quinta-feira, 10 de outubro de 2013

UM POVO FELIZ (11)




         Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19) UM POVO DE ORIGEM DIVINA: “...que somos de Deus...”
         Caro leitor, num esforço para incentivar a fé dos santos e promover a coragem para a batalha na caminhada, certamente devo continuar na luta em levar a exposição desse texto tão precioso e tão revelador aos corações daqueles que amam a Palavra de Deus. O fato que         os santos de Deus constituem um POVO FELIZ, deve mover a igreja a uma atitude mais corajosa neste mundo. O povo de Deus deve voltar à Palavra; deve ser revigorado na fé; deve deixar de lado as euforias carnais do momento; deve sair das aparências e pisar firmemente o terreno santo e sagrado da verdade que nos foi revelada. O mundo precisa ver o quanto a igreja de Deus é gloriosa com a glória do céu, não daqui. Este mundo louco precisa ver que a igreja em nada depende daquilo que vem da terra, para ser o que ela realmente é em Cristo. Então, diante de tudo aquilo que faz da igreja UM POVO FELIZ, conforme já pudemos mostrar doutrinariamente, certamente esses fatos eternos devem mover a igreja:
         1.      A adorar a Deus em triunfante louvor. O povo de Deus deve ser um povo simples, humilde e grato e deve mostrar que o culto oferecido a Deus é ornado de ações de graças. Enquanto o mundo estiver participando da mentalidade dos crentes, esse elemento estranho corromperá os cultos e será palco de aparência religiosa e falsa piedade. O mundo desconhece o poder transformador da graça que transforma o coração. Os louvores modernos claramente mostram que são produtos mundanos dentro da igreja. Os louvores modernos são como barulhos feitos pelos pescadores, quando agitam a água, a fim de atrair determinados peixes. O mundo faz isso porque os mundanos são atraídos por barulho e agitação. Ponha carne no ambiente que facilmente atrairá as aves de rapina e as feras mundanas.
         A igreja não vive dessas coisas, porque o que vale é a fé que descansa em Deus. O justo não vive catando os farelos terrenos, porque vive da fé bíblica. Os corações regenerados já têm tudo para adorar a Deus e louvá-lo pela Sua bondade e pelos Seus atos de misericórdia. Nosso cenário é a triunfante conquista da cruz; nossa força vem da maravilhosa Palavra; nosso relacionamento uns com os outros está firmado no amor de Cristo que nos constrange; nosso ensinador habita em nós e nossa esperança está firmada naquilo que há de vir e não nas banais promessas deste mundo. Eis aí o louvor verdadeiro! Eis aí as razões que nos levam a cantar e adorar a Deus! Não há lugar no meio do povo de Deus para a famosa super fé; não vestimos essa infame veste de soberba religiosa, porque sabemos que devemos humildemente andar com o Senhor em gratidão e confiança Naquele que jamais há de abandonar qualquer ovelha comprada com Seu sangue.
         2.      A adorar a Deus em temor e santidade. Os crentes já têm ornamentos santos em seus corações, pois habita neles o Espírito da glória (João 14:26). Nosso sistema de culto visa agradar a Deus e não a carne. Os sons mundanos ficam fora, porquanto chegamos à presença daquele que pela graça nos chamou para Si. Quem mais pode ousar entrar nessa comunhão oculta dos olhos incrédulos? Foi Deus quem abriu nossas bocas; foi Ele quem mobilizou todo nosso ser para a glória Dele; foi Sua graça quem nos habilitou, a fim de sermos Seus sacerdotes aqui na terra; e quando os santos estão fracos e cansados, há o lugar onde eles buscam poder e graça – no trono erigido no céu, a fim de que somente os que creem possam entrar (Hebreus 10:22). Também posso assegurar que os santos não estão limitados às reuniões num local, pois eles individualmente adoram a Deus em Espírito. Onde estiverem os santos jamais ficam separados desse contexto de santidade. Especialmente quando são atingidos pelas adversidades é que assim eles imediatamente caminham em santa comunhão, admiração e solicitação da presença de amor, poder e graça para o andar.
         Você, meu caro amigo, faz parte desse exército sagrado?

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