“Ninguém há que clame
pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é
nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam
ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um
dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5).
VISTO NAS MENTIRAS DOS FALSOS MESTRES: “confiam na vaidade...”
Caro leitor, gravíssimos
são os resultados das mentiras dos falsos mestres, porque logo estoura o
avivamento do diabo e a sua soberba é notada ocultando os corações e levando a
multidão ao fascínio por aquilo que não passa de carnalidade e mundanismo. Foi
essa onda do mal que tomou a nação de Israel nos dias do rei Uzias, porque com
o conforto material o povo nada queria da liderança de Deus e da
responsabilidade com a lei de Deus, conforme vemos no cap. 5 desse livro. Tenho
mais quatro assuntos para tratar sobre esses resultados das mentiras dos falsos
mestres, a fim de que eu possa ajudar meus leitores a descobrir os sinais
claros do avanço da apostasia nestes dias maus, e assim encerrarei o assunto
que trata sobre a frase: “confiam na vaidade”.
Em plena época de apostasia
eis que a mentira também aparece na ausência de amor fraternal. Tudo o
que vemos hoje é uma verdadeira confusão acerca do amor, justamente porque a
mentira nos afasta do verdadeiro amor bíblico. Sem a mensagem da cruz não pode
existir o amor verdadeiro na prática. Se o ambiente é puro sentimentalismo, o
amor existente será fruto desse sentimentalismo. Sem o amor verdadeiro,
conforme o ensino bíblico, não haverá a disposição certa de tratar eficazmente
com aquilo que prejudica nosso próximo. Ora, o amor fala a verdade, o amor
bíblico não pode tolerar o pecado e a maldade, por isso exorta, repreende,
disciplina e está pronto a sofrer toda afronta e desdém. O amor verdadeiro é
sempre o mesmo, nunca muda a fim de agradar as pessoas. O amor bíblico é
autêntico, sincero, franco, honesto e tem sempre o coração aberto para receber
até mesmo seus inimigos.
A mentira aparece também na
inteira disposição de gastar com o mundo. O mundanismo entrou e se adaptou bem
ao sistema evangélico de nossos dias. Nada há mais de diferença, porque a porta
está escancarada para que todos entrem e sintam que pertencem a Deus, que são
de Deus. Então, ser crente em nossos dias é andar em sintonia com o mundo, com
seus prazeres e divertimentos; até mesmo grupos evangélicos modernos se
associam com as festas malignas como o carnaval, porque segundo eles querem
ganhar o mundo. Mas o fato é que já ganharam, porque os que são do mundo são bem
aceitos.
Conforme João, os mundanos
se afastam do meio dos verdadeiros crentes, porque são do mundo, por isso
correm para lá (1 João 2:19). Mas na apostasia não há essa separação, porque
todos habitam, congregam e festejam na mesma casa. Tanto faz estar dentro de um
ambiente evangélico e fora, porque as cores são iguais, a linguagem é mundana e
seus ídolos estão dentro e fora. Sutilmente os mundanos invadiram os arraiais
evangélicos e arrancaram de lá os valores santos, assim como os adoradores
idólatras profanaram o templo em Jerusalém (Ezequiel 8). Os velhos e fieis
hinos espirituais foram lançados fora como lixo e trouxeram e trouxeram um
louvor profano, cheios de expressões carnais. Tudo hoje é gasto para que nada
haja mais de diferença, tudo deve ser igual, tudo deve ser equipado de tal
maneira que os pecadores venham a sentir bem.
Meu amigo, corra desse
sistema maligno, cheio do sopro satânico! Fuja dessa mentira tão bem carregada
do pragmatismo e da esperteza daqueles que são amantes do dinheiro. Corra para
Cristo, para a verdadeira mensagem de salvação que jamais mudou nem há de
mudar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário