“aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo...” (Apocalipse
3:18)
A VERDADE PRÁTICA NA
VIDA.
Creio que é de fundamental importância
que tomemos essa verdade, a fim de aplica-la à nossas vidas. Todos os ensinos
vieram até a nós com o propósito que a conheçamos no viver, assim como o
alimento precisa ser ingerido para que fisicamente nos tornemos fortes. Nosso
Senhor mostra isso mostra o quanto seu povo foi chamado para viver pela fé e o
quanto essa genuína e pura fé será demonstrada no viver. Tal verdade aparece na
frase: “Eu disciplino a todos quantos amo...”. Noutras palavras nosso Senhor
está dizendo que os verdadeiros crentes são conhecidos pela forma como são
disciplinados. Ele está afirmando que o amor dele pelo seu povo não é esse amor
frágil, débil e inútil que tanto os homens apreciam e apregoam. Ele está
declarando que o amor de Deus pelos seus santos é um amor que disciplina,
conforme somos ensinados em toda bíblia, mas especialmente em Hebreus 12.
Acerca disso é o que nós precisamos
saber nestes dias tão perigosos e sedutores. Falo assim porque tenho visto
muitos que afirmam ser crentes, mas que nem sequer sabem o que significa
disciplina bíblica no viver. O viver deles parece ser leve e suave e o mundo
bem atraente aos seus olhos. Mas o fato é que cada crente foi colocado na
família de Deus, é filho de Deus por nascimento, tem Deus como Pai, por isso
são disciplinados no viver. Sem isso não é cristianismo. Pode bem ser que estou
sendo mui repetitivo nesse assunto, mas não importa porquanto é algo de suma
importância à nossa compreensão.
A primeira lição é que fomos chamados
para ser participantes da natureza divina, conforme 2 Pedro 1:2. O que significa
isso? Não é um ensino que atrai nossos mais profundos interesses? Não nos
humilha o fato que antes éramos filhos do diabo e agora somos chamados filhos
de Deus? Não é importante para nós que amamos nosso Deus, o fato de que a
natureza santa de Deus faz parte de nossa nova natureza? Talvez você esteja
achando que isso é para os grandes nomes da história da igreja, como Pedro,
Paulo, João e outros santos destacados. Mas quanto estamos nós enganados!
Notemos como Pedro destaca o fato que ele e os irmãos para quem ele estava
escrevendo são juntamente participantes da natureza de Deus. Não há crente
melhor do que outro; não há crente mais santo que outro diante de Deus. É óbvio
que alguns se destacam mais e se disciplinam mais que outros, a fim de alcançar
mais santidade no viver. Mas o fato é que em Cristo todos são iguais.
Também, em Hebreus 12 o escritor sagrado
afirma que Deus nos disciplina, a fim de que sejamos participantes dessa
santidade. Em segundo Pedro o apóstolo fala da nossa natureza que herdamos em
Cristo, enquanto em Hebreus está tratando da prática dessa santidade. Deus, em
toda extensão das Escrituras, quando está tratando com seu povo ele sempre
realça com clareza o fato que ele é Santo. Esse é o ensino principal de
Levítico, exatamente porque ele queria que seu povo soubesse que era
diametralmente oposto aos deuses daqueles povos corrompidos que habitavam em
Canaã, para onde eles estavam indo.
Então, tudo fica claro diante do fato
que a nossa puríssima fé é testada em face das provações e Deus tem como meta
nossa santidade. Isso significa que quanto mais provado sou, mais santo eu me
torno; aquelas atividades da carne são arrancadas; aquele mundanismo é
desfeito; aquelas sequelas do velho Adão são removidas, etc. Que trabalho
incrível da graça em nossa fé! Ele utiliza situações difíceis para lixar nossa
fé e tornar o ouro ainda mais brilhante e nossa força capaz de enfrentar com
perseverança a jornada.
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