“Então
Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no Monte
Carmelo. Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quanto coxeareis
entre dois pensamentos? Se o Senhor é
Deus, segui-O, e se Baal, Segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (1 Reis 18:20, 21).
O
CULTO ECUMÊNICO.
Minha esperança é que a introdução foi
suficiente e útil para despertar nos corações dos leitores um desejo por um
tema que é de extrema importância, especialmente nestes dias, quando vemos a
verdade “tropeçando pelas ruas” (usando a linguagem figurativa das Escrituras).
É urgente que tenhamos crentes que tenham firme convicção de fé, porque tudo
hoje está entregue ao relativismo, nada os homens suportam dos absolutos,
conforme a palavra da verdade nos entregou. Tudo satanás tem feito e fará, a
fim de que sobressaia a mentira em sua forma absoluta e cruel no meio dos
homens.
O que aconteceu em Samaria foi isso,
porque a nação abandonou o Senhor, sua lei, seus cultos, conforme o padrão
estabelecido, seu sistema sacerdotal e sacrifícios feitos no templo santificado
ali em Jerusalém. Os anos foram passando, Deus foi enviando profetas e mais
profetas, alguns que se destacaram em grandes feitos, como Elias e Eliseu. Mas
mesmo assim a nação inteira aceitou de bom grado a vida fácil, tão envolvente
com o sistema idolátrico estabelecido ali no culto a baal. Grande é a
longanimidade de Deus, e ele manifestou isso por muitos anos; morreram seus
profetas, mas não apagou a chama da compaixão de Deus, como vemos no livro de
Oseias. Até que a nação e a capital Samaria foram entregues de forma total aos
Assírios. Vemos essa narrativa no capítulo 17 de 1 Reis.
Mas antes que toda essa tragédia
ocorresse Deus usou homens como Elias, a fim de mostrar que o Senhor Deus de
Israel era o Deus vivo e verdadeiro; ele queria mostrar que os ídolos, como
baal eram inúteis, que a decisão deles era insensata e extremamente perigosa.
Foi necessário esse poder do Espírito Santo usando Elias, a fim de encarar um
rei tão perverso e covarde como Acabe, a fim de desafiá-lo para um confronto,
mostrando a ele e a toda população de Samaria que o Senhor era Deus, enquanto
os ídolos que eles escolheram eram enganosos e incapazes de fazer qualquer
coisa por eles.
Todo propósito do diabo é fazer deste
mundo o local de adoração às suas mentiras religiosas. Ora, ele é religioso,
mas sua religião tem vista fazer com que os homens o adorem de forma
disfarçada. Satanás se esconde bem atrás dos ídolos para receber os louvores
dos homens. A idolatria é terrível, envolvente e contagiosa e os homens, por
natureza são totalmente voltados aos seus ídolos. A idolatria é a forma mais
terrível de desafiar Deus, de roubar a glória que pertence exclusivamente a
Ele. Mas nós pensamos que satanás mudou; que ele parou de agir neste mundo. Ele
continua com suas manobras, especialmente ligadas à religião. Em nossos dias
ele tem conquistado multidões com suas imitações; tem feito brilhar suas luzes
de emoções, de louvores e até mesmo enchido os corações com certeza de todos
estão bem com Deus e que vão entrar no céu.
Talvez eu esteja sendo repetitivo nesse
assunto, mas faço isso para salientar a necessidade que temos de os crentes
sinceros sejam decisivos quanto a fé cristã. O povo de Samaria coxeava entre
dois pensamentos, porque não tinham certeza sobre a divindade verdadeira – baal
ou Jeová. Mas hoje a situação é a mesmíssima. Na realidade, não existe
indecisos, porque a indecisão é uma forma de dizer que está inclinado à mentira
e que a prefere. Não é essa a verdade acerca de corações tão enganosos e
enganados?
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