“Se o meu povo que se
chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos
seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e
sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
SEGUNDO REQUISITO: oração “...orar...”
Mostrei na página anterior que
humilhação é algo individual, porquanto Deus mesmo lida com indivíduos.
Precisamos entender que nada Deus aceita dos homens, sem que haja humildade e
contrição e ele mesmo afirma ser o Deus dos contritos, dos que O invocam em
verdade. É satanás que é o grande empreendedor desse movimento “evangélico”, o
qual tem mais promovido os vaidosos sonhos dos homens neste mundo. O que os
homens oferecem na carne, pode ser bem aceito pelo sistema religioso daqui;
aliás, os falsos mestres querem recompensa terrena. Eles são avarentos, por
isso promovem a glória deles fazendo promessas ilusórias à multidão.
Mas, se quisermos a presença de Deus em
nosso meio é preciso que homens e mulheres saibam que ele é o Deus dos
humilhados e quebrantados. Belos prédios, muita música, barulhos, louvores e
outros divertimentos, nada disso pode ocupar o lugar daquilo que Deus exige de
homens e mulheres. Cuidemos para que não venhamos a pensar que com nossas
atividades religiosas podemos atrair a atenção do Senhor. Ele é Deus que se assentou
no seu trono de glória; ele é nele mesmo exaltado e glorificado e nada há de
alterar nem diminuir sua glória: “De eternidade à eternidade tu és Deus”. Os
crentes precisam saber que é pela humilhação que provamos o fato que fomos
achados, remidos, que seremos úteis e que caminhamos na direção certa, se
realmente nos humilharmos perante a face augusta e soberana do Senhor.
Encaremos agora a oração como o segundo
requisito apresentado por Deus, se é que de fato queremos um avivamento: Se o
meu povo que se chama pelo meu nome...orar...”. A humilhação nos leva à
verdadeira oração. Acredito que nossos cultos de oração estão vazios, porque o
povo nada sabe acerca de uma alma humilde e contrita. No ambiente atual o que
prevalece é o orgulho, vaidade e a atitude de achar que somos capazes em nós mesmos,
por isso não precisamos de viver na dependência de Deus. Não há mais busca de
conselhos bíblicos; não há mais confissão e invocação, atitudes que nos
impulsiona a um viver de oração. Quando vemos reuniões de oração, as emoções
são prevalecentes e as petições giram em torno de nossos interesses carnais.
Preciso mostrar agora o quanto a
verdadeira oração é algo tão positivo e tão urgente em nosso meio. Muitos
livros foram escritos para tratar disso e realmente precisamos voltar a reler
livros escritos por homens que viveram na dependência de Deus. Precisamos ler
acerca dos períodos áureos de bênçãos derramadas sobre este mundo, quando a
igreja de Deus começou orar e prevaleceu em oração. Notemos bem que em nossos
cultos quem chegam para orar são aqueles que realmente levam com seriedade a
palavra de Deus na vida. São os humilhados, contritos, quebrantados de coração,
são esses que têm suas bocas fechadas para o egoísmo; são esses que querem a
glória de Deus e que buscam o bem eterno das almas; são eles os que carregam o
peso dos problemas dentro da igreja; são eles os que sentem as dificuldades que
têm o ministério pastoral e as lutas constantes contra o diabo.
Assim conhecemos bem aqueles com os
quais contamos para oração. A firmeza deles atrai outros também. As lutas,
dificuldades e provações começam a empurrar os santos para o lugar certo – o lugar
de oração. Nossas reuniões começam a tomar consistência, o número começa a
aumentar e as orações passam a fruir normalmente dos corações, por amor ao
Senhor e a glória do seu nome na face da terra.
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