“Sabendo
que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados
da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais.
Mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem
mancha” I Pedro 1:18,19).
TEM
RESULTADO NA VIDA:
Caro amigo, os verdadeiros crentes
mostram pelo viver o quanto o alto preço pago na cruz tem resultado no viver de
santidade. Aquele que nos chamou à salvação é Santo; Aquele que operou em nós o
milagre do novo nascimento é Santo, por essa razão os crentes foram chamados à
santidade e querem ser santos. O que a lei jamais pode fazer, eis que a graça o
faz de forma permanente na vida daqueles que são chamados pelo evangelho.
Então, o efeito no viver há de
acontecer: “...sede santos...”. Ninguém pode alcançar santidade, a não ser que
tenha a natureza santa. Uma alma não nascida de novo não pode alcançar isso,
porque é impossível para um pecador ser santo no viver. Sua natureza é voltada
àquilo que é diametralmente oposta aos desígnios divinos. O não salvo corre
para o pecado, assim como um leão corre em busca de carne. A santidade não
somente é algo oposto aos desejos do homem nascido em Adão e que ainda não foi
salvo nem habita, portanto o Espírito de Deus nele, mas também a santidade é
algo odioso para ele. O ímpio odeia santidade porque ama o pecado, e nem sequer
pode pensar que alguém morreu para tirar-lhe o pecado. Por natureza o ímpio
serve ao pecado com todo seu prazer e nem quer desgrudar-se dele.
Mas não é o caso do salvo, porque tendo
nascido de novo mediante o trabalho eterno e santo da Palavra e do Espírito,
eis que agora ama a justiça e pode odiar a iniquidade. Antes era o contrário,
pois odiava a justiça e amava a iniquidade. Mas para o crente tudo está bem
estribado na Palavra: “...está escrito: sede santos”. A santidade não é algo
formulado pelo homem; não é algo designado pela igreja, mas sim da Palavra. Em
toda Escritura o crente vê que Seu Deus é santo e que por isso ordenou aos Seus
filhos que andassem assim. Não importa se a ordem foi feita em pleno exercício
da lei, como está em Levítico ou se foi na graça. Santidade é santidade em
qualquer época e será para sempre santidade, porque pertence Aquele que é eternamente
santo.
Caro leitor, o salvo foi arrancado da
injustiça para um viver justo; foi libertado da impiedade para viver uma vida
piedosa; foi arrancado da subordinação ao querer do diabo, a fim de agradar
Aquele que lhe chamou das trevas para a maravilhosa luz. Agora ele é um filho
de Deus, tem em seu coração uma nova natureza e habita nele o Espírito de
santidade. Como não andar em santidade? É impossível para o crente tomar outra
direção, mesmo que carrega ainda uma natureza maligna e pecaminosa em seu corpo
mortal. O que vale aqui é seu espírito de luta, de combate, porque ele está
nessa arena bendita; ele se encontra armado com toda armadura da verdade, do
amor, da justiça e pronto está para batalhar contra o mal. Ele também sabe o
quanto seu Deus lhe disciplina na santidade. Ele entende quando está passando
por terríveis provas e aceita de coração as preciosas “varadas” do Pai eterno
(Hebreus 12:9).
Também, o salvo faz isso não por
obrigação, mas sim por gratidão. Ele sabe bem que foi achado pela misericórdia,
a qual um dia lhe abraçou e lhe lavou de todos os seus miseráveis pecados. Ele
sabe que qualquer atitude de orgulho é algo abominável para Deus. Ele se
submete para andar nessa trilha de humildade e de dependência de Deus, para que
não caia em malignas ciladas preparadas no caminho.
Amigo, você tem prazer em santidade? Ama
isso e quer viver para agradar o Senhor, ou tem amado o mundo e desejado as
ambições carnais e mundanas no viver?
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