“”Porque foi subindo
como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem
formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o
desejássemos”. (SAÍAS 53:2)
DESPREZO NA
APRESENTAÇÃO SOCIAL. Verso 3
Conheçamos nosso Salvador, somente assim
poderemos escapar das pervertidas investidas de satanás neste, a fim de
apresentar a todos o Seu Cristo. O que vemos no texto são os argumentos que
comprovam que Ele em nada é igual àquilo tão apresentável e aceitável neste
mundo. No texto vemos que Ele foi “Desprezado e rejeitado”. Hoje veremos a
experiência do Senhor num corpo que carregava os efeitos do pecado do Seu povo.
Nosso Senhor tinha uma natureza santa num corpo mortal. Ali estava Aquele que
jamais conheceu o pecado, mas que bebia aqui o cálice amargo que Seu povo teria
de beber; aquele que em nada tinha culpa, mas que carregava em Seu corpo as
culpas do Seu povo.
Nosso Senhor tinha uma natureza santa
num corpo tomado pelos poderes da morte. Ele tinha sede, fome e tudo isso Ele
experimentou. Ele sentia dores e todas as angústias que uma alma aqui sente,
porque veio enfrentar os horrores enfrentados pelo Seu povo aqui. Ele
simplesmente se atirou aqui para a aventura do aprendizado, mas tomou o Pai
para lhe ensinar e submeteu-Se a Ele, sendo um Filho obediente. Assim Ele
aprendeu obediência naquilo que sofreu. Ele não aprendeu obediência porque
errou, mas sim porque sofreu. Deixou ser marcado pelo sofrimento em função de
Sua submissão e obediência ao Pai e não porque foi um rebelde arrependido. Os
crentes aprendem obediência, porque antes foram rebeldes; sofrem aqui porque
foram culpados na queda e lutam por santidade devido ao fato que carregam uma
natureza pecaminosa. Mas não é o caso do Senhor, porquanto não era culpado do
pecado e tudo o que aqui fez foi para mostrar Sua real submissão ao Pai, a fim
de ser Ele mesmo o perfeito Cordeiro que seria ali na cruz imolado pelo Pai,
para tornar assim o Substituto do Seu povo.
Notemos mais acerca desse Salvador que
foi objeto de desprezo. Ele não foi um mártir, mas sim o Salvador. Um mártir é
visto pelo mundo como um herói, para ter sua memória gravada na história. Nosso
Senhor veio sofrer no meio de uma sociedade corrompida: “Como um de quem os
homens escondem o rosto...”. O mundo admira e promove aquilo que vem do mundo;
o mundo cria uma imagem supersticiosa acerca de alguns heróis, especialmente
quando eles promovem algum bem que interessa ao mundo. O mundo exalta os
homens, porque os homens beneficiam o mundo em algum aspecto. Mas não é o caso
do Salvador que foi objeto de desprezo. Não somente tinha Ele uma aparência
desagradável, como também Seus atos aqui não tinham em vista melhorar o mundo.
Os heróis mundanos se erguem para lutar contra determinados políticos, ou
contra injustiças sociais e alguns dão suas próprias vidas. Mas o Salvador
vindo do céu em tudo marcou Sua vida e obras com aquilo que trouxe dos princípios
eternos. Tudo Ele fazia movido por compaixão de um Deus compassivo; Ele via as
almas como ovelhas sem pastor, levadas pelo redemoinho deste mundo, dominadas
pelos poderes das trevas e que caminhavam para a destruição.
Os homens escondiam o rosto Dele, não
por causa da aparência, mas porque odiavam Sua vida santa e viam que Suas obras
tinham contato com o céu. Seu viver foi marcado pela verdade e nesse caminhar
sempre mostrou o quanto odiava a iniquidade, mas amava a justiça. Os homens
sempre odeiam o Senhor e vão odiá-Lo até mesmo no inferno. Somente os salvos,
porque foram humilhados e trazidos à verdade podem amar o Salvador, objeto de
desprezo e provam isso vivendo em santidade para a glória e louvor Dele.
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