“Mas
com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar desta cidade; com
trevas perseguirá o Senhor os Seus inimigos” (Naum 1:8).
Caro leitor tenho procurado mostrar como Deus persegue Seus
inimigos com trevas. Lembremos bem que as trevas são as prisões mais
angustiantes e aterrorizantes. Devo continuar explicando como Ele persegue
seus inimigos com as surpresas das dores.
Foi assim que Ele tratou com o rei Jeorão (2 Crônicas 21).
Jeorão assumiu o comando de Jerusalém em lugar do seu pai – Josafá. Este foi um
homem de Deus que trouxe paz e alegria à nação durante seu reinado, mas Jeorão
era um homem perverso. Assim que assumiu o reinado mandou executar seus irmãos
para que não tivesse qualquer concorrente. Não demorou muito para que
conduzisse o povo à maldade, fazendo a nação desviar-se de Deus.
O profeta Elias enviou uma carta ao rei declarando o que
Deus iria fazer com ele, por causa da maldade praticada contra seus irmãos e
porque havia feito o povo afastar-se de Deus. Dentre os castigos merecidos
Jeorão seria atacado por uma enfermidade em seu intestino, uma espécie de
câncer. Com coração endurecido e mantido em orgulho, Jeorão não acreditou, até
que a enfermidade chegou com violência, fazendo o rei sofrer terrivelmente até
que as próprias entranhas saíram.
Veja amigo que quando Deus persegue Seus inimigos com trevas
de sofrimentos físicos, juntamente vem o endurecimento. Nas trevas homens e
mulheres não percebem a mão de Deus. Nas trevas correm em desespero em busca de
curas e milagres e nas trevas aprisionados por elementos que fazem promessas de
milagres. Obviamente, mesmo cercados pelo peso da visitação divina, homens e
mulheres são beneficiados pelos favores da bondade do Senhor. Médicos e
remédios são instrumentos da bondade de Deus e até mesmo orações são feitas por
verdadeiros crentes e alguns recebem bênçãos das respostas divinas.
Mas, não pensemos que os inimigos de Deus se arrependem de
seus maus caminhos quando são curados. Pelo contrário, quando o alívio chega
eles renovam o contrato com suas iniquidades e imediatamente esquecem divinos.
Não foi assim com o rei Jeroboão? (1Reis 13). Quando esticou seu braço
ordenando a prisão do profeta, imediatamente seu braço ficou duro, ressequido e
não voltava ao seu funcionamento normal. Naquele momento o rei humildemente
suplicou que o profeta rogasse a Deus para que seu braço fosse restaurado. O
profeta orou em favor de seu inimigo e Deus ouviu a voz daquele profeta e o
braço do rei foi curado. Mas o rei se arrependeu? Não! Pelo contrário, saiu
dali pronto para continuar com seus malignos planos de induzir a nação de
Israel à idolatria.
Nas trevas os inimigos odeiam glorificar a Deus, nem toleram
esse pensamento, porque mesmo recebendo as preciosas dádivas da bondade, os
inimigos proclamam louvores aos seus ídolos. Mesmo empanturrados dos favores
dos milagres de Deus, os inimigos fazem suas festas em dedicação à criatura e
não ao criador (Romanos 1:25).
Nas trevas os inimigos são surpreendidos também com as
visitações punitivas de Deus contra sérios pecados praticados às ocultas. Em
Efésios 5 Paulo diz que Deus canaliza Sua ira sobre os filhos da desobediência
por causa de iniquidades praticadas uns contra os outros. Quantas enfermidades
terríveis assolam os ímpios! Quantas epidemias e quantos outros males que
chegam para punir até mesmo seus filhos e netos! Claramente diz a bíblia que a
face do Senhor está voltada contra os que praticam males.
Caro
leitor, só tem um escape para o perdido. Não adianta buscar socorro nos homens,
porque toda essa correria será inútil e o fracasso certamente chegará. O
socorro para o perdido está em arrepender-se do seu caminho tortuoso; está em
reconhecer que não há outro Salvador, senão Aquele que o Pai enviou ao mundo. Foi
Ele que na cruz recebeu a punição da Ira de Deus sobre Si mesmo, para que
pecadores culpados pudessem escapar da Ira santa e justa de Deus.
Portanto
tome agora o humilhante caminho até o Salvador. Não há outro meio senão o
sangue purificador do Cordeiro de Deus para limpar o pecador de suas imundícies
e ser definitivamente salvo da punição eterna.
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