sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A FÉ FIRMADA NA FIDELIDADE DE DEUS (5)


“Eu, porém, olharei  no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Miquéias 7:7)
A CORRUPÇÃO SOCIAL (versos 1-6)
Estamos presenciando em Miquéias aquilo que o crente verdadeiro sente quando tudo ao derredor é destruição moral, político, social e espiritual. O que passou naqueles dias de aparente prosperidade do reinado de Uzias, é o que vemos acontecendo hoje, quando este mundo avança para a ruína e completa destruição.
        Vemos também o clima de destruição: “...todos eles juntamente urdem a trama”. O que isso significa? A ideia é que todos trabalham juntos para um plano em comum – para o mal. Não há ninguém lutando contra a maldade; não há qualquer sinal de alguém trabalhando para o bem. No serviço, na escola, no lar, na religião, nas amizades, etc. todos eles trabalham juntos tendo em vista a malícia e a maldade, mesmo que aos seus olhos tudo parece ser bonito e agradável. Quando a glória de Deus e o temor devido a ele não estão presentes, eis que os homens se erguerão para lutar pelo mal e não pelo bem estar do seu próximo. O mundo pensa que trabalhar pelo bem é construir, semear, casar e estudar. A população de Sodoma e Gomorra fazia tudo isso, mas todos trabalhavam para que prevalecesse a maldade e não aquilo que honrava a Deus e, com efeito, traria o bem uns para com os outros.
        Em nossos dias tudo isso está acontecendo. Os homens e mulheres trabalham; todos eles querem ganhar dinheiro e edificar com bens materiais suas famílias. Mas a verdade é que estão trabalhando para a construção da maldade. Um ambiente onde não há justiça e juízo, certamente só haverá ódio, mesmo que esse sentimento esteja bem camuflado de amor. Mas o que eles pensam hoje acerca de “amor”, realmente trata-se de egoísmo, interesse de viver sentindo suas paixões. Os homens conseguem muito bem pintar o mal com as cores do bem; eles conseguem bem erguer o ódio, o interesse de prejudicar o próximo e mesmo assim intitular isso “amor”.A prova disso é que em nossos dias eles não toleram o bem, a glória de Deus, as virtudes cristãs; eles as denominam de “atos perversos”.
        Não é triste ver essas coisas? Não é motivo de choro e angústia quando os fortes se fortaleceram ainda mais para práticas de maldades? É angustiante ver como aos poucos os malignos são chamados de “santos”, enquanto os santos são tratados como “malignos”. Em nossos dias tudo o que honroso e de boa fama está sendo lançado fora como se fosse lixo. Vemos até mesmos os pais promovendo a destruição de seus próprios filhos; vemos as moças jogadas à prostituição, como se isso fosse motivo de honras; vemos filhos nascendo sem qualquer ambiente de família e segurança; vemos os moços se tornando bandidos, perigosos, como se essas atitudes fossem heroicas; vemos homens desprezando suas famílias, a fim de gozar os romances sexuais; vemos as mulheres desprezando a honra de serem mães e esposas, no trabalho de preparar os filhos para a construção de novas famílias.
        Todos os verdadeiros valores estão desmoronando na sociedade atual, de tal maneira que o perigo avança para dentro das igrejas. Os falsos crentes vão aceitar tudo isso como coisas normais da vida, como sinais de progresso entre os homens. Procuremos os verdadeiros crentes; procuremos aqueles que parecem ser piedosos. Será que podemos achá-los? Tem sim, mas eles são poucos. Os verdadeiros tesouros desta vida são achados em homens e mulheres que têm o temor ao Senhor.
Muitos se afastam, muitos se esfriam, muitos se aderem aos padrões modernos e recusam entrar no combate.

        O que podemos fazer para enfrentar ocasião como essa que estamos vivendo?  Não é motivo para que entremos nas Escrituras, afim de descobrir qual a vontade de Deus?

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