“Então
Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no Monte
Carmelo. Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quanto coxeareis
entre dois pensamentos? Se o Senhor é
Deus, segui-O, e se Baal, Segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (1 Reis 18:20, 21).
O
CULTO ECUMÊNICO.
O que acontecia em Israel é que os líderes
pervertidos toleravam o culto a Jeová, desde que não perturbasse o culto a
baal. Tudo começou com o ímpio Jeroboão e as consequências foram gravíssimas,
porque não houve em Israel nenhum justo e piedoso que subisse ao poder, a fim
de governar Israel, tirando da nação a idolatria promovida por Jeroboão com os
bezerros de ouro. Mesmo Jeú escolhido por Deus para desarraigar a casa de
Acabe, não resolveu o problema fundamental de Israel.
Ora, nós sabemos que não há
possibilidade de adorar a Deus e satanás ao mesmo tempo. O culto ecumênico é
formado por essa mentalidade e por essa tentativa de unir o mal com o bem. Mas
como adorar Deus e aos ídolos? Toda tentativa é inútil. O culto a Deus tinha
seu local definido em Jerusalém; os sacerdotes eram homens da tribo de Levi, e
os escolhidos da família de Arão eram encarregados dos serviços mais
importantes do templo. E os reis eram da família de Davi. No norte tudo
funcionava ao contrário. Se houvesse um rei capaz de mudar a situação e trazer
um grande livramento espiritual, ele teria que deixar o trono e entrega-lo à
liderança do sul.
Quando um povo se acha distanciado de
Deus, como estava o povo de Israel no reinado do norte, então, os recursos misericordiosos
de Deus são vistos através dos seus profetas. Por muitos anos Deus demonstrou o
quanto era longânimo, compassivo e benigno para com seu povo, por isso grandes
nomes da história dos profetas se projetaram para anunciar em Israel a mensagem
de arrependimento. Elias, creio eu foi o mais destacado, mesmo que Eliseu tenha
feito mais milagres do que ele. Deus usou Elias para ser um tipo de “tormento”
para o reino do ímpio Acaz e de sua perversa esposa, Jezabel. Foi nesse cenário
de maldades, injustiça, crimes hediondos e medo que Deus encheu seu servo do
poder do Espírito, a fim de encarar elementos tão criminosos.
Mas ali estava a glória de Deus; o nome
de Deus estava em jogo. Ali estavam milhares de homens – os falsos profetas, os
quais se projetavam como elementos “espirituais”, pagos para falar o que o
arrogante rei queria ouvir. Esse é o sistema ecumênico de culto. O que
prevalecia era a maldade; a mentira era o destaque, caso contrário as ameaças
de morte apareceriam. Num momento como esse normalmente os eleitos de Deus ficam
ocultos. Foi nesse momento que Elias se destacou para desafiar a nação e
mostrar quem era, de fato o Deus vivo e verdadeiro – baal ou o Deus das doze
tribos de Israel.
O que está acontecendo conosco não
parece com o cenário religioso de Israel? Vemos como a igreja verdadeira, os
verdadeiros crentes simplesmente ficaram ocultos. Não que eles tenham medo, mas
sim porque a predominância da mentira como uma nuvem negra os encobriu. Nesse
momento, homens cheios da palavra de Deus, com autoridade do IDE de Deus devem
aparecer. É o momento para que destacada seja a palavra que vem do céu. Agora é
o momento para que homens e mulheres deixem a timidez e tomem uma posição firme
e segura na verdade e pela verdade. É o momento para que satanás seja revelado
em suas manipulações religiosas e a glória de Deus seja vista, a fim de que
muitos pecadores sejam salvos e livres da sedução do momento.
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