sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A FORÇA DO AMOR OU A FORÇA DA MORTE (8)


Cantares 8:6  “...porque o amor é forte como a morte...”.
A FORÇA DO AMOR DE CRISTO.
        Estou certo que a Palavra de Deus deixou bem claro que a morte perdeu seu vigor, que ela foi derrotada de uma vez por todas. Os salvos cantam e louvam o triunfo de Cristo na cruz e nessa vitória eles são sustentados, firmados e guiados, não só na esperança da glória (Romanos 5:2), como também exibem neste mundo diariamente a coragem e firmeza de um povo vencedor, mesmo diante das aflições deste tempo presente e de um mundo marcado pelo domínio do diabo. Por esse fato devemos contar a velha e doce história do amor de Cristo; mostrar sua relevância e mergulhar nos seus valores tremendos para nosso viver. A bíblia não mede a força da morte, mas sim o amor de Cristo e chega a conclusão que excede todo entendimento (Efésios 3:19).
        Começo mostrando a força desse amor que está exibida na história. Foi sem qualquer vacilo que nosso Senhor se entregou a si mesmo, a fim de conquistar seu povo amado. Foi mobilizado pelo amor que o Senhor rasgou todo obstáculo, deixou a eternidade para mergulhar no tempo, entrou no ambiente angelical e de lá saltou no terreno dos homens, nascendo aqui como qualquer homem, mas de um modo ainda mais humilhante, porque se dispôs a ser um servo, a fim de servir escravos do pecado. Por que ele fez isso? “Cristo amou a igreja e se entregou por ela” (Efésios 5:25). É tão forte esse amor que homens destruídos pelo pecado, mas que foram resgatados e salvos, são agora exortados a mostrar o mesmo amor pelas suas esposas.
        Também, sem vacilar esse amor se aproximou de nossa miséria. Normalmente um homem é atraído pela beleza feminina e pode fazer de tudo para conquistá-la. Mas, no tocante ao amor de Cristo, nada havia de qualquer graça em nós que pudesse lhe atrair. Ele nos contemplou na força da sua compaixão; ele veio trazendo consigo todos os instrumentos necessários para que pudesse nos purificar de toda sujeira, nos arrancar de todos os laços da morte e assim nos santificar para si. Que santa provisão perfeita da graça. Nada faltou nele para que os santos fossem atraídos, salvos e aceitos nele mesmo.
        Sem vacilar o forte amor tomou o rumo da cruz. Aliás, não tinha outro meio, senão o de enfrentar a mais humilhante morte; não tinha outro caminho, a não ser tornar-se maldição em lugar dos malditos. Ele fez assim, e como um herói “sacou sua arma”, para enfrentar sozinho os mais terríveis e infames inimigos, prostrando todos no pó e declarando sua miséria eterna, além de torná-los agora meros prestadores de serviços ao povo de Deus. Sem qualquer titubeio nosso Senhor chegou ao ponto de tornar-se o alvo da ira de Deus, quando ali na cruz Deus despejou sua terrível ira, fazendo com que ele fosse alvejado e cravejado em lugar de réus culpados.
        Pobres são meus lábios para narrar a força do amor do meu Senhor. Mas todos os crentes precisam saber dessa verdade, porque vivemos desse amor e nesse amor. Dia após dia os salvos são guiados, protegidos e trabalhados em santidade nesse amor. Esse amor deve estar marcado como selo em nosso braço, para que lembremos que não temos compromisso com este mundo maligno. Esse selo deve estar marcado em nosso coração, para que estejamos sempre nos escondendo no abrigo seguro e forte do Senhor. Neste mundo os crentes são alvos dos ataques sedutores do diabo. O único lugar seguro é o amor de Cristo. Qualquer atitude de orgulho de nossa parte há de atrair forte disciplina de um amor que zela e cuida diariamente dos seus amados.

        Mas é claro que milhares de pecadores estão desabrigados, sozinhos, desamparados neste mundo, porque ainda não correram pela fé, em humilde confissão para Cristo Jesus o Senhor, a fim de obter dele o perdão e purificação de seus pecados.

Nenhum comentário: