“Celebrai
com júbilo ao Senhor todos os moradores da terra; servi ao Senhor com alegria e
apresentai-vos diante Dele com cânticos; sabei que o Senhor é Deus, foi Ele
quem nos fez e dele somos...” (Salmo 100)
A
CONFISSÃO DE FÉ EM ATITUDE DE CONSAGRAÇÃO: “...dele somos...”
Percebemos que o cristianismo atual vive
querendo ouvir bênçãos, sobre a salvação, sobre o céu, segurança eterna,
livramento da perdição, entre outros assuntos, mas quanto trata dos seus
deveres, a tendência é esquivar e não querer ouvir. Para mim isso mostra uma
atitude gravíssima, porque é bem possível que a verdade do evangelho bíblico
não entrou nos corações de muitos. O movimento evangélico atual é tão ocupado
com o mundo e com as recompensas daqui, que parece querer de Deus documentos
que será beneficiado aqui, mesmo sendo mundano e que ainda entrará no céu. Mas
o texto acima nos mostra na parte final um fato estonteante, mas maravilhoso
para os que verdadeiramente creem: “...Dele somos...”
Podemos agora trazer a lume esta
verdade, que os crentes pertencem ao Senhor, porque foram comprados, da mesma
forma que tomamos posse como sendo nossa qualquer coisa pela qual pagamos o
preço. Todo ensino bíblico nos leva a esse fato bendito e prático. Eu sei que o
pecado nos tornou tão apegados a este mundo e que a natureza terrena é servil a
este sistema, que é impossível desligar desse ambiente enganador chamado curso
deste mundo (Efésios 2:2). A natureza humana não quer nem pensar em se desligar
do mundo e deste programa que terá um final com a morte. Por essa razão é que o
homem necessita de uma nova natureza, não mais terrena, mas celestial, disposta
a pensar nas coisas do alto e não da terra (Colossenses 3:1)
Quer achemos difícil isso ou não, o fato
está aí perante nossos olhos e para ser bem recepcionado em nossas mentes e
emoções: “...Dele somos...”. Tem alguma explicação que possa desafiar essa
verdade? Ela é ou não é irrefutável? E devemos saber que todos os crentes devem
estar informados desse fato e que foi isso que mobilizou homens e mulheres a
renderem suas vidas ao Senhor de forma total. Eis aí a base para a genuína
consagração; eis aí o desafio da fé e homens santificados pela salvação
graciosa sabem disso, conforme o coro de um antigo hino: “Eu sou de Jesus,
aleluia! De Cristo Jesus meu Senhor! Não quero falhar, mas quero falar, andar e
viver com Jesus”.
Diante desse fato, nota-se que o
evangelho não foi uma invenção do homem. Não estamos lidando com invenções de
homens, mas sim com a revelação escrita, acerca de um Deus que Se revelou aos
homens e que veio à terra, a fim de comprar para Si um povo especial e que seria
Sua propriedade particular (1 Pedro 2:9). Quem nós éramos? Não nos atiramos no
pecado e consagramos nosso ser para a encantadora serpente que nos atraiu? Não
é verdade que o pecado tomou todo nosso ser e membros, a fim de que vivêssemos
a servi-lo? Não é verdade que éramos dedicados ao pecado de todo nosso coração?
O que aconteceu? O Senhor veio e com Seu sangue nos comprou para Ele! Simples!
Ele pode vindicar Seu povo de forma coletiva e individual: “As minhas
ovelhas...” Notemos aí o pronome possessivo: “minhas”. Em Isaías Ele diz: “Chamei-te
pelo teu nome, tu és meu”. Ora, tudo isso indica o quanto os santos pertencem a
Ele. Essa verdade deve encher todo nosso pensamento e emoções, para que não
haja nenhum espaço para qualquer outro sentimento e pensamento.
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