“Se o meu povo que se
chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos
seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e
sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
INTRODUÇÃO:
Caro leitor, a necessidade é grande por
um avivamento, por isso peço sua atenção nessa introdução, onde preciso avançar
mais. Tomemos o texto acima, porque não devemos achar que são palavras sem
relevância da parte do Senhor. Nossa natureza tende a achar que nossos feitos
aqui, como construção de templos e nossas organizações trarão efeitos de
bênçãos. Somos sujeitos a pensar que até mesmo nosso Deus está impressionado
com nossos grandes feitos. Não duvido que Salomão tinha temor, mas também havia
um entusiasmo cheio de vaidades. Afinal, ali estava o templo majestoso, jamais
visto em qualquer lugar do mundo e feito para ser simbolicamente o lugar da
presença de Deus e de seus atos em favor de Israel.
Acontece que a nação toda podia se
alegrar no templo, mas não em Deus. Havia perigo de que aquele impressionante
lugar de adoração se tornasse motivo de superstição, atraindo o espírito de
idolatria dos homens, como de fato aconteceu em várias ocasiões na história de
Israel. Ali estava Salomão, homem sincero, mas sem qualquer experiência, para
saber que por detrás de toda aparência há o perigo do orgulho que nos afasta de
Deus.
Assim, quando o Senhor apareceu para
falar com o rei, sem dúvidas as palavras que saíram dos lábios do grande Senhor
vieram mostrar o quanto o Senhor dava importância, não à construção, mas sim à
obediência do Seu povo. Ele mesmo assevera: “Se o meu povo...”. Quando ele fez
aliança com a nação no deserto não havia ali nenhum templo, nem sequer pediu
para que uma construção daquele porte fosse feita. Deus mostrou ao rei Salomão
que o importante para ele era a atitude humilde, santa e dependente dele da
parte do seu povo. Sem isso tudo era inútil, todo aquele esforço seria em vão e
aquele templo suntuoso seria motivo de zombaria da parte dos inimigos.
É claro que aquele templo de Salomão
torna-se uma metáfora para nossos dias tão maus, porque não somos diferentes
dos judeus; temos a mesma inclinação de Salomão, o qual mais tarde se afastou
do Senhor. O que importa para nós é saber que os princípios eternos de Deus não
mudaram. Os templos vão se deteriorando com o passar dos anos; o mundo se
encarrega de entrar e danificar o que outrora foi consagrado para Deus. Foi
assim com o templo em Jerusalém e é assim que acontece em qualquer lugar. O que
Deus requer é um povo voltado para ele de todo coração. Assim meu propósito é
tomar esses princípios exarados por Deus no texto. O que era realidade no
período da lei vai ficar lá, mas o que é para nós agora, como foi em todo
tempo, certamente devemos tomar para nosso ensino.
Minha esperança é que consiga o maior
número de crentes sincero para um despertamento em oração. Nós carecemos de um
avivamento em nossos dias. É urgente! Caso contrário teremos um terrível juízo vindo
da parte de Deus. Sei que o Senhor pode tomar esse texto de 2 Crônicas para
mobilizar nossos corações, fazendo que voltemos para ele. Sinto o peso da
maldade em nossos dias! Vejo o terror da apostasia, mostrando sua ferocidade e
emplacada de religiosidades. Sinto o espírito de mentiras, de hipocrisia
imperando e tomando homens e mulheres, impedindo que eles vejam a realidade das
coisas, assim como a palavra de Deus nos mostra.
Com coragem, pois avancemos contra o
mal!
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