“As riquezas de nada
aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte” (Provérbios 11:4)
O QUE REALMENTE
SIGNIFICA RIQUEZAS.
Estou me esforçando para mostrar o
realmente significa as riquezas de uma forma negativa, para que ninguém venha compreender que é errado obter
essas dádivas que vêm das mãos daquele que é absoluto proprietário de todos os
tesouros materiais. Os crentes entendem o que significa ter possessões
terrestres, por isso podem adorar a Deus com aquilo que têm. Para os santos
tudo vem de Deus, quer em abundância, quer nas poucas coisas. Notemos como Jó
tratou as riquezas como meios de adorar a Deus e servir ao próximo. Seus bens
jamais lhe colocaram fora dos trilhos da piedade, por isso em ser lar ele fazia
questão de orar, interceder em favor dos seus filhos, a fim que o viver no
conforto terreno não lhes levasse a blasfemar de Deus, como acontece com as
riquezas em corações arrogantes.
Mas é importante que entendamos os reais
perigos que envolvem as riquezas, quando elas ocupam o lugar de Deus. Em 1
Timóteo Paulo afirma que o amor às riquezas é a raiz de toda espécie de males.
Em Lucas 12 nosso Senhor adverte aos seus discípulos quanto aos perigos eternos
que cercam as almas, quando os homens se atiram à busca das riquezas, em lugar
de um viver humilde, confiante e satisfeito. Sendo assim podemos afirmar que as
riquezas podem ser transformadas num deus, e nosso Senhor intitula de mamon –
deus riqueza. Quando isso ocorre entendemos que satanás ocupa o lugar nesse
coração e eleva o indivíduo na ilusão de chegar às alturas da felicidade
mundana, assim como ele tentou fazer com o Senhor Jesus: “tudo isso te darei...”.
Para os crentes as riquezas são
perigosas quando elas são usadas como fundamento para a felicidade. Elas
imobilizam o viver espiritual e cerca o crente com ocupações com as ambições
desta vida, sacrificando os deveres espirituais diante de Deus. Alguns crentes
não percebem o quanto isso é perigoso, porque tende a apagar o caminho da
peregrinação pelo qual os crentes andam. Notemos bem que isso ocorre quando o
amor às riquezas está ocupando o coração. Essa divindade pagã é forte o
suficiente para apagar o amor ao Senhor; é forte o suficiente para nos tirar da
responsabilidade que temos. As riquezas em geral introduzem orgulho e
satisfação, porque achamos que estamos dando à família aquilo que entendemos
que ela precisa. As riquezas tendem a esfriar o amor ao Senhor e nos leva a
achar humilhante demais a oração, o culto familiar, a escola bíblica dominical
e outros cultos tão importantes às nossas vidas.
Quando as nossas possessões materiais
esmagam um viver humilde para com Deus, eis que imediatamente pensamos que
humildade é nossa atitude para com as pessoas. Por essa razão as riquezas podem
ser usadas para a satisfação de ter amigos, comida, passeios e outras
atividades. Elas se tornam letais às nossas almas porque as riquezas fazem com
que o caminho estreito seja humilhante demais para ser trilhado. Além disso, as
riquezas aparecem para dominar o cenário religioso; para criar cultos mais
adaptáveis aquilo que corações arrogantes desejam; para ouvir as mensagens
suaves e positivas e eliminar de uma vez a santidade, temor e consagração a
Deus. O cristianismo será claramente humanista, muito ligado aos homens e
disposto a ampliar o ambiente, a fim de que outros cheguem para beber o cálice
que bebemos e comer a comida que ansiamos ter à mesa. Oh! Quanto perigo ameaça
àqueles cujos corações abrigaram esse deus mamon! Não faltarão aqueles que
farão de tudo para que ambiente fique ainda mais bonito e agradável à carne.
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