sábado, 5 de outubro de 2013

O CERCO DA COMPAIXÃO DE DEUS



                         
Portanto, eis que cercarei o seu caminho com espinhos; e levantarei um muro contra ela, para que ela não ache as suas veredas!” (Oséias 2:6).
         Caro leitor, o que vemos nesse texto é mais do que uma história e profecia. É um verdadeiro conto do admirável, paciente e operante amor de Deus em favor do Seu povo. Oséias mostra a nação de Israel como uma mulher infiel ao seu marido, e essa infidelidade é chocante, pois mesmo tendo tanta prova do amor provedor e seguro de Deus, mesmo assim aquele povo deu as costas ao Senhor, e correu atrás de seus amantes – os ídolos.
         Amado leitor, essa história de amor é a mesma história de Deus em favor dos perdidos pecadores. Veja caro leitor como o amor do Senhor é atuante; veja o que Ele faz a fim de atrair os perdidos para Si; veja como Ele tem tudo em Suas mãos, para que homens e mulheres infiéis e ingratos não venham a perecer em suas jornadas insensatas e loucas, na busca pelo pecado! Veja caro amigo, como a iniciativa do homem, nunca é em direção a Deus, mas sempre tende a descer como água; sempre se afasta mais e mais rumo à perdição! Veja amigo o poderio desse amor, amor que nunca volta atrás; que nunca se esmorece; que jamais perde de vista aqueles por quem Ele se entregou na cruz.
         O que Ele faz em Sua compaixão? Ele não ataca os pecadores infiéis e ingratos com a força da Sua Ira justa; não, o trabalho operante do Redentor é salvar, e Seu modo de operar realça a grandeza da Sua graça e o poderio de Seu braço. O que Ele faz está bem destacado no texto: “...cercarei o seu caminho com espinhos...”. Esta é o método de atrair os pecadores por meio de sofrimentos: “...com espinhos...”. Ele tem feito isso com milhares de almas no decorrer dos anos; Ele as tem cercado com o esse cerco espinhoso. Homens e mulheres têm corrido na busca pelos prazeres, buscando no mundo o verdadeiro sentido de viver, sem, contudo perceberem na loucura do pecado, que estão dando as costas à fonte da bênção e da felicidade. Por essa o Senhor em grande amor e compaixão vem barrar essas almas com esses “espinhos” de angústias, perdas, sofrimentos e dores. São milhares que passam a conhecer a Cristo assim, quando veem que “espinhos” terríveis estão fincados em sua carne; quando percebem que devido a cegueira espiritual caíram nesses lugares perigosos e que agora estão sofrendo. Meu caro leitor, está você assim? Habita você no meio das dores e do sofrimento? Muitas coisas você não está compreendendo? Parece que não há respostas aqui e que perdeu a esperança? Veja, o Senhor está perto! Foi Ele quem fez isso e o fez por misericórdia!
         Nessa arte de amor eternal pelos perdidos, o Senhor não somente aparece como um lavrador, mas também como um construtor: “e levantarei um muro contra ela...”. Assim o Senhor fecha o cerco, pois não há mais esperança, pois quando ele levanta esse “muro”, Ele o faz de modo que é impossível escalá-lo. É assim que Senhor opera para impedir que homens e mulheres vão adiante e percam qualquer esperança neste vida transitória. Ele levanta um muro para que seus planos financeiros não deem certo; para que suas ambições caiam por terra. Ele levanta o muro do desespero, para que ao olhar adiante homens e mulheres percam a esperança no próprio homem; para que não enxerguem nenhum horizonte. Ele faz isso para que pecadores possam olhar para cima; para que nada mais desta vida tenha qualquer valor.
         Enfim, qual a razão disso tudo? “...não ache as suas veredas”. Ó amigo, nossos caminhos são de destruição! Mesmo aqueles que parecem ser tão belos e tão aprazíveis aos nossos olhos. O fato é que não podemos ver o que só Deus vê. Ele quer impedir que você caia no abismo; que a morte venha e ceifa eternamente sua alma; que a miséria eterna lhe golpeie para sempre.
         Então, volte agora e veja quem está fazendo tudo isso? Aquele que lhe amor; Aquele que na cruz se entregou por você, a fim de lhe salvar de seus pecados e fazer de você alguém que será Dele para sempre! Creia Nele agora de todo coração e com coração confesso.

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