“Então
Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no Monte
Carmelo. Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quanto coxeareis
entre dois pensamentos? Se o Senhor é
Deus, segui-O, e se Baal, Segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (1 Reis 18:20, 21).
O
CULTO ECUMÊNICO
Estou tentando mostrar aos meus leitores
como o culto a baal, o qual dominou o reino do norte tem se erguido
poderosamente em nossos dias. A função desse culto é unir a luz com as trevas,
a mentira com a verdade, o mundo e o viver santo e a salvação por obras com a
salvação pela graça. É claro que é impossível essa unidade, mas a tentativa de
satanás é fazer exatamente o que ele conseguiu fazer na mente daquele povo ali,
tirando tudo o que era fundamental e aniquilando convicções firmes. É claro que
no meio desse vendaval de mentiras camufladas estão aqueles que são realmente
crentes, como tinham os sete mil que o Senhor reservou, os quais não se
curvaram perante baal.
Como podemos detectar o baalismo hoje? O
que satanás fez foi primeiramente espalhar na mente de todos, um desejo
profundo por prosperidade material. Esse espírito de engano e de mundanismo
veio bem aparentado de espiritualidade. Com essa chegada do mal, eis que
elementos perigosos, bem disfarçados de pastores, pregadores e missionários
aproveitaram para arrancar os bens dos povos usando a bíblia como um
instrumento poderoso. Com isso foi construído mental e emocionalmente um culto
diferente, onde todos chegam; todos podem sentir a presença de “Deus”. Com essa
atmosfera aparentemente santa e pura eis que satanás conseguiu encobrir a
situação de todos no pecado e por isso todos buscam esse ambiente tão favorável
e agradável. Foi isso que aconteceu com o povo de Israel; eles não pensaram
mais no Deus de Israel; não se importaram com o sistema de adoração, conforme
os escritos de Moisés. O que importava agora era a tranquilidade e no íntimo
eles achavam que tudo estava bem com eles e com Deus. Era tudo o que satanás
queria.
Caro leitor é triste notícia, mas a
verdade é que esse movimento tão antigo entrou em nossos dias com força total.
Essa atmosfera de meia escuridão tem sido eficiente para arrancar dos corações
um desejo por ouvir a verdade. Quando alguém se levanta para pregar o que Deus
ordena, eis que ele se sente só, abandonado sob as ameaças de um mundo que
odeia a verdade, assim como ocorreu com Elias. Não é necessário que falemos?
Não precisamos de mais profetas de Deus em nossos dias? O mal chegou e tomou
conta dos corações; não há mais interesses pela verdade que nos foi entregue;
os valores foram distorcidos e a maldade prospera como ervas daninhas na
sociedade.
O alvo do movimento ecumênico em torno
desse antigo ídolo tem em vista criar um ambiente de meio termo; tudo hoje é
relativo. Com isso gerou um povo ingênuo, pronto para acreditar em tudo, basta
que venha dosado com o nome de Deus. O meio termo cria um ambiente onde
prospera superstição e idolatrias. Faltam homens e mulheres decididos na fé;
faltam crentes firmados na palavra da verdade; faltam convertidos no coração,
que encaram a jornada rumo ao céu e que entraram no combate contra o mal.
Terminei apenas a primeira parte onde
pude mostrar como há semelhança entre o culto a baal e o culto ecumênico que
tanto prospera em nossos dias. Espero que tenha lançado um alicerce firme, a
fim de tratar daquilo que vem em seguida. Que o Senhor tenha misericórdia de nossas
almas e que ainda sua palavra venha prosperar nos corações de homens e mulheres
arrependidos.
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