“Quando o
dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós do lado de fora
começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta. Ele vos responderá: Não
sei de onde sois. Então direis: comíamos e bebíamos na tua presença, e
ensinavas em nossas ruas” Lucas 13:25,26.
O JUIZO: “Quando
o dono da casa...”
Caro
leitor dou Graças a Deus por Ele me ter dado esse rico privilégio de pregar
mais uma vez a Sua Santa e Bendita Palavra. Dou-Lhe glória por isso. A Palavra
é Dele, e devo honrar Sua Palavra, Devo glorificá-la. Ela é a verdade a
respeito de Deus para corações desejosos de conhecê-Lo, como Deus Vivo,
verdadeiro, Deus da salvação, o qual providenciou resgate para pecadores, e eu
estou plenamente convicto que essa Sua Palavra não volta vazia, ela é poderosa
e tem um efeito eterno, além de glorificar a Deus. Ela também faz bem para a
alma faminta, e estou bem certo de que, se tua alma, meu amigo está realmente
faminta e sedenta da verdade, desejosa de coisas eternas, de realidades
eternas, querendo riquezas eternas, querendo bens eternos, essa tua alma será
realmente farta. “Bem- Aventurados os que tem fome e sede de
justiça porque serão fartos”, é a promessa do Senhor.
Assentemo-nos, portanto, juntos à mesa do banquete de Deus,
e deleitemo-nos nessa mesa tão repleta dos manjares do Rei Eterno. Tem lugares
para os pecadores na mesa da Graça de Deus. O que acontecerá naquele dia,
quando milhares e milhares de almas estarão perplexas de terror quando
estiverem perante a realidade eterna do juízo? Voltemos nossos olhos para o
verso lido. Milhares de almas vão chegar diante da porta fechada, vão bater,
mas o dono da casa vai dizer: “Não sei donde vós sois, apartai-vos de mim
vós todos os que praticais a iniqüidade”. Eles vão bater na porta, vão
pedir com rogos, com clamor, com angústia: “Deus, abra a porta!” Mas ela estará
fechada, sem que tenha qualquer esperança de vê-la aberta. Elas vão alegar
certas desculpas com argumentos de que mereciam entrar no Reino de Deus, que
tinham direito de entrar na nova Jerusalém, por quê? Elas fizeram certas coisas
boas aqui nesta vida.
Mas quando entramos no verso 27, podemos ouvir
antecipadamente a voz do Juiz: “Não sei donde vós sois, apartai-vos de mim
vós todos os que praticais a iniqüidade”. Não há qualquer argumento por
parte do juiz. Ele não vai querer assentar-se com essas pessoas para fazer uma
investigação mais adequada a respeito delas. Ele não dará oportunidade para que
essas pessoas arrumem advogados, porquanto o advogado das almas é Ele mesmo
agora, mas agora homens e mulheres recusam esse advogado. Ele não ficará por
detrás da porta perguntando: “Quem é que está batendo?” Ele também não vai perguntar
os nomes das pessoas, as quais vão estar ali do lado de fora, em angústia, em
densa escuridão, nas trevas exteriores clamando em choro e dores. Ele não vai
perguntar seus nomes.
Amigo é bom que tu conheças o Deus da bíblia agora, e que tu
vejas a justiça desse Deus. O Amigo pode bem ver nesse verso lido de Lucas 13:
27 que haverá uma insensibilidade da parte do Senhor. Agora Ele é sensível ao
pecador, agora Seu terno coração fica consternado pelo pecado que se arrepende.
Agora Ele chora por uma alma que clama por Ele, agora Ele quer e pode salvar,
mas naquele dia não haverá nenhuma manifestação de emoção por parte de Deus. Vê
que há não qualquer sensibilidade por parte de Deus quando Ele diz: “Apartai-vos
de mim”. Ele hoje convida: Vinde a mim. Ele hoje insta: “Vinde
a mim”. Hoje Ele fala mediante a Sua Palavra. Hoje Ele prega aos
corações através dos homens que Ele mesmo chama para pregar. Hoje Ele também
persegue o pecador, cercando o imerecido ser humano com os recursos de Sua
maravilhosa Bondade. Ele suporta o pecador com uma longanimidade
impressionante, Ele chora de compaixão e mostra ternura, paciência, mostra o
caminho com toda clareza. É o trabalho desse Grandioso Deus, é Seu ministério
em salvar agora homens e mulheres do pecado, mas do outro lado, quando a porta
da Graça, quando o portal da oportunidade for fechado e trancado, e quando o
homem ímpio for transportado pelo Rei dos terrores que é a morte, para o outro
lado do rio, quando este mundo visível apagar-se de forma definitiva, e a cortina
da eternidade for desvendada, quando acabar-se o tempo de uma vez, quando
findar-se o verão, para que a negra noite dos terrores da Ira de Deus entrar
para sempre, quando findar-se o dia do homem, para dar-se início ao terrível
dia do Senhor, então, ouçamos a voz do Grande Juiz.
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