segunda-feira, 4 de maio de 2015

DESCOBRINDO A ATUAL SITUAÇÃO DE APOSTASIA (12)




“Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5).
VISTO NAS MENTIRAS DOS FALSOS MESTRES: “confiam na vaidade...”
        Caro leitor, o texto nos fornece ainda mais preciosos ensinos sobre o que está agora ocorrendo nesse cenário de claro afastamento da Palavra de Deus. Estamos vendo na frase: “...confiam na vaidade...” como as mentiras dos falsos mestres têm provocado uma verdadeira avalanche de busca por aquilo que não passa de ilusão, loucura e insensatez da carne.
        Mas eis que também aparece uma confissão enganosa: “...e falam mentiras...”. Quando homens e mulheres são entregues a si mesmos, eis que imediatamente se entregam às mentiras. Foi assim nos dias de Isaías e Jeremias, porque por fora pareciam que queriam e buscavam a verdade, mas quando tudo era sondado à luz da revelação bíblica, no coração eram verdadeiros amantes de qualquer pregação que viesse a exaltar a mentira. O que por fora parecia ser avivamento, na realidade era a carne querendo prazeres e festas com cores e fragrâncias religiosas.
        Mas não é essa a situação de nossos dias maus? Sem um discernimento bíblico adequado, muitos santos, crentes genuínos podem ser levados pela euforia “evangélica” do momento, porque o perigo não é visto na superfície, mas sim por uma sondagem profunda através da ótica bíblica. Em primeiro lugar digo que a mentira trouxe a religiosidade superficial. Satanás pintou uma santidade externa e cercou a multidão com uma sensação de bem-estar, de uma paz perigosa às almas. Os falsos mestres conseguiram elevar a carne, fê-la erguer-se numa confiança sem qualquer base, sem qualquer alicerce. Quando isso ocorre, imediatamente brota o orgulho religioso, na sensação de que Deus está presente e que toda essa festa está sendo aceita como culto a Ele.
        Veja bem, não estou condenando a alegria externa, mas se não for brotada da verdade da cruz, da grande descoberta de que fora alvo das misericórdias do Senhor, eis que tudo vai ser tombado, será como uma casa construída sobre a areia. Também, posso afirmar que a mensagem do evangelho promove temor e terror nos corações em relação a Deus e traz homens e mulheres à consciência da verdade que nos foi entregue na revelação bíblica. Mas o que acontece na apostasia é que nada disso aparece, pois tudo é planejado pelos homens e o ambiente é adornado de tal maneira que tudo funcionará para manter as aparências. Não haverá mudança no coração, não haverá despertamento para a real santidade, para os verdadeiros valores que se estribam em justiça e retidão.
        Mas, o que vemos hoje é um completo descaso aos verdadeiros e eternos valores bíblicos, porque a carne suscita uma fé carnal, que se desponta em rebelião, porque nessa superficialidade, os homens não são se tornam servos, mas querem nesse ensejo moldar o próprio Deus, a fim de que Ele aceite seus sistemas malignos de cultos e de viver. Isso é o que intitulo aqui de religiosidade superficial, porquanto o coração está encoberto, o “sepulcro” foi caiado e a carne exaltada. Por essa razão não vemos mais pecadores, não há mais contrição, não há mais arrependimento nem conversão. Toda busca agora é por um pregador que fale a mentira religiosa de maneira mais agradável e aceitável. Por essa razão aumentou consideravelmente o número de igreja, as quais são vistas em quase todos os quarteirões de nossas cidades, porque a mentira aparece agora bem bela e sedutora.
        O que fazer numa situação dessa? O trabalho daquele que tem o recado do céu é para ser fiel em seu ministério e não voltar vacilar em amar os pecadores, conservando firme a mensagem santa.

       

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