sexta-feira, 22 de maio de 2015

O ALTÍSSIMO PREÇO PAGO (12)




“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais. Mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha” I Pedro 1:18,19).
AVALIANDO A NOSSA CONFISSÃO DE FÉ         (verso 17)
        Caro leitor, estamos vendo no verso 17 o efeito que deve haver em nosso viver quando avaliamos o Deus que confessamos ser nosso Deus: “...portai-vos com temor...”. Sempre somos na carne iludidos pelo pecado. Sempre devemos voltar à Palavra de Deus, aperfeiçoar nosso conhecimento do Senhor; que mergulhemos mais na verdade revelada e que jamais deixemos essa brilhante luz que deve circundar nossa fé e assim que jamais venhamos a nos afastar do Deus vivo em momento algum.
O texto também nos mostra por quanto tempo devemos viver nesse constante temor: “...durante o tempo da vossa peregrinação”. Veja amigo leitor o que acontece conosco, porque hoje podemos emocionalmente nos consagrar e afirmar que doravante vamos viver assim. Mas o fato é que cada dia é um dia e cada dia precisamos renovar nossa fé e nossa obediência. Cada dia o pecado se renova em esperteza e sutileza; cada dia satanás arma novas arapucas para que venhamos a cair; hoje posso estar firme, no tope da seriedade e santidade, mas amanhã a carne tende a renovar o contrato com a soberba e assim não vai demorar, para que estejamos logo lá embaixo no vale da decepção e da carnalidade. Cada dia exige que estejamos alertas, ocupados no temor do Senhor. Todos os dias devem ser santificados pela nossa santidade; cada dia deve ser adquirido com um alto preço de luta e dedicação ao Senhor, até que finalmente alcancemos nosso lugar eterno e nossa luta aqui termine.
                                       Eu sou um peregrino, da estrada pouco sei.
                                       Dizem que perigos mais tarde encontrarei.
                                       Apertos e trabalhos penosos para mim,
                                       Mas quero andar com Cristo, até da vida ao fim.
        Caro leitor está você concentrado nisso? Cada dia você leva à sério sua peregrinação? Já pensou que o tempo da nossa peregrinação é tão curto e que nada sabemos de quando seremos chamados e tirados daqui? Lembre-se que o mundo ignora tal peregrinação, que os ímpios têm seus corações aqui e que o mundo é um lugar eterno para eles. Aprendamos com nossos queridos irmãos, os santos que já partiram. Veja como eles viveram à luz da eternidade e não desse tempo ilusório e enganador no qual estamos.
        Agora devo entrar no verso 18, porque é nesse verso que o nosso tema se concentra. Tudo começa na cruz, a vida cristã tem como base aquele majestoso acontecimento, quando nosso Cordeiro foi morto e a Si mesmo se entregou para que nós fôssemos propriedade eterna de Deus. A vida cristã não teve início no Pentecoste, mas sim na cruz. A história do povo de Deus tem como base como foram eles arrancados do Egito, quando cada família tomou um cordeiro para si e marcou o acesso da casa com sangue em três lugares. Tudo isso porque tudo começou com Deus e continua com Ele; tudo começou assim, pela graça e a própria graça exibe esse grande feito em nosso viver.
        Caro leitor, quando não é assim a alma vive atolada no orgulho próprio, o viver será cheio de atividades carnais e o culto a Deus jamais será desprezado, porque não será culto de ações de graças (Salmo 107:1). A carnalidade arranca a verdadeira piedade; a carnalidade exibirá a carne e se unirá às paixões que estão no mundo. Se você amigo está longe desse viver de gratidão e humildade perante o Senhor, pode estar certo que estará evidenciando que jamais conheceu a verdadeira salvação.
                                      

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