“No dia seguinte, viu
João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo” (João 1:29).
INTRODUÇÃO:
Caros leitor, não posso cansar-me de
falar da pessoa bendita do nosso Salvador, pois sei que a igreja de Deus será
mais bela, mais adornada de santidade, à medida que ela for conhecendo seu
Senhor exatamente como lhe foi revelado na Palavra. Também, sendo Ele o Sol da
justiça, o mundo mergulhado na escuridão há de conhecer o verdadeiro Deus, a
verdadeira salvação e a verdadeira liberdade trazida do céu à terra. Outro
detalhe é que os pecadores que desejam conhecer a tão grande salvação, precisam
ouvir a verdade a respeito Dele, como Ele realmente é. Nesse texto tão cheio de
maravilhosos ensinamentos, João apresenta Jesus aos seus discípulos. Para
aquele fiel soldado, a presença do Senhor era tudo. Ele já estava completando
sua carreira, já era o momento para sair de cena, para que sua lâmpada fosse
apagada e aparecesse no cenário de Israel o verdadeiro EU SOU!
Que apresentação simples, mas realçada
de gloriosa verdade! Veja, caro leitor que Ele não foi apresentado como o Verbo
divino. De fato Ele era, mas não
era o momento para uma aula dessa santa teologia acerca da divindade do Filho
de Deus. Quando o pecado O conhece no coração, eis que Ele será conhecido como
o verdadeiro Deus, cheio da plenitude da divindade. Também, não foi Ele apresentado
como um profeta, porque de fato Ele era, mas o que importava era que esse
perfeito e completo profeta veio para trazer a mensagem que todo pecador
precisa saber e conhecer – Sua tão grande salvação. Tampouco foi Ele
apresentado como um professor ou mestre. Israel naqueles dias dava muito valor
aos rabinos e muitos conheciam Jesus como tal, mas tal conhecimento não tinha
qualquer efeito no viver.
João apresentou o Senhor sim, mas como o
Cordeiro de Deus. Era isso o que aqueles homens precisavam ouvir. Seus
discípulos precisavam tirar seus olhos de outros supostos salvadores;
precisavam saber que abaixo do céu não existe outro nome dado entre os homens
pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12). Que fidelidade daquele homem
de Deus! Que humildade de um servo! Que poderoso trabalho da graça foi
evidenciado na vida daquele que veio para ser o precursor de Jeová! Não é
verdade que precisamos nos humilhar mais perante o Senhor? Não é verdade que
devemos nós fugir de todas as honras, e fazer com que nossa luz seja apagada, a
fim de que apareça a glória Dele?
Mas a mensagem de João Batista anunciada
aos seus discípulos é a mesma que a multidão precisa ouvir: “Eis o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo!”. É isso que precisa ser pregado nos púlpitos modernos
e é essa mensagem que deve ocupar todo coração dos mensageiros, enchendo o
mundo dessa radiante luz que desceu do céu à terra. Caro leitor, estou dando
ênfase a isso porque sei que as multidões hoje parecem mais com os Atenienses,
sempre buscando novidades religiosas. As multidões querem algo mais, algo que
toca suas emoções, que lhes conduza em novas sensações carnais. O mundo está
pronto a pagar caro para aquilo que eles consideram impressionante; até mesmo
para novidades teológicas, grandes pensamentos e poderosos assuntos. Mas João
nada tinha disso, porque não era isso que aqueles homens simples precisavam
saber.
Ao apresentar o Filho de Deus, João
deixou bem claro que Aquele que estava vindo era o Cordeiro de Deus, o enviado
do céu aos homens para tirar-lhes o pecado. Amigo, é essa mensagem que irei
pregar aqui pelo blog, no púlpito de qualquer igreja. O recado do céu para nós
pregadores é esse recado. Que sua alma seja tomada de alegria ao contemplar a
aproximação da tão grande salvação de Deus aos pecadores!
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