quinta-feira, 21 de maio de 2015

O CONSTANTE CHAMADO (5)




“O Espírito e a noiva dizem: vem! Aquele que ouve diga: vem! Aquele que tem sede: venha e receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).
A NOIVA NA LIDERANÇA DO ESPÍRITO: “O Espírito e a noiva...”
        Caro leitor, não há privilégio maior do que ser participante da igreja gloriosa. Ela está no mundo para ser a agência do Senhor em chamar pecadores a Cristo: “O Espírito e a noiva dizem: Vem...”. Já pude mostrar que é necessário que esteja certo que foi salvo um dia, caso contrário a pessoa faz parte da grande meretriz, e sendo assim o viver há de mostrar o que a pessoa realmente é. Aqueles que pertencem à noiva de Cristo também há de revelar pureza e santidade, um desejo intenso no coração de andar assim.
        Também, os partícipes dessa noiva vão querer lutar no exército santo pela causa da verdade, porque a igreja é, segundo o que Paulo fala a Timóteo: “...coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3:15). O mundo pode estar abarrotado de mentiras; a apostasia pode estar reinando por ter entrado em várias e várias denominações; muitos líderes religiosos podem ter abandonado a fé e abraçado uma mentira mais linda e mais adornada de sucesso material. Mas a igreja do Senhor não está ligada a essas perturbações das trevas. A igreja está firmada na verdade, porque a Rocha da salvação está debaixo dos seus pés; a igreja jamais há de ter suas vestes manchadas, porque ela é pura e incontaminada. Os crentes foram chamados a essa guerra e devem estar ligados nisso, trabalhando na verdade e pela verdade. A igreja deve erguer com vigor e poder as santas e poderosas doutrinas que lhe foram confiadas e jamais abrir mão daquilo que deve ser a arma de seu combate contra o mal.
        Mas quero partir agora para mostrar a missão da igreja quando ela está sob o comando do Espírito Santo. O texto diz: “Vem”. Notemos primeiramente que a igreja continuamente está emitindo esse chamado: “Vem!”. A voz da igreja fala isso sempre, sem parar. Ela não foi enviada para mudar o mundo, para restaurar famílias, para tirar as drogas, para fornecer melhor condições financeiras, etc. apesar de que em seu serviço essas bênçãos materiais podem aparecer como resultado de vidas libertas pelo conhecimento da verdade. O que estou querendo dizer é que a igreja não pode dar as mãos ao sistema ecumênico deste mundo, a fim de agradar aos projetos do pai da mentira, de encontrar nos homens a resposta para formar um mundo melhor. A igreja abre sua boca para anunciar o convite do Senhor aos pecadores no mundo inteiro: “Vem!”. Ela não tem outra mensagem; ela segue o padrão do evangelho bíblico e é a agência santa, credenciada por Deus para relatar as boas novas do céu e há de ser assim até o final, quando o Senhor regressar para buscar Seu povo definitivamente.
        Acrescento aqui o fato que as igrejas locais devem estar seguindo essa atividade tão bem definida nas Escrituras, porque se falharmos nisso, estejamos certos de que a igreja local será uma “lâmpada” apagada. Quão perigoso é quando queremos ser iguais o mundo; quando queremos imitar o mundo, a fim de ter o mundo conosco! Se abrirmos as portas, alargando-as para a satisfação da multidão, eis que os resultados serão terríveis. Quando o mundo entra, o Espírito de Deus se retira, porque Ele não está em nada aliado àquilo que tanto o mundo e a carne querem. A igreja deve ser uma agência de amor, de compaixão, mas também deve ser capaz de julgar dentro dela, a fim de que a maldade não fique ali. Cuidemos para que a igreja do Senhor em seu local de atividades não seja um clube, onde os associados chegam quando bem quiserem e exigem aquilo que é do gosto e da opinião democrática. A igreja é a noiva e o noivo é o Rei. Ele é Senhor e ela é submissa ao Seu senhorio. Somente assim ela realmente é diferente e terá condições de continuamente convidar sempre: “Vem!”.
       

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