quarta-feira, 7 de março de 2018

QUATRO REQUISITOS PARA UM AVIVAMENTO (6)




“Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
                        SEGUNDO REQUISITO: oração “...orar...”
        Mostrei na página anterior que humilhação é algo individual, porquanto Deus mesmo lida com indivíduos. Precisamos entender que nada Deus aceita dos homens, sem que haja humildade e contrição e ele mesmo afirma ser o Deus dos contritos, dos que O invocam em verdade. É satanás que é o grande empreendedor desse movimento “evangélico”, o qual tem mais promovido os vaidosos sonhos dos homens neste mundo. O que os homens oferecem na carne, pode ser bem aceito pelo sistema religioso daqui; aliás, os falsos mestres querem recompensa terrena. Eles são avarentos, por isso promovem a glória deles fazendo promessas ilusórias à multidão.
        Mas, se quisermos a presença de Deus em nosso meio é preciso que homens e mulheres saibam que ele é o Deus dos humilhados e quebrantados. Belos prédios, muita música, barulhos, louvores e outros divertimentos, nada disso pode ocupar o lugar daquilo que Deus exige de homens e mulheres. Cuidemos para que não venhamos a pensar que com nossas atividades religiosas podemos atrair a atenção do Senhor. Ele é Deus que se assentou no seu trono de glória; ele é nele mesmo exaltado e glorificado e nada há de alterar nem diminuir sua glória: “De eternidade à eternidade tu és Deus”. Os crentes precisam saber que é pela humilhação que provamos o fato que fomos achados, remidos, que seremos úteis e que caminhamos na direção certa, se realmente nos humilharmos perante a face augusta e soberana do Senhor.
        Encaremos agora a oração como o segundo requisito apresentado por Deus, se é que de fato queremos um avivamento: Se o meu povo que se chama pelo meu nome...orar...”. A humilhação nos leva à verdadeira oração. Acredito que nossos cultos de oração estão vazios, porque o povo nada sabe acerca de uma alma humilde e contrita. No ambiente atual o que prevalece é o orgulho, vaidade e a atitude de achar que somos capazes em nós mesmos, por isso não precisamos de viver na dependência de Deus. Não há mais busca de conselhos bíblicos; não há mais confissão e invocação, atitudes que nos impulsiona a um viver de oração. Quando vemos reuniões de oração, as emoções são prevalecentes e as petições giram em torno de nossos interesses carnais.
        Preciso mostrar agora o quanto a verdadeira oração é algo tão positivo e tão urgente em nosso meio. Muitos livros foram escritos para tratar disso e realmente precisamos voltar a reler livros escritos por homens que viveram na dependência de Deus. Precisamos ler acerca dos períodos áureos de bênçãos derramadas sobre este mundo, quando a igreja de Deus começou orar e prevaleceu em oração. Notemos bem que em nossos cultos quem chegam para orar são aqueles que realmente levam com seriedade a palavra de Deus na vida. São os humilhados, contritos, quebrantados de coração, são esses que têm suas bocas fechadas para o egoísmo; são esses que querem a glória de Deus e que buscam o bem eterno das almas; são eles os que carregam o peso dos problemas dentro da igreja; são eles os que sentem as dificuldades que têm o ministério pastoral e as lutas constantes contra o diabo.
        Assim conhecemos bem aqueles com os quais contamos para oração. A firmeza deles atrai outros também. As lutas, dificuldades e provações começam a empurrar os santos para o lugar certo – o lugar de oração. Nossas reuniões começam a tomar consistência, o número começa a aumentar e as orações passam a fruir normalmente dos corações, por amor ao Senhor e a glória do seu nome na face da terra.

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