“Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem
como vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe
permitisse não se contaminar. E Deus concedeu a Daniel misericórdia e
compreensão da parte do chefe dos eunucos” (Daniel 1:6 e 7)
INTRODUÇÃO:
A
história de Daniel e seus amigos na corte babilônica é um verdadeiro filme de
heróis, grandes heróis da fé, amigos que, sem armas, sem violência, enfrentaram
e venceram reinos pelo poder da fé. Foi com esses heróis que Deus agiu neste
mundo, fazendo coisas grandiosas, jamais vistas pelo mundo. Enquanto os heróis
terrenos dos filmes não passam de atores que impressionam o mundo com suas
mentiras, eis que os heróis da fé não são admirados pelo mundo, porque eles
lutam pela causa de Deus contra o mundo. Homens como os que aparecem no livro
de Gênesis: Noé, Enoque, Abraão, Isaque, Jacó e José, grandes nomes, são
apagados da mente humana; noutros livros do Velho Testamento temos Moisés,
Josué, Sansão, Davi e outros nomes. Seus atos não mentiras, mas sim verdades de
homens que creram em Deus e lutaram bravamente pela causa de Deus e pelo povo
de Deus aqui.
O livro
de Daniel que está localizado entre os livros proféticos mostra duas partes, a
parte histórica e a parte profética. A primeira se acha nos primeiros 6
capítulos e a outra nos últimos 6. Podemos ler esse livro milhares de vezes e
mesmo assim não cansarmos de ver como a fé é diferente. Daniel e seus amigos
foram novos com outros milhares de judeus deportados para a Babilônia e o
cenário é basicamente dentro do palácio e longe dos olhos da multidão. Ali
estavam 4 jovens, longe de Jerusalém, sem os pais e outros parentes, longe do
templo e sob intenso perigo de inimigos odiadores do povo judeu, sem qualquer
amparo governamental, inteiramente sozinhos, no que se refere aos homens.
O que fez
aqueles homens tão diferentes? O que levou aqueles 4 heróis a abalar o palácio
cheio de elementos perigosos, cruéis e idólatras? O que levou aqueles jovens a
nem sequer a abalar um ditador e tirano como Nabucodonosor? O que foi que nem
fogo, nem mandíbulas de leões fizeram com que eles tremessem? Não há resposta
entre os homens. Não eram espiões, não era homens incultos nem injustos. Eles 4
foram confirmados como homens de total confiança e cheios de habilidades,
vindas de Deus para agir como agiram triunfantemente dentro do palácio.
Claramente vemos que não trabalhavam para ganhar posição e conquistar admiração
dos reis. Eram homens cheios de uma inabalável confiança em seu Deus e nada,
absolutamente nada fez com que eles desviassem dessa plena confiança.
Daniel e
seus 3 amigos eram homens que tinham o Deus de Israel como o Deus deles e
estavam absolutamente certos que estavam ali para servir ao Senhor. Sem
qualquer dúvida, foram emissários do céu para o palácio mundano e idólatra, a
fim de mostrar aos pagãos quem era o Deus de um povo que fora deportado de
Jerusalém para aquele lugar. Quando Deus envia Seus servos, Ele mesmo concede
Sua graça, assim como fez com José na casa de Potifar, na prisão e no trono
como governador. Assim, a graça de Deus envolveu aqueles homens com uma coragem
descomunal. A fé deles foi mostrada no fato que eles andavam com Deus; que eram
homens de oração e que não tinham medo dos homens. Mesmo assim, a graça
envolveu suas vidas com respeito, calma e segurança nos momentos mais difíceis,
por isso até os reis viram naqueles homens esse espírito que envolvia o
ambiente de total confiança. Foi assim que Deus nos trouxe essa maravilhosa
história que mostra que a vitória que vence o mundo é nossa fé. Portanto convido
a vocês a acompanharem comigo esse episódio glorioso, oculto aos olhos deste
mundo maligno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário