quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

UMA FIRME DECISÃO (1)



                                    
“Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no Monte Carmelo. Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quanto coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor  é Deus, segui-O, e se Baal, Segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”  (1 Reis 18:20, 21).
INTRODUÇÃO:
        Amado leitor, como meu coração enche de louvores ao Senhor, porque podemos extrair da história bíblica lições que tanto precisamos em nossos dias. É fato que vivemos dias que considero semelhantes àqueles dias vividos pelo profeta Elias, claro que estou falando em termos religiosos. Sem dúvida Deus deixou esses relatos, a fim de que pudéssemos tirar lições e buscar nele graciosas respostas, assim como ele fez à nação de Israel através do seu servo Elias. Quando o mundo está cheio de mentiras religiosas espalhadas pelos falsos mestres, não é verdade que no meio do povo de Deus há de faltar homens de firme decisão? Ora, é exatamente isso o que ocorre em nossos dias.
        É tarefa do diabo tornar o povo de Deus indeciso, silencioso quanto a temas e atividades importantes. Se o inimigo conseguir esfriar a fé, então ele conseguiu minar o mundo com seus atos perversos e cheios de idolatria. O alvo dele é destruir o culto a Deus; é acabar com a fé cristã e assim puxar para si toda atenção. Foi assim que ele fez com a nação de Israel e é assim que ele continua a agir neste mundo e especialmente no meio cristão.
        Os que são conhecedores da história do povo de Deus no Velho Testamento estão bem informados acerca do que ocorreu com Israel após a morte de Salomão e a entrada do seu filho Roboão, assumindo o trono. Os melhores e anos da nação foram vistos nos dias do rei Davi em termos de conquista e expansão e nos dias de Salomão em termos de prosperidade. Mas foi no reinado de Roboão que a nação foi dividida, formando o reino do sul e o reino do norte. Jeroboão foi o instrumento que satanás usou, a fim de espalhar idolatria em todo reino do norte. Os dois livros dos Reis de Israel narram os episódios desses constantes fracassos de um povo que se afastou do Senhor e que ficou marcado pela indecisão.
        Era no sul que estava o sistema estabelecido por Deus para a adoração a ele. No sul estava Jerusalém, ali estava o templo construído para que o povo buscasse ao Senhor. No sul estavam os sacerdotes da tribo de Levi, da família de Arão, os quais cumpriam rigorosamente os serviços prestados ao Senhor nos sacrifícios, louvores, oração, etc. No norte nada havia estabelecido por Deus para essas santas atividades. Pelo contrário, o que Jeroboão fez foi prender religiosamente o povo com idolatrias. Ele fez dois bezerros de ouro, colocando um no extremo norte e outro no extremo sul. Ele foi satanicamente inteligente, pois conquistou o coração do povo para si, e assim deu-se início em Israel o poderoso e perverso e bem disfarçado culto da idolatria. Claro que com o passar dos anos e a chegada de elementos perversos ao trono, outras atividades idolátricas entravam em cena. Mas foi com a perversa rainha Jezabel que começou o culto a baal e aqui entra em cena as atividades do profeta Elias.
        O mundo é assim, em qualquer lugar e em quaisquer circunstâncias. Os homens acostumam com a mentira e passam a transigir normalmente com a adoração ao diabo, de tal maneira que eles pensam que aquilo é verdade. Entregues a si mesmos os homens não vão buscar a Deus; não vão subir, vão descer e vão dar crédito até mesmo num pedaço de pau. Estamos vivendo esses dias agora, quando a superstição tem tomado até mesmo o nome de Deus e a palavra de Deus.

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