terça-feira, 29 de julho de 2014

PERANTE O JUÍZ (4)



Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim os que praticais a iniquidade” (Mateus 7:23)
A MUDANÇA DE SALVADOR PARA JUIZ:
         Então, caro leitor preciso prosseguir. O Pai já avisou de antemão que Seu Filho não somente foi escolhido para ser o Salvador dos pecadores, como também foi nomeado como Juiz: “Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). Deus o Pai não escolheu um anjo para fazer isso; não escolheu um dos profetas ou reis para executar essa função. Essa atividade pertence a um varão, um perfeito homem, por isso capaz de julgar. Que verdade incrível! Aquele que agora é o doce e suave Salvador; Aquele que agora com voz mansa e meiga convida pecadores ao arrependimento é a pessoa designada pelo Pai para assentar-se no Trono Branco diante de milhões e milhões de homens e mulheres, que neste mundo ousaram brincar e desafiar Sua face de glória. Que essa verdade traga aos leitores precioso temor, a fim de que agora encarem Cristo, o Rei da glória em atitude de humilhação e contrição.
         Mas meu intuito é de mostrar que o Jesus tão apregoado em nossos dias – o Jesus da nova era não é Aquele que o Pai exaltou acima de todo nome. Mostro isso ao comparar os instrumentos da salvação do nosso Senhor com aquilo que o mundo tanto gosta e busca. Veja bem, caro leitor, que a paz oferecida às multidões em nossos dias é uma paz fabricada no “fundo do quintal” pelos falsos mestres. É a mesma paz que os falsos profetas sempre ofereceram ao povo; é uma “cal teológico” que eles usam para pintar as paredes de branco. Eles apertam as mãos das multidões e afirmam: “paz, paz, Deus te abençoe”.
         Notemos bem que a paz que Cristo dá ao pecador é resultado de Seu sofrer; foi porque Ele enfrentou todas as hostes inimigas e até mesmo a santa ira de Deus e tendo vencido tudo que nosso Senhor se tornou o PRÍNCIPE DA PAZ. Sua paz é fruto de justiça perfeita; de um pagamento completo que cumpriu perfeitamente a lei e que satisfez a Deus. Nosso Senhor não distribui Sua paz de forma aleatória; sua paz não cai como fruto maduro de uma árvore sacudida pelo vento. Notemos como o Senhor recebeu aquela mulher adúltera, conforme a narrativa de Lucas 7. Ele havia entrado na casa de Simão e assentado aguardava o momento da refeição, mas eis que entrou ali uma alma atribulada, um coração carregado de culpa, um pecador que ansiava perdão e purificação de seus pecados. Ela foi pressurosa até aos pés do Senhor gracioso que lhe aguardava e quando ela chegou aos pés do Senhor, mesmo que nada tinha para falar, sua atitude revelava genuína confissão. O Senhor tinha consigo Sua paz para aquela mulher, por essa razão Suas palavras foram carregadas de vitoriosa salvação e de um poderoso triunfo: “vai em paz, a tua fé te salvou!”.
         Caro leitor, recuse esse salvador febril e débil da nova era; a paz que essa multidão enganada recebe dele é um alívio para o momento de delírio religioso. O mundo tem sua paz para os mundanos, mas Cristo tem Sua paz conquistada na fornalha da cruz e essa paz dá eterno descanso aos pecadores arrependidos. Então caro leitor, faça agora uma análise do Salvador agora com o Juiz que há de vir. Se há temor obediente ao Salvador agora, então é certo que você está livre do juízo futuro, pois: “Quem Nele crê não é julgado...” (João 3:18). A decisão certa agora é tomar o caminho certo, porque qualquer motivação errada poderá ser fatal. Satanás é o grande ludibriador daqueles que são mantidos endurecidos e assim milhares estão acorrentados agora sob o engano do pecado; estão rindo agora para depois serem tomados de terror, quando estiverem perante o glorioso Juiz.
         Caro leitor, você agora tem a mensagem de arrependimento. É o evangelho de amor que convida homens e mulheres à tão grande salvação. Agora mesmo é o momento para que você seja salvo e arrancado de uma vez por todas dessa condenação!

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