“Se o meu povo que se
chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos
seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e
sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
TERCEIRO REQUISITO:
buscar a face: “...buscar a minha face...
No primeiro e no segundo requisito fomos
arrancados da zona de conforto no qual estávamos. Se quisermos um avivamento
precisamos enfrentar o fato que devemos negar a carne, o mundo e seus prazeres.
Enquanto estivermos buscando um viver que se assemelha ao sistema mundano,
então é fato que enfrentaremos problemas sérios aqui. A humilhação e a oração
são passos que nos levam à autonegação e essa atitude é de tremenda
importância.
Mas agora subiremos um pouco mais,
porque o terceiro nos faz avançar às alturas da fé: “...buscar a minha face...”.
Nosso Senhor Jesus mostra essa elevação da fé quando ele diz: “Pedi, buscai e
batei”. A ideia é a mesma. Nossa carne odeia oração; odeia subir às alturas da
busca de Deus. Nós nos sentimos bem quando apenas fazemos nossas orações
costumeiras; quando pedimos o que é essencial. Quando chegamos aos cultos de
oração já temos em mente o que queremos. Pedimos por nossa saúde, por emprego,
por alguém que está precisando de alguma coisa importante aqui e soltamos
algumas palavras de agradecimento por tudo o que ele fez e faz por nós. Fazemos
isso é pronto! Já oramos! Já cumprimos nosso dever do dia e do culto de oração.
No próximo culto de oração cumpriremos a mesmíssima agenda.
Realmente precisamos saber que devemos
avançar na oração. Devemos sair desse ABC e avançar para os níveis mais altos
da oração, como faziam os santos de Deus no passado. Falo isso porque eu sei o
quanto eu mesmo quero fugir desse altar de sacrifício, então clamo ao Senhor
que tenha misericórdia de mim, diante de tantas responsabilidades que me
acarretam na oração. No terceiro requisito: “...buscar a minha face...” somos desafiados
à condição de lutar com Deus, encarando a face do Senhor. Entra aqui a arte de
mexer com o coração de Deus. Entendemos isso quando somos despertados pela
graça; quando Deus nos cerca com provações, com aflições. Foi assim na vida de
Jacó. Quando saiu da casa de seu tio, levando consigo a responsabilidade de uma
grande família e sob o perigo de enfrentar no caminho a fúria de seu irmão
Esaú. Essas circunstâncias foram usadas por Deus, a fim de mexer com Jacó,
quebrando sua confiança em si mesmo, e assim levando aquele homem a conhecer o
Deus de Abraão e de Isaque. Notemos também o quanto Moisés foi além da oração,
quando percebeu a ira de Deus contra o povo de Israel, que havia feito o
bezerro de ouro (Êxodo 32). Foi assim que aquele homem conquistou o coração de
Deus ao pedir-lhe misericórdia em favor daquele povo idólatra e corrompido.
Ora, a palavra de Deus está cheia desses
eventos que levaram homens e mulheres acima do normal da oração. Se quisermos
conhecer avivamento devemos saber que as asas da fé devem alçar voo e subir as
alturas. Fazer isso é algo terrível para nossa natureza terrena; sentimos o
peso que temos que arrastar conosco quando oramos; sentimos que devemos lutar
para enfraquecer a carne e vencer a preguiça natural. Os crentes devem saber
oração verdadeira é fé em exercício. Não é fácil falar com Deus; não é
brincadeira chegar ao trono de graça para pedir coisas que estão além da nossa
capacidade. Mas é assim que devemos fazer. Muitos não querem; muitos fogem, mas
é melhor que fiquemos somente com aqueles que realmente querem orar e assim
conquistar a face do grande Senhor tão cheio de graça e benevolência.
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