quinta-feira, 1 de março de 2018

QUATRO REQUISITOS PARA UM AVIVAMENTO (2)



        
“Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
    INTRODUÇÃO:
        Caro leitor, a necessidade é grande por um avivamento, por isso peço sua atenção nessa introdução, onde preciso avançar mais. Tomemos o texto acima, porque não devemos achar que são palavras sem relevância da parte do Senhor. Nossa natureza tende a achar que nossos feitos aqui, como construção de templos e nossas organizações trarão efeitos de bênçãos. Somos sujeitos a pensar que até mesmo nosso Deus está impressionado com nossos grandes feitos. Não duvido que Salomão tinha temor, mas também havia um entusiasmo cheio de vaidades. Afinal, ali estava o templo majestoso, jamais visto em qualquer lugar do mundo e feito para ser simbolicamente o lugar da presença de Deus e de seus atos em favor de Israel.
        Acontece que a nação toda podia se alegrar no templo, mas não em Deus. Havia perigo de que aquele impressionante lugar de adoração se tornasse motivo de superstição, atraindo o espírito de idolatria dos homens, como de fato aconteceu em várias ocasiões na história de Israel. Ali estava Salomão, homem sincero, mas sem qualquer experiência, para saber que por detrás de toda aparência há o perigo do orgulho que nos afasta de Deus.
        Assim, quando o Senhor apareceu para falar com o rei, sem dúvidas as palavras que saíram dos lábios do grande Senhor vieram mostrar o quanto o Senhor dava importância, não à construção, mas sim à obediência do Seu povo. Ele mesmo assevera: “Se o meu povo...”. Quando ele fez aliança com a nação no deserto não havia ali nenhum templo, nem sequer pediu para que uma construção daquele porte fosse feita. Deus mostrou ao rei Salomão que o importante para ele era a atitude humilde, santa e dependente dele da parte do seu povo. Sem isso tudo era inútil, todo aquele esforço seria em vão e aquele templo suntuoso seria motivo de zombaria da parte dos inimigos.   
        É claro que aquele templo de Salomão torna-se uma metáfora para nossos dias tão maus, porque não somos diferentes dos judeus; temos a mesma inclinação de Salomão, o qual mais tarde se afastou do Senhor. O que importa para nós é saber que os princípios eternos de Deus não mudaram. Os templos vão se deteriorando com o passar dos anos; o mundo se encarrega de entrar e danificar o que outrora foi consagrado para Deus. Foi assim com o templo em Jerusalém e é assim que acontece em qualquer lugar. O que Deus requer é um povo voltado para ele de todo coração. Assim meu propósito é tomar esses princípios exarados por Deus no texto. O que era realidade no período da lei vai ficar lá, mas o que é para nós agora, como foi em todo tempo, certamente devemos tomar para nosso ensino.
        Minha esperança é que consiga o maior número de crentes sincero para um despertamento em oração. Nós carecemos de um avivamento em nossos dias. É urgente! Caso contrário teremos um terrível juízo vindo da parte de Deus. Sei que o Senhor pode tomar esse texto de 2 Crônicas para mobilizar nossos corações, fazendo que voltemos para ele. Sinto o peso da maldade em nossos dias! Vejo o terror da apostasia, mostrando sua ferocidade e emplacada de religiosidades. Sinto o espírito de mentiras, de hipocrisia imperando e tomando homens e mulheres, impedindo que eles vejam a realidade das coisas, assim como a palavra de Deus nos mostra.
        Com coragem, pois avancemos contra o mal!

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