“Eu, porém, olharei
no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Miquéias 7:7)
A CORRUPÇÃO SOCIAL (versos 1-6)
Estamos presenciando
em Miquéias aquilo que o crente verdadeiro sente quando tudo ao derredor é
destruição moral, político, social e espiritual. O que passou naqueles dias de
aparente prosperidade do reinado de Uzias, é o que vemos acontecendo hoje,
quando este mundo avança para a ruína e completa destruição.
Vemos também
o clima de destruição: “...todos eles juntamente urdem a trama”. O que isso
significa? A ideia é que todos trabalham juntos para um plano em comum – para o
mal. Não há ninguém lutando contra a maldade; não há qualquer sinal de alguém
trabalhando para o bem. No serviço, na escola, no lar, na religião, nas
amizades, etc. todos eles trabalham juntos tendo em vista a malícia e a
maldade, mesmo que aos seus olhos tudo parece ser bonito e agradável. Quando a
glória de Deus e o temor devido a ele não estão presentes, eis que os homens se
erguerão para lutar pelo mal e não pelo bem estar do seu próximo. O mundo pensa
que trabalhar pelo bem é construir, semear, casar e estudar. A população de
Sodoma e Gomorra fazia tudo isso, mas todos trabalhavam para que prevalecesse a
maldade e não aquilo que honrava a Deus e, com efeito, traria o bem uns para
com os outros.
Em nossos
dias tudo isso está acontecendo. Os homens e mulheres trabalham; todos eles
querem ganhar dinheiro e edificar com bens materiais suas famílias. Mas a
verdade é que estão trabalhando para a construção da maldade. Um ambiente onde
não há justiça e juízo, certamente só haverá ódio, mesmo que esse sentimento
esteja bem camuflado de amor. Mas o que eles pensam hoje acerca de “amor”,
realmente trata-se de egoísmo, interesse de viver sentindo suas paixões. Os
homens conseguem muito bem pintar o mal com as cores do bem; eles conseguem bem
erguer o ódio, o interesse de prejudicar o próximo e mesmo assim intitular isso
“amor”.A prova disso é que em nossos dias eles não toleram o bem, a glória de
Deus, as virtudes cristãs; eles as denominam de “atos perversos”.
Não é triste
ver essas coisas? Não é motivo de choro e angústia quando os fortes se
fortaleceram ainda mais para práticas de maldades? É angustiante ver como aos
poucos os malignos são chamados de “santos”, enquanto os santos são tratados
como “malignos”. Em nossos dias tudo o que honroso e de boa fama está sendo
lançado fora como se fosse lixo. Vemos até mesmos os pais promovendo a
destruição de seus próprios filhos; vemos as moças jogadas à prostituição, como
se isso fosse motivo de honras; vemos filhos nascendo sem qualquer ambiente de
família e segurança; vemos os moços se tornando bandidos, perigosos, como se
essas atitudes fossem heroicas; vemos homens desprezando suas famílias, a fim
de gozar os romances sexuais; vemos as mulheres desprezando a honra de serem mães
e esposas, no trabalho de preparar os filhos para a construção de novas
famílias.
Todos os
verdadeiros valores estão desmoronando na sociedade atual, de tal maneira que o
perigo avança para dentro das igrejas. Os falsos crentes vão aceitar tudo isso
como coisas normais da vida, como sinais de progresso entre os homens.
Procuremos os verdadeiros crentes; procuremos aqueles que parecem ser piedosos.
Será que podemos achá-los? Tem sim, mas eles são poucos. Os verdadeiros
tesouros desta vida são achados em homens e mulheres que têm o temor ao Senhor.
Muitos se afastam, muitos se esfriam, muitos se aderem
aos padrões modernos e recusam entrar no combate.
O que
podemos fazer para enfrentar ocasião como essa que estamos vivendo? Não é motivo para que entremos nas
Escrituras, afim de descobrir qual a vontade de Deus?
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