus envolveu aqueles homens com uma coragem descomunal. A fé deles foi mostrada no fato que eles andavam com Deus; que eram homens de oração e que não tinham medo dos homens. Mesmo assim, a graça envolveu suas vidas com respeito, calma e segurança nos momentos mais difíceis, por isso até os reis viram naqueles homens esse espírito que envolvia o ambiente de total confiança. Foi assim que Deus nos trouxe essa maravilhosa história que mostra que a vitória que vence o mundo é nossa fé. Portanto convido a vocês a acompanharem comigo esse episódio glorioso, oculto aos olhos deste mundo maligno.

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