quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O VERDADEIRO PECADOR (21)




“Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).  AS BÊNÇÃOS DA CONFISSÃO (quarta)
Tenho algo mais a falar a respeito do assunto da confissão. Quando o pecador chega a Cristo em genuína confissão, abrindo seu ser para o Senhor, nada escondendo, sendo transparente, tal pessoa vai se tornar um autêntico crente, porque a confissão despontada do coração de alguém que vai sinceramente a Cristo leva a isso. O crente é aquele que nada tem a encobrir perante os homens. Perdeu o medo. O crente não é aquele que vive se disfarçando de crente para impressionar as pessoas ao seu derredor. A confissão quando é verdadeira, faz com que a pessoa manifeste ser sempre o que ela é. Sua vida será uma carta aberta perante os homens, porque essa pessoa sabe que já fora descoberta por Deus, por isso não há mais qualquer razão para temer e esconder dos homens. Mais do que isso, o quando Deus salva o pecador, essa pessoa entra num relacionamento com Deus de filho para Pai. Ele passa a andar na luz; ele sempre vai perceber que não passa de ser um fraco, caído, e que depende da graça de Deus para viver momento após momento; vai sempre verificar que precisa da força de Deus para se manter de pé, por isso será alguém que continuamente carregará a confissão, porquanto andará com Deus.
 Acrescento também que tal pessoa verá o que o mundo ao seu derredor realmente é. Antes ele estava cegado e nada presenciava de qualquer perigo, mas agora consegue vê a deformidade deste mundo, a sujeira e a luta dos homens lhe empurrando a fim de ele venha a cair nos laços do diabo. Agora percebe que é maldito o homem que confia no homem. Ele vê que o caminho por onde anda é cheio de perigos, por isso vai continuamente orar em qualquer lugar e em quaisquer circunstâncias buscando a proteção de Deus, e também, sentindo sua fragilidade tal qual oe os homens. Perdeu o medo. O Cvelhinha há de estar no aprisco das ovelhas juntamente com outros irmãos em Cristo para ali buscar conforto e estímulo para continuar firme na jornada rumo ao lar celestial.
Vou mais longe ainda para mostrar-lhe as maravilhosas bênçãos advindas da  confissão que leva o pecador a receber a maravilhosa salvação dada por Cristo. A confissão tira do homem o medo dos homens. Pense bem, não é nessa situação que vivem as pessoas, sempre preocupadas com aquilo que vão pensar delas, ou daquilo que vão falar delas, ou mesmo de alguma perseguição? Enquanto a alma não chega a Cristo pela fé, será sempre uma pessoa a preocupar-se muito com seu ambiente social. Ela teme ser rejeitada, criticada, ficar solitária, ser xingada e até mesmo expurgada do seu ambiente tão agradável. Mas, notemos bem o que o Senhor Jesus diz em Lucas 12: “Não penseis que vim trazer paz à terra, não vim trazer paz, mas sim divisão”. O que nosso Senhor está ensinando ali é visto exatamente no viver daquele que encontra pela fé o caminho da salvação e firmemente vai ao Salvador para achar Nele aquilo que tanto sua alma anelava achar. Doravante a pessoa se torna alvo de constante perseguição por parte dos homens. Eles como que puxam da espada para golpear aquela pessoa que agora possui nova vida. Mas, a confissão verdadeira leva a pessoa à não se intimidar perante as ameaças dos homens. Ele está pronto a confessar perante os homens. Não posso deixar de citar aqui aquilo que nosso Senhor fala: “Aquele que me confessar perante os homens, eu o confessarei perante meu Pai que está no céu”. Maravilhosa declaração recheada de promessa! Pois é quando o pecador encontra Cristo Jesus o Salvador, a luz da gloriosa salvação brilhará continuamente em seu ser, e ele estará pronto a confessar Cristo perante os homens. É o temor a Deus que faz o homem ser corajoso; é o temor a Deus que faz o homem fugir do mal; é o temor a Deus que leva o homem a brilhar neste mundo tão cheio de trevas do pecado. Posso citar aqui o exemplo de Paulo após a sua conversão. Toda aquela multidão que lhe cercava e lhe elogiava, passou a lhe odiar e perseguir a ponto de querer assassiná-lo.

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