“Por que te orgulhas
de teus vales? Por que te orgulhas dos teus luxuriantes vales? Ó Filha infiel!
Tu confias em tuas riquezas e dizes: Quem me atacará?” (JEREMIAS 49:4).
AS PALAVRAS DE
MISERICÓRDIA DE DEUS AOS MUNDANOS.
Oh! Quanto podemos aprender acerca do
Senhor em suas palavras! Aquilo que ele fala, dirigindo-se em tom de ameaças ao
povo amonitas é o mesmo que ele fala aos homens em todo tempo e em qualquer
lugar, porque os homens são iguais e suas atividades são as mesmas, acreditando
que Deus não os contempla em seus malignos feitos.
Em suas palavras ele
mostra que sua demora não significa ausência de punição. Os homens acreditam
que Deus não é capaz de punir, por isso eles acreditam que a morte é apenas
algo normal no viver aqui; eles não percebem o que significa consequências do
pecado. Em sua santidade o Senhor odeia o mal, por isso os homens estão debaixo
da ira, mesmo que milhares deles parece viver sem qualquer punição; parece que
escondem suas maldades, de tal maneira que acreditam que ninguém está vendo.
Quanta desgraça cai sobre a raça caída, porque desconhece quem é o Deus da
revelação bíblica. O viver sem Deus neste mundo mergulha os homens na terrível
desgraça aqui e na eternidade, sem que eles tenham qualquer noção do que está
ocorrendo e de onde vem.
A demora do Senhor em punir as maldades
dos homens não significa que há ausência do juízo. Os homens colhem os frutos
amargos de suas iniquidades imediatamente. Quando Amnon estuprou sua meia irmã,
imediatamente ficou cercado de ódio, e o juízo o acorrentou usando sua
arrogância; ali ficou decretada sua prisão invisível, até que a morte chegasse
por meio da vingança de Absalão (2 Samuel 13). É claro que na morte física é
que os homens experimentam o horror eterno da vingança de Deus, mas aquilo que
os homens semeiam aqui, inevitavelmente hão de colher. Em Provérbios 5:22 o
escritor sagrado diz: “As maldades do ímpio o prendem; ele se torna prisioneiro
das cordas do seu pecado” (NVI). A demora do juízo fatal significa que Deus aguarda
o tempo adequado, quando o mal chega a amadurecer. Ele parecia demorado em
punir Sodoma e Gomorra, mas o fez no tempo certo, conforme vemos em Naum 1:3: “O
Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder...”.
Também, o texto acima nos fornece
preciosas verdades acerca de um Deus onipotente. É incrível como o pecado é
ludibriador! É terrível ver como o pecado leva o homem a sentir-se como se
estivesse em pé de igualdade com Deus e então disposto a desafiar aquele que é
o todo-poderoso! Os homens podem agir como medrosos e tímidos ante as ameaças
dos homens aqui, mas no que tange a Deus, não há neles qualquer senso de temor
e tremor. Nas palavras dirigidas aos amonitas, o Senhor está como que zombando
da insensatez daquele povo ao brincar diuturnamente com seus pecados. Mas os
homens sempre agiram e agirão assim neste mundo. A principal função é anular
Deus e sua glória; é determinar, segundo o raciocínio inútil, que Deus é como o
homem, que ele está ausente, ocupado, distante e que nada pode.
Mas, suas palavras revelam acima de tudo
sua paciência, longanimidade e compaixão. Aliás, em toda extensão de sua
palavra Deus mostra que ele age neste mundo com essa atividade tão cheia de
compaixão. Ele simplesmente suporta os desaforo e as maldades dos homens contra
Sua lei; ele simplesmente deixa para a ocasião própria. O que ele faz agora é
invadir esse território mundano, mostrando seu poder em salvar. Ele está
mostrando o quanto sua graça é poderosamente forte e o quanto pode atrair
miseráveis pecadores para si, libertando-os da escravidão para torna-los novas
criaturas.
Não é o momento agora, para que você,
meu amigo, caia perante esse majestoso amor?
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