“Assim, porque és
morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca” (Apocalipse 3:16)
JUIZO PARA O MORNO:
“...vomitar-te-ei da minha boca”
Finalmente
veremos que o texto também nos mostra o juízo que o Senhor tem contra os falsos
crentes e isso aparece na frase: “...vomitar-te-ei da minha boca”. Acredito que
quando se trata do juízo de Deus contra os homens, especialmente os religiosos modernos não
toleram ouvir. Não há nada de doçura nessas verdades aos corações empedernidos
e amantes do pecado. Até nas igrejas consideradas como tradicionais, eis que os
pastores com engenhosidade têm arrancado essa ênfase bíblica, não somente dos
púlpitos, mas até mesmo dos cânticos. Eles querem que tudo funcione de tal
maneira que os homens vão chegar e vão se sentir bem no ambiente. Eles
acreditam que quando mexemos com o pecado dos homens e o consequente juízo
merecido, estaremos assim denegrindo a autoestima deles.
Mas o fato é
que nosso Senhor jamais fez isso. Não somente o texto visto de Apocalipse, em
suas palavras contra a igreja de Laodicéia, como também nosso Senhor fez isso
em todo decorrer do seu ministério. Será que achamos que amamos mais os homens
do que o Senhor? É bem provável! Foi ele quem mais falou de arrependimento;
quem mais mencionou sobre o inferno; foi mais quem advertiu os homens sobre a
necessidade de se converter de coração. Ele não poupou nem sequer seus
conterrâneos judeus, mesmo sendo aquele povo bem instruído nas Escrituras do
Velho Testamento.
Creio que é
de grande importância meditar nessas palavras ditas por nosso Senhor, porque
especialmente em nossos dias vemos o quanto os homens estão sendo assediados
por falsos mestres, porque estes estão realmente interessados em seus bens. O
que satanás fez e faz é transmitir uma mensagem diferente, emocionante e cheia
de superstição acerca de Jesus. Afinal, nosso Senhor em sua atividade é visto
como bondoso, paciente, terno, amoroso, etc. Ora, satanás se aproveita disso ao
passar uma mensagem de um Jesus mais “humano”, o qual vive para atender todos
os desejos daqueles que tiver fé nele. Ora, o coração tão enganoso e enganado
traduz tudo isso em fraqueza. Os homens tendem a comparar Jesus como uma figura
patética, necessitado da atenção e dos louvores dos homens.
Ora, eis aí
a proposta dos perigosos e ardilosos falsos mestres. A história mostra que
sempre foi assim. Deus permitia que por anos e anos a multidão ficasse sob o
domínio de elementos desse tipo, que aparecem camuflados, com armadilhas para
pegar os incautos. Nós agora vivemos numa época de grandes descobrimentos
tecnológicos, quando tudo está ao nosso dispor para um viver mais confortável
aqui. Mas nada disso mudou o homem, porque ele continua sendo o mesmo, sempre
pronto para dar crédito a toda mentira. É em nossos dias que a igreja de
Laodicéia mais se destaca.
Um pastor
foi chamado para pastorear uma igreja grande no nordeste do Brasil. Tinha ali
mais de quinhentas pessoas como membros, mas o culto de oração chegava apenas
dez ou quinze pessoas. Os líderes confrontaram o pastor, deixando claro para
ele teria tudo a seu dispor, bom salário e conforto, etc. Mas ele não podia
falar do pecado ali. Teria que pregar o que eles queriam ouvir, caso contrário
seria posto fora. Eis aí uma foto distinta do que significa Laodicéia em nosso
meio. É claro que aquele pastor fiel não quis continuar ali, trocando por uma
igreja pequena, simples no interior.
Que o Senhor
tenha misericórdia do nosso povo! Que ele manifeste seu favor gracioso em
nossos dias; que ele venha nos conceder um grande despertamento, para que
muitos se arrependam e se convertam de coração, antes que um terrível juízo despenque
neste mundo tão amadurecido como Sodoma e Gomorra estavam.
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