quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A MINHA ESCOLHA


Bill McChesney

Antes da sua partida como missionário para a República do Congo (o Zaire, como era então chamado), ele escreveu um poema que ele intitulou "My Choice" (A minha escolha). Este seu poema não é uma obra-prima da literatura inglesa. Os grandes poetas podem zombar dele como burlesco, porém, ele foi a apresentação sublime de uma alma centrada em Cristo. Nele, Bill descreve o conforto em que gostaria de viver, para então baixar a cabeça de vergonha, lembrando tudo o que Cristo fez por ele.



Bill McChesney nasceu neste dia, 21 de julho de 1936 e faleceria em 25 de novembro de 1964, com apenas 28 anos! Todos que o conheciam chamavam-lhe "Bill Sorridente", e a palavra que melhor o descrevia era "exuberante". Foi um missionário norte-americano na Worldwide Evangelical Crusade (Cruzada Evangélica Mundial) que foi assassinado na revolta do Congo de 1964.



Ele escreveu o seguinte poema antes de iniciar a sua viagem para aquela grande nação africana:

A minha escolha

Quero o pequeno almoço às oito horas,

Com presunto e ovos, servido em baixela de prata;

Um suculento bife grelhado, saboreado à uma

E jantar de novo quando o dia acabar.



Quero uma casa ultramoderna

Com um telefone em cada aposento

Também tapetes suaves sobre os pavimentos

E as portas adornadas com lindos reposteiros.



Uma casa confortável de coisas encantadoras

Como poltronas com colchões

E, então, comprarei uma boa televisão

Naturalmente para vê-la com muito cuidado.



O vestuário tem de ser da melhor qualidade

Com fatos, camisas e sapatos da última moda

Roupa veraniça para o calor

por que não deverão os Cristãos ter o melhor?



Então, o Mestre escuto

Com uma voz clara, segura,

Ordena-me, “Vem e segue-Me,

Ao humilde Homem da Galileia.



As aves do céu têm ninhos

E as raposas têm covis

Cama não te posso oferecer

Tampouco Eu tenho onde reclinar a cabeça.”



Cheio de vergonha comecei a chorar

Como posso eu repelir com desdém o Crucificado

Como posso eu esquecer o caminho que Ele seguiu

As noites sem somo que Ele por mim passou?



Quarenta dias esteve em jejum

Para sozinho no deserto a tentação vencer

Rejeitado e humilhado Ele perseverou

Até que o véu do templo se rasgou.



Varão de dores e de sofrimento

Sem amigos de quem recebesse alento

Golpeado por Deus e abatido

Por nós maltratado e ferido.



Sim, o rasto de Seus passos seguirei,

E, com todo o meu coração Lhe agradarei,

Desde agora e pela eternidade

Toda a minha vida será Dele.



Se Ele é Deus e por mim morreu,

Nenhum sacrifício pode ser grande demais

Para mim, homem mortal, para que eu o faça;

Tudo vou fazer por amor de Jesus.



Sim, vou trilhar o caminho que Ele trilhou;

Nenhum outro caminho ao meu Deus agradará;

Assim, de ora avante, a minha escolha esta será,

A minha escolha para sempre será!

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