quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

QUATRO REQUISITOS PARA UM AVIVAMENTO (1)



                
“Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
    INTRODUÇÃO:  
        Queridos leitores, é certo que enquanto aqui vivermos devemos lutar para prestar grande ajuda ao nosso povo e nossa geração. Assim viveram com essas santas intenções os grandes homens de fé e de temor a Deus. No livro de Ester vemos a coragem indômita de Mardoqueu e sua prima Ester, os quais foram grandemente usados por Deus para livrar o povo judeu de um terrível massacre que certamente aconteceria, não fosse uma intervenção miraculosa da parte do Senhor. O mundo ingrato deve muito aos santos de Deus, os quais no decorrer da história sempre buscaram em oração e atuação dias de refrigério e bênçãos, não somente para o mundo como também para o povo crente.
        Todos os que estão inteirados da situação apóstata e iniqua deste mundo sabe que o momento evoca um avivamento. Se não houver isso certamente teremos dias tenebrosos à frente devido aos juízos santos de Deus sobre um mundo amadurecido para a ceifa. Salomão e o povo de Israel estavam desfrutando os dias áureos, de muito progresso, paz e prosperidade. Os anos de reinado de Davi foram cheios de guerra, a fim de Deus mostrar ao mundo quem era o Deus de Israel e como era diferente seu reino, comparando com os reinos deste mundo. Agora, com Salomão era o momento para firmar e confirmar essa verdade com a construção do templo e a adoração a Deus, no sistema exigido pelo próprio Deus de Israel.
        A oração de Salomão, conforme a vemos no capítulo 6, não somente é a mais extensa oração feita na bíblia, como também vemos como Salomão envolveu a nação inteira, até mesmos os gentios sob a necessidade da misericórdia de Deus. Salomão entendia com clareza que aquele templo era apenas um símbolo terreno da presença de Deus no meio dos homens, por essa razão suas petições eram levadas ao céu e não ao templo e o próprio Deus reiterou sempre: “...eu ouvirei do céu...”. Não havia no rei nada de idolatria ante aquele suntuoso e rico templo, pois ele mesmo sabia que o universo inteiro não era capaz de conter a grandeza de Deus.
        É no capítulo 7 que Deus aparece a Salomão, mostrando o quanto aquela construção nada significaria se o povo não levasse a sério uma obediência de coração ao Senhor. Deus mesmo prometeu fazer daquele templo um motivo de motejo e zombaria dos povos, caso o povo não obedecesse a sua voz e seus mandamentos. Não houve da parte de Deus um agradecimento; Deus simplesmente cortou toda vaidade e mostrou o quanto ele era o Deus santo e que por isso exigia temor e santidade da parte de todos, inclusive do rei. Nós sabemos pela história bíblica o que ocorreu com o templo, como Deus o entregou nas mãos dos gentios e o povo ficou por muitos anos sem seu local sagrado de cultos e sacrifícios.
        Estou tratando disso porque desejo mostrar o quanto é necessário um avivamentos em nossos dias. Nós damos valor a aparência, a lindas construções de templos e enchemos nossos corações de vaidades, achando que tudo isso enche o coração de Deus. Em muitos lugares Deus permitiu castigo sobre povos, permitindo que inimigos destruíssem templos e os colocassem no esquecimento. Será que vamos experimentar isso em nossos dias? Deus está interessado que construamos novos templos? Claro que não! Eles não significam absolutamente nada, se o povo que ali está não for do Senhor; se as vidas ali não forem consagradas; se o mundo se alinhou com os crentes, a fim de conspurcar tudo e apagar a glória de Deus.
        Que o Senhor venha nos encher de sua misericórdia!

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